Vamos chegar lá.... é uma luta tão desigual.....
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Por toda a UE, ainda há inúmeros produtos cosméticos que são testados em animais. Quer seja por pertencerem a empresas mãe que o fazem, quer seja porque, para venderem na China, têm de submeter os seus produtos a testes em animais realizados nesse país.
No final de Maio do ano passado, a
Cruelty Free International e a The Body Shop criaram a petição Forever Against Animal Testing que tem como objectivo acabar com os testes de produtos de cosmética em animais, de uma vez por todas, em todo o mundo.
Fundada em 1898, pela escritora e sufragista irlandesa Frances Power Cobbe, a Cruelty Free International é pioneira na luta pelo fim da vivissecção, com investigações que expõem a realidade do sofrimento dos animais nos laboratórios, envolvendo-se em batalhas legais de grande perfil, recorrendo à ciência para encontrar alternativas aos testes em animais e apoiando empresas e marcas que sejam cruelty free. Esteve envolvida, por exemplo, na abolição dos testes de cosméticos em animais na União Europeia, em 2013, depois de 20 anos de campanhas.
Mas a verdade é que, por toda a UE, ainda há inúmeros produtos cosméticos que são testados em animais. Quer seja por pertencerem a empresas mãe que o fazem, quer seja porque, para venderem na China, têm de submeter os seus produtos a testes em animais realizados nesse país. Assim, as companhias podem dizer, nos seus sites, que não testam os seus ingredientes ou produtos finais em animais, com a excepção de quando são requeridas pela lei do país onde querem vender.
Mesmo que estes testes sejam independentes dos laboratórios das marcas, estas vão escolher sempre o lucro, não é porque “adoram os fãs e nunca querem excluí-los em qualquer parte” que continuam a vender em países como a China.
Assim, apesar da disponibilidade de testes aprovados não realizados em animais (como análises simuladas em computadores recorrendo a dados existentes, tecidos criados em laboratórios a partir de células humanas ou testes em pessoas) e da existência de ingredientes seguros para uso humano, 80% dos países ainda permitem testes em animais.
A petição, que alcançou 8 milhões de assinaturas, conseguidas em 15 meses, foi apresentada na sede das Nações Unidas, em Nova Iorque, no passado dia 4 de Outubro (data que assinala o Dia do Animal) e pede aos países membros para que se chegue à formalização de um acordo global, como parte dos seus Objectivos de Desenvolvimento Sustentável para 2030 (ODS 12: Produção e Consumo Sustentáveis).
Lise Kingo, CEO e Directora Executiva da UN Global Compact diz que “esta iniciativa mostra o potencial que as marcas têm para envolver e mobilizar os consumidores em escala em apoio aos ODS, e como, ao combinar a inovação nos negócios, possibilitando políticas e o poder do consumidor, é possível obter uma mudança real. Os ODS são do interesse de todos e estamos ansiosos para trabalhar com a The Body Shop para construir e partilhar conhecimento e insights do sector sobre como aproveitar os consumidores e impulsionar acções colectivas em apoio a padrões de produção e consumo mais responsáveis.”
FONTE: shifter.sapo
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Por toda a UE, ainda há inúmeros produtos cosméticos que são testados em animais. Quer seja por pertencerem a empresas mãe que o fazem, quer seja porque, para venderem na China, têm de submeter os seus produtos a testes em animais realizados nesse país.
No final de Maio do ano passado, a
Cruelty Free International e a The Body Shop criaram a petição Forever Against Animal Testing que tem como objectivo acabar com os testes de produtos de cosmética em animais, de uma vez por todas, em todo o mundo.
Fundada em 1898, pela escritora e sufragista irlandesa Frances Power Cobbe, a Cruelty Free International é pioneira na luta pelo fim da vivissecção, com investigações que expõem a realidade do sofrimento dos animais nos laboratórios, envolvendo-se em batalhas legais de grande perfil, recorrendo à ciência para encontrar alternativas aos testes em animais e apoiando empresas e marcas que sejam cruelty free. Esteve envolvida, por exemplo, na abolição dos testes de cosméticos em animais na União Europeia, em 2013, depois de 20 anos de campanhas.
Mas a verdade é que, por toda a UE, ainda há inúmeros produtos cosméticos que são testados em animais. Quer seja por pertencerem a empresas mãe que o fazem, quer seja porque, para venderem na China, têm de submeter os seus produtos a testes em animais realizados nesse país. Assim, as companhias podem dizer, nos seus sites, que não testam os seus ingredientes ou produtos finais em animais, com a excepção de quando são requeridas pela lei do país onde querem vender.
Mesmo que estes testes sejam independentes dos laboratórios das marcas, estas vão escolher sempre o lucro, não é porque “adoram os fãs e nunca querem excluí-los em qualquer parte” que continuam a vender em países como a China.
Assim, apesar da disponibilidade de testes aprovados não realizados em animais (como análises simuladas em computadores recorrendo a dados existentes, tecidos criados em laboratórios a partir de células humanas ou testes em pessoas) e da existência de ingredientes seguros para uso humano, 80% dos países ainda permitem testes em animais.
A petição, que alcançou 8 milhões de assinaturas, conseguidas em 15 meses, foi apresentada na sede das Nações Unidas, em Nova Iorque, no passado dia 4 de Outubro (data que assinala o Dia do Animal) e pede aos países membros para que se chegue à formalização de um acordo global, como parte dos seus Objectivos de Desenvolvimento Sustentável para 2030 (ODS 12: Produção e Consumo Sustentáveis).
Lise Kingo, CEO e Directora Executiva da UN Global Compact diz que “esta iniciativa mostra o potencial que as marcas têm para envolver e mobilizar os consumidores em escala em apoio aos ODS, e como, ao combinar a inovação nos negócios, possibilitando políticas e o poder do consumidor, é possível obter uma mudança real. Os ODS são do interesse de todos e estamos ansiosos para trabalhar com a The Body Shop para construir e partilhar conhecimento e insights do sector sobre como aproveitar os consumidores e impulsionar acções colectivas em apoio a padrões de produção e consumo mais responsáveis.”
FONTE: shifter.sapo
Já está mais do que na hora das empresas se unirem e trocar informações do que fazer os mesmos testes nos coelhos, macacos. Afinal a dor deles tem que ser vista. Basta de sofrimento, humanos
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