Homem suspeita que bicho do filho de 6 anos tenha sido alimentado com exagero por funcionário. Caso foi registrado como abuso de animais, previsto na lei de crimes ambientais.
Um empresário de 33 anos registrou um boletim de ocorrência nesta segunda-feira (4) por abuso de animais após o peixe de estimação da família quase morrer no quarto de um hotel em Ribeirão Preto (SP). Segundo o homem, que prefere não se identificar, a suspeita é que alguém tenha entrado no quarto, sem autorização, e colocado uma quantidade exagerada de ração no aquário.
O marido, a mulher e o filho de seis anos são de Fortaleza (CE) e se mudaram para Ribeirão Preto, onde há três meses estão hospedados em um hotel no Centro.
Ele afirma que buscou o filho na escola na sexta-feira (1º) e que os dois passaram o dia fora, pesquisando imóveis para alugar. Quando voltaram ao hotel, encontraram o animal estufado e boiando dentro do aquário, após ter consumido ração em excesso.
“Chegamos ao hotel, por volta das 15h, e vi várias bolinhas de ração no aquário. O certo seriam três grãos, mas tinha mais de 100 na água. Peguei o peixe, que já estava boiando, com uma peneira, coloquei em um copo com água e, na mesma hora, liguei para o serviço das camareiras”, diz.
Segundo o empresário, uma das camareiras chegou a ir ao quarto e disse que iria reportar o fato à gerência. O homem diz que tentou registrar uma reclamação no livro do hotel, mas não conseguiu.
“Não sabemos quem fez, mas fizeram isso de propósito e para matar. Fiquei muito revoltado”, diz.
A família alega que nenhum funcionário do hotel assumiu a responsabilidade, o que, para ela, torna evidente a falta de segurança com os pertences dos hóspedes. O boletim de ocorrência foi registrado como prática de abuso a animais, previsto no artigo 32 da Lei de Crimes Ambientais.
“Os policiais disseram que não houve crime. Eu disse à polícia: tem que matar uma pessoa para fazer o boletim? Quem fez isso com um peixe pode fazer qualquer coisa”, afirma.
O peixe foi levado a um médico veterinário e o dono foi orientado a deixar o animal sem alimentação por 24 horas. O bicho sobreviveu.
“‘Papai, o Nemo vai para o céu com o vovô?’. Quando meu filho disse isso segurando o choro, me chateou muito. Quero apenas que me digam o motivo de entrar no meu quarto, em um hotel cinco estrelas, sem autorização, e fazerem isso.”
Questionado pelo G1 sobre as providências que o hotel irá tomar quanto ao caso, a empresa informou que a família se encontra hospedada em um condomínio, que pertence ao grupo do hotel, e que está a disposição para contribuir com as investigações.
FONTE: G1
Um empresário de 33 anos registrou um boletim de ocorrência nesta segunda-feira (4) por abuso de animais após o peixe de estimação da família quase morrer no quarto de um hotel em Ribeirão Preto (SP). Segundo o homem, que prefere não se identificar, a suspeita é que alguém tenha entrado no quarto, sem autorização, e colocado uma quantidade exagerada de ração no aquário.
O marido, a mulher e o filho de seis anos são de Fortaleza (CE) e se mudaram para Ribeirão Preto, onde há três meses estão hospedados em um hotel no Centro.
Ele afirma que buscou o filho na escola na sexta-feira (1º) e que os dois passaram o dia fora, pesquisando imóveis para alugar. Quando voltaram ao hotel, encontraram o animal estufado e boiando dentro do aquário, após ter consumido ração em excesso.
“Chegamos ao hotel, por volta das 15h, e vi várias bolinhas de ração no aquário. O certo seriam três grãos, mas tinha mais de 100 na água. Peguei o peixe, que já estava boiando, com uma peneira, coloquei em um copo com água e, na mesma hora, liguei para o serviço das camareiras”, diz.
Segundo o empresário, uma das camareiras chegou a ir ao quarto e disse que iria reportar o fato à gerência. O homem diz que tentou registrar uma reclamação no livro do hotel, mas não conseguiu.
“Não sabemos quem fez, mas fizeram isso de propósito e para matar. Fiquei muito revoltado”, diz.
A família alega que nenhum funcionário do hotel assumiu a responsabilidade, o que, para ela, torna evidente a falta de segurança com os pertences dos hóspedes. O boletim de ocorrência foi registrado como prática de abuso a animais, previsto no artigo 32 da Lei de Crimes Ambientais.
“Os policiais disseram que não houve crime. Eu disse à polícia: tem que matar uma pessoa para fazer o boletim? Quem fez isso com um peixe pode fazer qualquer coisa”, afirma.
O peixe foi levado a um médico veterinário e o dono foi orientado a deixar o animal sem alimentação por 24 horas. O bicho sobreviveu.
“‘Papai, o Nemo vai para o céu com o vovô?’. Quando meu filho disse isso segurando o choro, me chateou muito. Quero apenas que me digam o motivo de entrar no meu quarto, em um hotel cinco estrelas, sem autorização, e fazerem isso.”
Questionado pelo G1 sobre as providências que o hotel irá tomar quanto ao caso, a empresa informou que a família se encontra hospedada em um condomínio, que pertence ao grupo do hotel, e que está a disposição para contribuir com as investigações.
O empresário fez certíssimo, tem que denunciar mesmo.
ResponderExcluirE tem que argumentar com a polícia que tentar matar um peixe, é crime sim.
Não é porque tem uma aparência diferente que a nossa (humana) que vale menos.