Quem puder dar uma força, não deixe de fazê-lo. A gente que está na reta de prestar contas no céu ou no inferno, só nos preocupamos com os bichos que vamos deixar....
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Dona Maria, como ficou ironicamente conhecida a dona de casa Benedita Ribeiro de Moraes, 77 anos, faleceu na madrugada do último domingo e deixou mais de 30 cachorros e pelo menos 15
gatos sem cuidados na casa mais que precária onde morava, no bairro Montanhão, em São Bernardo.
Agora, família e protetoras buscam doar os animais até dia 15 de setembro, quando serão recolhidos pelo CCZ (Centro de Controle de Zoonoses) de São Bernardo. A matilha de dona Maria foi se formando ao longo dos anos porque a senhora se apiedava dos bichos que era abandonados à beira da estrada em frente à sua casa. Começou a alimentá-los e foram ficando e tendo filhotes. Atualmente, uma cadelinha acabou de dar cria e outra espera mais alguns cachorrinhos.
Mas a idosa já vivia em um barraco precário, o que não melhorou pela presença de tantos animais. No último fim de semana, Benedita foi internada com água nos pulmões e não resistiu. “Fui vê-la internada, ela sabia que não ia voltar para casa e só pediu uma coisa: que a gente continuasse a cuidar dos bichos”, conta a costureira Leda Rejane Medeiros do Nascimento, 47, auto proclamada protetora dos animais que vinha ajudando a idosa há quase um ano.
Durante os últimos dias, Leda, assim como outras que ajudavam dona Maria, vem mobilizando as pessoas pelas redes sociais em busca de pessoas dispostas a adotar cães e gatos ou ao menos lares temporários para eles. Mas a tarefa não é fácil. “Nem todos (animais) podemos colocar para doação. Alguns estão doentes, precisam de tratamento, outros são muito velhos e as pessoas normalmente não adotam. E aqueles aptos a adoção têm que ser castrados antes e isso demora um pouco”, afirma Leda. Os cães estão sendo castrados e vacinados contra raiva pelo CCZ de São Bernardo, gratuitamente.
Por enquanto, Leda, um dos três filhos adotivos de dona Maria, Luís Carlos Cunha, 57, e sua mulher conseguem alimentar os animais por meio de doações, mas nem sempre é o bastante. “Um moço doou 450 quilos de ração, que não duraram três meses. Quase 40 cachorros, nem tem como. Recentemente comprei 13 pacotes de ração, R$ 45 cada”, conta Leda. “Eles precisam de um lugar melhor. Eram a vida da minha mãe”, diz Cunha.
Hoje, 14 cachorros de pequeno porte de dona Maria estarão disponíveis para adoção em uma feira no Centro de São Bernardo, na EE (Escola Estadual) Maria Iracema Munhoz, na Rua Marechal Rondon. Todos já estão castrados e vacinados.
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Dona Maria, como ficou ironicamente conhecida a dona de casa Benedita Ribeiro de Moraes, 77 anos, faleceu na madrugada do último domingo e deixou mais de 30 cachorros e pelo menos 15
gatos sem cuidados na casa mais que precária onde morava, no bairro Montanhão, em São Bernardo.
Agora, família e protetoras buscam doar os animais até dia 15 de setembro, quando serão recolhidos pelo CCZ (Centro de Controle de Zoonoses) de São Bernardo. A matilha de dona Maria foi se formando ao longo dos anos porque a senhora se apiedava dos bichos que era abandonados à beira da estrada em frente à sua casa. Começou a alimentá-los e foram ficando e tendo filhotes. Atualmente, uma cadelinha acabou de dar cria e outra espera mais alguns cachorrinhos.
Mas a idosa já vivia em um barraco precário, o que não melhorou pela presença de tantos animais. No último fim de semana, Benedita foi internada com água nos pulmões e não resistiu. “Fui vê-la internada, ela sabia que não ia voltar para casa e só pediu uma coisa: que a gente continuasse a cuidar dos bichos”, conta a costureira Leda Rejane Medeiros do Nascimento, 47, auto proclamada protetora dos animais que vinha ajudando a idosa há quase um ano.
Durante os últimos dias, Leda, assim como outras que ajudavam dona Maria, vem mobilizando as pessoas pelas redes sociais em busca de pessoas dispostas a adotar cães e gatos ou ao menos lares temporários para eles. Mas a tarefa não é fácil. “Nem todos (animais) podemos colocar para doação. Alguns estão doentes, precisam de tratamento, outros são muito velhos e as pessoas normalmente não adotam. E aqueles aptos a adoção têm que ser castrados antes e isso demora um pouco”, afirma Leda. Os cães estão sendo castrados e vacinados contra raiva pelo CCZ de São Bernardo, gratuitamente.
Por enquanto, Leda, um dos três filhos adotivos de dona Maria, Luís Carlos Cunha, 57, e sua mulher conseguem alimentar os animais por meio de doações, mas nem sempre é o bastante. “Um moço doou 450 quilos de ração, que não duraram três meses. Quase 40 cachorros, nem tem como. Recentemente comprei 13 pacotes de ração, R$ 45 cada”, conta Leda. “Eles precisam de um lugar melhor. Eram a vida da minha mãe”, diz Cunha.
Hoje, 14 cachorros de pequeno porte de dona Maria estarão disponíveis para adoção em uma feira no Centro de São Bernardo, na EE (Escola Estadual) Maria Iracema Munhoz, na Rua Marechal Rondon. Todos já estão castrados e vacinados.
FONTE: dgabc
Esse é meu maior medo. Não somos highlander, o guerreiro imortal! Além de uma vida difícil, ainda deixamos, involuntariamente, os bichinhos pra trás.
ResponderExcluirDona Marta era uma senhora de noventa anos e que ainda, apesar da saúde fragilizada, recolhia e cuidava de animais em Itanhaém. Depois levava-os para a ONG onde eram castrados e doados. Mês passado, tomou uma queda, quebrou a bacia e no hospital adquiriu uma infecção. Só deu o último suspiro e descansou, quando sua colega, uma jovem e maravilhosa transexual disse: "fica tranquila, seus seis cães que sobraram estão comigo e só vou doar para quem merecer". E, finalmente, dona Marta fechou os olhos.
Se ninguém fizer isso por mim, vou ficar assombrando.