Na prática, metade das espécies vegetais e animais da Terra já desapareceram
Como se sabe, a saúde da humanidade depende da saúde do planeta. Então vamos começar este artigo perguntando! Como estará o planeta terra em 2100? As pessoas estarão mais felizes? O que dizer, dos demais seres vivos?
A imensa população humana, estabilizada entre dez ou onze bilhões de pessoas ocupando toda a
superfície habitável do planeta! A dessalinização da água do mar será senso comum em meio a sociedade humana?
As regiões áridas foram transformadas e cobertas de verde pela vegetação nativa ou exótica? A produção de alimentos por hectares será imensamente maior do que era no ano de 2000!
Mais de cinquenta mil espécies de plantas comestíveis estarão sendo cultivadas, enquanto a engenharia genética foi usada para aumentar consideravelmente a produtividades das espécies tradicionais.
Uma civilização técnico-científica surgiu a partir do caldeirão de conflitos étnico-sociais, que, no entanto, continua a borbulhar. Os indivíduos do ano de 2100 são mais bem alimentados e educados que as pessoas do ano de 2000.
As guerras são raras e o terrorismo diminuiu substancialmente, porém o mundo continua tenso, e ainda perturbado pelas contradições angustiantes da natureza humana.
A humanidade está envelhecendo rapidamente, pois em 2100 a medicina conseguiu eliminar a maioria das doenças, incluindo as causadas por heranças genéticas.
A longevidade aumentou e muitas pessoas já conseguem chegar aos cem, cento e dez, cento e vinte anos de idade. Houve com isso uma homogeneização genética da população humana mundial através da miscigenação, tendência visibilizada já no ano de 2000.
Existe grande variedade genética nas populações locais, porém, menor quantidade entre as populações do século anterior. As espécies biológicas estão ficando mais indistintas a cada geração, contudo nenhuma dessas mudanças teve qualquer efeito sobre a natureza humana.
Por mais sofisticadas que sejam nossas ciências e nossas tecnologias, por mais avançada que sejam nossas culturas, por mais poderosos que sejam nossos robôs, o Homo sapiens continua a ser no ano 2100 praticamente a mesma espécie biológica dos séculos anteriores.
E é exatamente aí que está a nossa força e também a nossa fraqueza. Ao contrário das outras espécies, o homo sapiens, pode contar com um laço de realimentação muito poderoso, capaz de superar todos os outros, a renúncia voluntária.
Contudo, em 2100 a natureza está sofrendo terrivelmente, as florestas de fronteiras desapareceram, espécies autóctones e nativas da Amazônia, do Congo, da Nova Guiné... foram totalmente destruídas e com elas a maior parte dos refúgios de biodiversidade, os recifes de corais, rios e demais habitat aquáticos estão seriamente comprometidos.
Na prática metade das espécies vegetais e animais da Terra já desapareceram. Apenas alguns fragmentos de ecossistemas nativos persistem como relíquias aqui e ali, guardados por governos e proprietários particulares suficientemente ricos para protegê-los da maré humana que inundou o planeta.
O tráfego cosmopolita de organismos alienígenas misturaram de forma irreversível todas as faunas e floras do planeta. Viajar pelo mundo mantendo a mesma latitude é encontrar em qualquer parte a mesma variedade de vida, estas espécies compõem um exército de companheiros de viagem que melhor se adaptam aos nossos sistemas comerciais de transporte e aos habitats simplificados que criamos.
Uma população humana mais velha e mais sábia compreenderá tarde demais, que a Terra se tornou um lugar mais pobre do que em 2000, e que não há retorno possível.
Este será o cenário no mundo em 2100? Ou seria a era da solidão? O testamento que deixaríamos a este mundo poderia então ser escrito mais ou menos assim: Nós vos deixaremos as selvas sintéticas e algumas árvores raquíticas onde outrora existiu a prodigiosa floresta Amazônica, Congo, Guiné... juntamente com pequenas ilhas de vegetação nativa que não chegamos a destruir totalmente.
Vosso desafio será criar novas formas de vida, plantas e animais por engenharia genética, e de alguma forma integrá-las em ecossistemas artificiais autos sustentáveis. Compreendemos que talvez isto se revele impossível.
Estamos certos de que para alguns de vós, a simples ideia de fazer algo semelhante causará repugnância. Desejamos-lhes boa sorte. Se conseguirem sucesso, lamentamos que vossa obra jamais possa ser tão satisfatória quanto à criação original. E verá quão maravilhoso costumava ser o nosso mundo.
