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7/07/2018

Bezerra foge de matadouro e sobrevive por quase um ano na floresta com a ajuda de veado

Olha que história linda....
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A compaixão entre os animais existe, e rendeu à pequena vaca Bonnie muitos anos de vida tranquila, cheia de amor e carinho

Bonnie, uma filhote de vaca, escapou de um matadouro no norte de Nova York, nos Estados Unidos. Todos os moradores da região foram alertados sobre a fuga do animal, mas por quase um ano ela sequer foi avistada – viva ou morta.

Como o inverno naquela parte do estado é extremamente rigoroso e ela estava, em teoria, sozinha na floresta, as pessoas logo ficaram maravilhadas com o instinto de sobrevivência da jovem vaca.

Curiosos para descobrir como Bonnie fazia para se virar sozinha em situação tão adversa e, principalmente, ansiando por capturar o animal, alguns caçadores resolveram instalar câmeras na floresta. Foi então que eles viram que a pequena vaca não estava sozinha. Ela tinha, na realidade, sido “adotada” por uma família de veados, que cuidavam dela como se fosse da mesma espécie.

Becky Bartels, apaixonada por animais e dona da propriedade em que Bonnie se localizava, logo se preocupou com aquela situação. Apesar de achar comovente a compaixão observada, ela ficou também receosa porque sabia que aquilo não perduraria.

Por mais que a filhotinha estivesse se encaixando, a princípio, com os outros animais, algumas questões (como a capacidade de aguentar o frio da floresta cheia de neve) poderiam se tornar um impeditivo não apenas para que ela continuasse fazendo parte daquela família, mas até mesmo um perigo para sua sobrevivência.

Durante todo o inverno, todos os dias, Bartels caminhava pela neve, puxando um trenó, e carregava alimentos e roupas de cama para Bonnie que, a princípio, apenas observava de longe. Estava ainda muito traumatizada com todas as situações horríveis a que foi submetida em seus dias de cativeiro no matadouro e a figura humana a causava arrepios.

Eventualmente, a vaca acabou cedendo: seu coração amoleceu, e à medida em que Bartels tentava se aproximar do animal para salvá-lo, ele ia ficando mais próximo dela também. Bonnie aos poucos aprendeu que gostava muito de cumprimentar Bartels e, é claro, de ganhar carinhos e lanches.

A moça sabia, entretanto, que a sua própria ajuda também não duraria tanto tempo. Foi quando ela decidiu ligar para a organização sem fins lucrativos, a Farm Sanctuary – dedicada a resgatar e cuidar de animais de fazenda maltratados, negligenciados e abandonados, proporcionando-lhes uma casa de vida amorosa onde eles podem relaxar e não se preocupar em ser vistos como comida.

Uma equipe de resgate foi até a propriedade de Bartels e, depois de algumas tentativas, eles conseguiram fazer com que a pequena vaca fosse transferida para a sede da organização. Depois de oito meses na selva com seus amigos veados, Bonnie se adaptou bem ao seu novo lar: fez novos amigos e é regada por todo o cuidado e carinho que ela deseja e merece.

De um passado trágico – que reservava a ela apenas um futuro -, Bonnie, por seu próprio esforço e ajuda de pessoas que dedicam suas vidas para salvar animais, pode enfim experimentar a alegria de ser livre.

Casos como esse mostram que animais não são passivos, e jamais se adequam ou se conformam com o sofrimento vivido em fazendas e matadouros. E que a compaixão entre os animais não apenas existe, como é muito intensa e extensa.

FONTE: Anda

3 comentários:

  1. Eu não me conformo com a realidade de ver os animais serem assassinados e devorados pelos humanos. Vejo isso como um comportamento primitivo e bestial.

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  2. Eles são muito mais intuitivos e solidários do que podemos imaginar.

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