Após 10 anos de funcionamento, o Abrigo Animais Carentes, localizado em Barramares, Vila Velha, anunciou o encerramento de suas atividades em 30 dias. O motivo é a suspeita de envenenamento dos animais acolhidos. A informação foi divulgada pelo grupo em sua página no Facebook.
Há indícios de que pelo menos sete cães possam ter morrido por suspeita de envenenamento. Segundo Ektor Almeida, veterinário do abrigo, os problemas com a vizinhança começaram neste ano e chegaram a ser noticiados pelo Gazeta Online. "Desde o início do ano, a vizinhança, devido ao barulho de mais de 200 cachorros latindo, sentiu-se incomodada com o abrigo. Jogaram pedras, arrebentaram o muro, roubaram 400 quilos de ração... São coisas que aconteciam com uma certa frequência, mas pararam por um tempo. No entanto, recentemente alguns animais amanheceram mortos", conta.
"Sou veterinário do local. Posso dizer que são casos que não tem explicação que não seja o envenenamento pois são animais sadios, que brincam e amanhecem mortos", completa.
O Animais Carentes abriga hoje cerca de 230 cães e 50 gatos. Ektor conta que compreende que os cães fazem barulho e que isso pode causar um estresse por parte dos vizinhos. Então, agora, o abrigo realiza uma campanha de adoção dos animais que podem parar nas ruas. "Estamos em campanha para a adoção dos bichos. Se as pessoas não adotarem e não tivermos uma relocação do abrigo, em 30 dias, a gente vai ter que deixar os animais na rua", ressalta.
"Mesmo nós, que gostamos de animais, sabemos que 230 latindo não é legal pra ninguém. Se começaram jogando pedras podem terminar jogando veneno porque o estresse faz com que as pessoas percam a razão", diz parte do comunicado feito no Facebook.
"Essa questão de pedra, muro, são perdas materiais que a gente administra. São animais que estão sob nossa responsabilidade. Quando eles começam a morrer, a gente se sente numa situação ruim. São animais castrados, saudáveis que não queremos devolver para a rua. Queremos dar uma moradia para eles", lamenta o veterinário.
Questionado se haveria alguma chance de continuar o trabalho em outro local, Ektor conta que atualmente é difícil dar continuidade ao trabalho após a tensão gerada. "Podemos continuar, é nosso trabalho, fazemos há mais de 10 anos. É difícil largar mão disso, mas do jeito que está é muito difícil continuar. Você chegar e encontrar um animal morto é de cortar o coração".
Apontando a possibilidade de conseguir um novo local, ele faz a ressalva. "O problema é conseguir um espaço que abrigue a todos e tenha uma boa logística. Poderíamos ir para o Xuri (bairro vizinho), mas a estrada para lá é muito ruim, o que impossibilita a logística de levar os animais, os alimentos etc".
Há indícios de que pelo menos sete cães possam ter morrido por suspeita de envenenamento. Segundo Ektor Almeida, veterinário do abrigo, os problemas com a vizinhança começaram neste ano e chegaram a ser noticiados pelo Gazeta Online. "Desde o início do ano, a vizinhança, devido ao barulho de mais de 200 cachorros latindo, sentiu-se incomodada com o abrigo. Jogaram pedras, arrebentaram o muro, roubaram 400 quilos de ração... São coisas que aconteciam com uma certa frequência, mas pararam por um tempo. No entanto, recentemente alguns animais amanheceram mortos", conta.
"Sou veterinário do local. Posso dizer que são casos que não tem explicação que não seja o envenenamento pois são animais sadios, que brincam e amanhecem mortos", completa.
O Animais Carentes abriga hoje cerca de 230 cães e 50 gatos. Ektor conta que compreende que os cães fazem barulho e que isso pode causar um estresse por parte dos vizinhos. Então, agora, o abrigo realiza uma campanha de adoção dos animais que podem parar nas ruas. "Estamos em campanha para a adoção dos bichos. Se as pessoas não adotarem e não tivermos uma relocação do abrigo, em 30 dias, a gente vai ter que deixar os animais na rua", ressalta.
"Mesmo nós, que gostamos de animais, sabemos que 230 latindo não é legal pra ninguém. Se começaram jogando pedras podem terminar jogando veneno porque o estresse faz com que as pessoas percam a razão", diz parte do comunicado feito no Facebook.
"Essa questão de pedra, muro, são perdas materiais que a gente administra. São animais que estão sob nossa responsabilidade. Quando eles começam a morrer, a gente se sente numa situação ruim. São animais castrados, saudáveis que não queremos devolver para a rua. Queremos dar uma moradia para eles", lamenta o veterinário.
Questionado se haveria alguma chance de continuar o trabalho em outro local, Ektor conta que atualmente é difícil dar continuidade ao trabalho após a tensão gerada. "Podemos continuar, é nosso trabalho, fazemos há mais de 10 anos. É difícil largar mão disso, mas do jeito que está é muito difícil continuar. Você chegar e encontrar um animal morto é de cortar o coração".
Apontando a possibilidade de conseguir um novo local, ele faz a ressalva. "O problema é conseguir um espaço que abrigue a todos e tenha uma boa logística. Poderíamos ir para o Xuri (bairro vizinho), mas a estrada para lá é muito ruim, o que impossibilita a logística de levar os animais, os alimentos etc".
Sei muito bem das dificuldades da proteção animal, mas ainda acho que o melhor local para abrigar animais é longe da população e com gente no local para tomar conta. É muito fácil encontrarmos problemas, mas super difícil conseguir compreensão e ajuda.
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