Agora vejam o sacrifício e o tanto de trabalho para recuperar uma espécie que foi aniquilada pelos psicopatas da caça.....
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Novo censo do maior primata vivo do mundo mostra como tempo, dedicação e investimento em esforços de conservação podem salvar espécies em risco
A biodiversidade planetária tem sofrido ataques sem precedentes nos últimos anos, em grande medida associados a atividades humanas inconsequentes. Soluções para frear o declínio de espécies não ocorrem da noite para o dia, mas com tempo, dedicação e investimento é possível reverter a tendência negativa.
Exemplo disso vem do novo censo do gorila-das-montanhas (Gorilla beringei), maior primata vivo do mundo e listado como “criticamente ameaçado” devido à caça ilegal e perda de habitat. Os resultados da pesquisa revelam que o número de indivíduos da espécie aumentou para 604, de um total estimado de 480 em 2010, na região de Virunga Massif, onde vive a maioria dos gorilas-de-montanhas, em parques que abrangem a República Democrática do Congo, Uganda e Ruanda.
Tais números elevam a população selvagem global de gorilas-das-montanhas a um valor estimado de 1.004, considerando ainda dados relativos aos indivíduos do Parque Nacional Impenetrável de Bwindi, onde vive o restante da espécie.
O novo censo, realizado em 2016 e divulgado recentemente, foi realizado pela Greater Virunga Transboundary Collaboration e apoiado pelo Programa Internacional de Conservação dos Gorilas (IGCP – um programa de coalizão da Fauna & Flora International e o WWF), juntamente com outros parceiros.
O aumento dos gorilas das montanhas que habitam o Virunga Massif é atribuído à eficácia de políticas e estratégias de conservação, especialmente voltadas ao turismo, tratamentos veterinários constantes, aplicação intensiva da lei, projetos de conservação junto às comunidades que vivem nas proximidades desses parques nacionais e colaboração transfronteiriça entre governos, instituições e ONGs.
Além disso, esses resultados são um testemunho do incansável esforço dos rangers que diariamente protegem e monitoram os gorilas da montanha e seu habitat. A situação crítica desses animais virou tema do premiado documentário Virunga, que conta a história verídica dos guardas que arriscam a vida para proteger o parque nacional mais precioso da África e seus gorilas.
O censo atual representa a nona contagem da população de gorilas das montanhas de Virunga desde o início dos anos 70. Após mais de uma década de declínio documentado, a população de gorilas-das-montanhas da região atingiu uma baixa acentuada de 242 indivíduos em 1981, colocando o animal a um passo da extinção. Os censos realizados desde aquela época mostram um aumento consistente da população.
“A história do gorila da montanha mostra que investimentos financeiros e tempo são necessários para que a conservação aconteça, não há soluções da noite para o dia. Devemos estar lá para o longo prazo e aumentar os recursos disponíveis para a conservação se quisermos que espécies carismáticas como gorilas, rinocerontes, elefantes e tigres sobrevivam ”, disse a cientista Tara Stoinski, presidente do Fossey Fund, em comunicado da instituição.
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Novo censo do maior primata vivo do mundo mostra como tempo, dedicação e investimento em esforços de conservação podem salvar espécies em risco
A biodiversidade planetária tem sofrido ataques sem precedentes nos últimos anos, em grande medida associados a atividades humanas inconsequentes. Soluções para frear o declínio de espécies não ocorrem da noite para o dia, mas com tempo, dedicação e investimento é possível reverter a tendência negativa.
Exemplo disso vem do novo censo do gorila-das-montanhas (Gorilla beringei), maior primata vivo do mundo e listado como “criticamente ameaçado” devido à caça ilegal e perda de habitat. Os resultados da pesquisa revelam que o número de indivíduos da espécie aumentou para 604, de um total estimado de 480 em 2010, na região de Virunga Massif, onde vive a maioria dos gorilas-de-montanhas, em parques que abrangem a República Democrática do Congo, Uganda e Ruanda.
Tais números elevam a população selvagem global de gorilas-das-montanhas a um valor estimado de 1.004, considerando ainda dados relativos aos indivíduos do Parque Nacional Impenetrável de Bwindi, onde vive o restante da espécie.
O novo censo, realizado em 2016 e divulgado recentemente, foi realizado pela Greater Virunga Transboundary Collaboration e apoiado pelo Programa Internacional de Conservação dos Gorilas (IGCP – um programa de coalizão da Fauna & Flora International e o WWF), juntamente com outros parceiros.
O aumento dos gorilas das montanhas que habitam o Virunga Massif é atribuído à eficácia de políticas e estratégias de conservação, especialmente voltadas ao turismo, tratamentos veterinários constantes, aplicação intensiva da lei, projetos de conservação junto às comunidades que vivem nas proximidades desses parques nacionais e colaboração transfronteiriça entre governos, instituições e ONGs.
Além disso, esses resultados são um testemunho do incansável esforço dos rangers que diariamente protegem e monitoram os gorilas da montanha e seu habitat. A situação crítica desses animais virou tema do premiado documentário Virunga, que conta a história verídica dos guardas que arriscam a vida para proteger o parque nacional mais precioso da África e seus gorilas.
O censo atual representa a nona contagem da população de gorilas das montanhas de Virunga desde o início dos anos 70. Após mais de uma década de declínio documentado, a população de gorilas-das-montanhas da região atingiu uma baixa acentuada de 242 indivíduos em 1981, colocando o animal a um passo da extinção. Os censos realizados desde aquela época mostram um aumento consistente da população.
“A história do gorila da montanha mostra que investimentos financeiros e tempo são necessários para que a conservação aconteça, não há soluções da noite para o dia. Devemos estar lá para o longo prazo e aumentar os recursos disponíveis para a conservação se quisermos que espécies carismáticas como gorilas, rinocerontes, elefantes e tigres sobrevivam ”, disse a cientista Tara Stoinski, presidente do Fossey Fund, em comunicado da instituição.
FONTE: exame.abril
Infelizmente eu não sou uma pessoa poderosa, porque se fosse, pagaria fortunas a quem quisesse proteger os animais. E para cada caçador morto, haveria um prêmio.
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