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7/06/2018

ANIMAIS EM TRABALHO: Altos e fortes, equinos ajudam a Polícia Militar na manutenção da segurança em grandes eventos


Sei que o uso de animais é uma exploração, mas, fico pensando se eles não estão melhor na cavalaria do que puxando carroças..... Temos tanto trabalho de conscientização pela frente...
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Animais da raça brasileiro de hipismo fazem parte do Regimento de Cavalaria Alferes Tiradentes; militares da Cavalaria de Belo Horizonte reforçam o policiamento na Expomontes.


Com grande inteligência e capacidade física, os animais sempre ajudaram seus tutores em diversas atividades diárias. Com dedicação e um treinamento correto, eles também contribuem na manutenção da segurança pública. Este é o caso de mais de 200 equinos da raça brasileiro de hipismo que fazem parte do policiamento do Regimento de Cavalaria Alferes Tiradentes da Polícia Militar (RCat).


Os animais são treinados para participarem do patrulhamento em grandes eventos, como partidas esportivas, shows e exposições. Os cavalos são altos, medem acima de 1,75 metro, e pesam até 800 quilos. Porte e vigor que se unem em prol do coletivo.


“Com a altura privilegiada, o militar montado a cavalo consegue ter uma visão ampla do que realmente está acontecendo e, assim, age com assertividade. A presença dos cavalos é preventiva e desfaz aglomerações de pessoas, além de ajudar no controle e movimento da população; um esforço que militares a pé teriam mais dificuldade. Os cavalos são dóceis e ficam sob o domínio dos cavaleiros”, explicou o tenente Carlos Alberto de Abreu Ferreira.

Os animais são lançados em turnos diários na capital mineira. Atualmente, 16 potros estão em desenvolvimento e farão parte das equipes de patrulhamento. O Regimento de Cavalaria Alferes Tiradentes é uma unidade pioneira da Polícia Militar e faz parte da criação da instituição, em 1775.

“Como os passos dos animais são lentos, a presença dos cavalos é impactante, gerando prevenção ao público presente, sendo capaz de controlar distúrbios civis que eventualmente ocorrem. Além do trabalho preventivo, fazemos abordagens quando é necessário. E quando precisamos conduzir algum suspeito para procedimento de flagrante, uma viatura da Polícia Militar é acionada para o deslocamento até a unidade da Polícia Civil”, detalhou o tenente.

Cerca de 240 militares fazem parte do Regimento de Cavalaria, incluindo equipe de veterinários. Os nomes de cada animal são escolhidos por uma comissão.

Treinamento frequente

A preparação de adestramento de um equino dura aproximadamente quatro anos, já que o animal começa a ser domado a partir do terceiro ano de idade. No entanto, os animais são capacitados diariamente para lidarem com barulhos e aglomeração de pessoas. Os militares que se tornam cavaleiros também passam por um curso específico.


“Os militares que chegam à unidade passam pelo curso de policiamento montado, em carga horária integral de três meses. Também, antes de cada lançamento no turno, os cavalos passam por várias experiências por mais ou menos duas horas. Eles vivenciam obstáculos, ambientes com sacolas, bandeiras e fogos; tudo para simular um ambiente diário de patrulhamento. O animal pode até assustar com um foguete, mas ele será sempre dominado, sem prejuízo a saúde dele, do cavaleiro e da população”, explicou o tenente Carlos Alberto.


Policiamento na Expomontes
O policiamento a cavalo tem chamado a atenção dos visitantes do parque de exposições em Montes Claros, durante a Expomontes. Cerca de quatro trios de equinos participam do policiamento, dentro e fora do parque, nos dias de evento. Os animais estão em estábulos e comem feno, capim tifton, sal mineral e ração própria para cavalos.


O engenheiro aeronáutico, José Luciano Saraiva, está na cidade à serviço e aproveitou para conhecer as atrações do evento. Ele fez questão registrar a foto com um dos animais que entrava no turno de serviço. “Esta é a primeira vez que venho à Expomontes. O policiamento com os cavalos me chamou a atenção e como eles são dóceis e acessíveis. Tive de tirar a foto para guardar de lembrança”, contou.


O empresário Ranolfo Rafael Mendes Souza também procurou saber mais sobre o policiamento com os cavalos. “A gente busca saber como é policiamento, como os cavalos se comportam porque chamam a atenção pelo tamanho. Esta participação dos animais no policiamento é interessante”, explicou.

FONTE: G1

Um comentário:

  1. Concordo, D. SHEILA, acho que animais estão em melhores condições trabalhando, sendo reconhecidos e até mesmo amados pelo seu trabalho, do que sendo explorados puxando carroças, participando de rodeios e vaquejadas ou sendo mortos para virar comida. Dos males, o menor, pelo menos não lhes falta rigorosa assistência médica, alimentação balanceada, abrigo, respeito ao horário de descanso e refazimento, de humanos que se importam com o bem estar deles, ainda que seja por interesse, óbvio. Esperar mais do que isso, seria desejar que estivessem livres em um Santuário,sem compromisso de horários e disciplinas e sem correr o risco de serem apedrejados em tumultos públicos ou alvejados por balas perdidas, além da condição mais ética, confortável e digna de ninguém montado neles, conduzindo para onde devem ir ou não.

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