Como se sabe, a saúde da humanidade depende da saúde do planeta. Então vamos começar este artigo perguntando! Como estará o planeta terra em 2100? As pessoas estarão mais felizes? O que dizer, dos demais seres vivos?
A imensa população humana, estabilizada entre dez ou onze bilhões de pessoas ocupando toda a
superfície habitável do planeta! A dessalinização da água do mar será senso comum em meio a sociedade humana?
As regiões áridas foram transformadas e cobertas de verde pela vegetação nativa ou exótica? A produção de alimentos por hectares será imensamente maior do que era no ano de 2000!
Mais de cinquenta mil espécies de plantas comestíveis estarão sendo cultivadas, enquanto a engenharia genética foi usada para aumentar consideravelmente a produtividades das espécies tradicionais.
"A longevidade aumentou e muitas pessoas já conseguem chegar aos cem, cento e dez, cento e vinte anos de idade"
Uma civilização técnico-científica surgiu a partir do caldeirão de conflitos étnico-sociais, que, no entanto, continua a borbulhar. Os indivíduos do ano de 2100 são mais bem alimentados e educados que as pessoas do ano de 2000.
As guerras são raras e o terrorismo diminuiu substancialmente, porém o mundo continua tenso, e ainda perturbado pelas contradições angustiantes da natureza humana.
A humanidade está envelhecendo rapidamente, pois em 2100 a medicina conseguiu eliminar a maioria das doenças, incluindo as causadas por heranças genéticas.
A longevidade aumentou e muitas pessoas já conseguem chegar aos cem, cento e dez, cento e vinte anos de idade. Houve com isso uma homogeneização genética da população humana mundial através da miscigenação, tendência visibilizada já no ano de 2000.
Existe grande variedade genética nas populações locais, porém, menor quantidade entre as populações do século anterior. As espécies biológicas estão ficando mais indistintas a cada geração, contudo nenhuma dessas mudanças teve qualquer efeito sobre a natureza humana.
Por mais sofisticadas que sejam nossas ciências e nossas tecnologias, por mais avançada que sejam nossas culturas, por mais poderosos que sejam nossos robôs, o Homo sapiens continua a ser no ano 2100 praticamente a mesma espécie biológica dos séculos anteriores.
E é exatamente aí que está a nossa força e também a nossa fraqueza. Ao contrário das outras espécies, o homo sapiens, pode contar com um laço de realimentação muito poderoso, capaz de superar todos os outros, a renúncia voluntária.
Contudo, em 2100 a natureza está sofrendo terrivelmente, as florestas de fronteiras desapareceram, espécies autóctones e nativas da Amazônia, do Congo, da Nova Guiné... foram totalmente destruídas e com elas a maior parte dos refúgios de biodiversidade, os recifes de corais, rios e demais habitat aquáticos estão seriamente comprometidos.
Na prática metade das espécies vegetais e animais da Terra já desapareceram. Apenas alguns fragmentos de ecossistemas nativos persistem como relíquias aqui e ali, guardados por governos e proprietários particulares suficientemente ricos para protegê-los da maré humana que inundou o planeta.
O tráfego cosmopolita de organismos alienígenas misturaram de forma irreversível todas as faunas e floras do planeta. Viajar pelo mundo mantendo a mesma latitude é encontrar em qualquer parte a mesma variedade de vida, estas espécies compõem um exército de companheiros de viagem que melhor se adaptam aos nossos sistemas comerciais de transporte e aos habitats simplificados que criamos.
Uma população humana mais velha e mais sábia compreenderá tarde demais, que a Terra se tornou um lugar mais pobre do que em 2000, e que não há retorno possível.
Este será o cenário no mundo em 2100? Ou seria a era da solidão? O testamento que deixaríamos a este mundo poderia então ser escrito mais ou menos assim: Nós vos deixaremos as selvas sintéticas e algumas árvores raquíticas onde outrora existiu a prodigiosa floresta Amazônica, Congo, Guiné... juntamente com pequenas ilhas de vegetação nativa que não chegamos a destruir totalmente.
Vosso desafio será criar novas formas de vida, plantas e animais por engenharia genética, e de alguma forma integrá-las em ecossistemas artificiais autos sustentáveis. Compreendemos que talvez isto se revele impossível.
Estamos certos de que para alguns de vós, a simples ideia de fazer algo semelhante causará repugnância. Desejamos-lhes boa sorte. Se conseguirem sucesso, lamentamos que vossa obra jamais possa ser tão satisfatória quanto à criação original. E verá quão maravilhoso costumava ser o nosso mundo.
FONTE: midianews
Não aguardo boas expectativas para o futuro desse planeta, à não ser que inventem uma vacina anti idiotas.
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