Que coisa bárbara, não? não sei porque humanos ainda usam animais em rituais religiosos.... Coisa macabra.....
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Sítio arqueológico no Peru reúne 140 crianças mortas há 550 anos
Um tesouro arqueológico encontrado no Peru revela um trágico episódio do passado. Sob as areias da praia de Huanchaquito, foram descobertos ao menos 140 corpos de crianças, sendo que a maioria tinha entre 8 e 12 anos quando morreram. Para os pesquisadores envolvidos na escavação, trata-se de um ritual de sacrifício ocorrido há 550 anos, o maior envolvendo crianças já relatado na História.
"Eu, para citar um, nunca esperava por isso", contou à “National Geographic” John Verano, arqueólogo da Universidade Tulane, em Nova Orleans, com 30 anos de trabalho de campo na região. "E não acho que qualquer outra pessoa esperaria".
Junto com as crianças, os arqueólogos encontraram os restos de ao menos 200 jovens lhamas, que aparentemente também fizeram parte do sacrifício. O sítio arqueológico está a poucos metros da praia, a cerca de um quilômetro de distância de Chan Chan, antiga capital administrativa da civilização Chimu, onde hoje está a cidade de Trujillo.
Apesar de menos conhecidos, os Chimu foram o segundo maior império pré-colombiano da América do Sul, se estendendo por cerca de mil quilômetros ao longo da costa do Pacífico, da atual fronteira do Peru com o Equador até a capital, Lima. A civilização era superada apenas pelos Incas, cujas forças derrotaram Chan Chan por volta de 1.475, pondo fim ao império Chimu.
Sacrifícios humanos eram comuns entre as grandes civilizações da América pré-colombiana, com relatos e vestígios arqueológicos indicando a existência do ritual religioso entre Astecas, Maias e Incas. Mas um sacrifício de crianças com a dimensão do descoberto entre os Chimu nunca havia sido relatado no continente. Nem no mundo.
CORAÇÕES REMOVIDOS EM RITUAL
Os primeiros corpos foram encontrados em 2011 e, quando as escavações foram concluídas, em 2016, mais de 140 crianças e 200 lhamas haviam sido descobertas. Restos de roupas e tecidos dataram o sítio arqueológico entre os anos 1.400 e 1.450. Tanto as crianças como as lhamas possuem marcas de deslocamento do esterno e de costelas. Provavelmente, as vítimas tiveram o peito aberto para a remoção do coração durante o ritual.
Os cortes no esterno não apresentam marcas de hesitação, são limpos e eficientes. Provavelmente, dizem os arqueólogos, foram feitos por pessoas treinadas. "É um ritual de matança", disse Verano. "E muito sistemático".
As crianças tinham idades entre 5 e 14 anos quando foram sacrificadas, sendo a maioria com idades entre 8 e 12 anos. Quase todos os corpos foram enterrados com o rosto virado para oeste, olhando para o mar. Enquanto as lhamas, todas com menos de 18 meses, foram enterradas viradas para oeste, em direção aos Andes.
Os corpos de três adultos foram encontrados perto das crianças e dos animais. Sinais de traumatismo na cabeça e a falta de bens funerários indicam que eles participaram do sacrifício e foram descartados após o ritual.
Para os pesquisadores, todas as crianças e lhamas foram mortas num evento único. Numa camada de lama seca encontrada no local do sacrifício estão pegadas de sandálias de adultos, cães, crianças descalças e jovens lhamas. Marcas profundas de patinagem sugerem que os animais foram forçados a chegar ao local.
Pela análise das pegadas, os arqueólogos reconstruíram como o ritual deve ter se desenrolado. O grupo de crianças e de lhamas foi conduzido para o local vindos do norte e do sul, se encontrando no centro da área, onde foram sacrificados e enterrados. Alguns corpos foram simplesmente abandonados na lama molhada pelo sangue.
O MAIOR SACRIFÍCIO DE CRIANÇAS JÁ DESCOBERTO
Até então, o maior sacrifício em massa de crianças das Américas foi descoberto no Templo Mayor, com 42 corpos encontrados, na capital Asteca de Tenochtitlán, onde hoje está a Cidade do México. Rituais entre os Incas também já foram encontrados, mas com número menor de vítimas. Fora do continente, um cemitério em Cartago contém centenas de urnas com restos cremados de crianças, com evidências de que elas seria vítimas de sacrifícios, mas em diferentes eventos ao longo dos anos.
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Sítio arqueológico no Peru reúne 140 crianças mortas há 550 anos
Um tesouro arqueológico encontrado no Peru revela um trágico episódio do passado. Sob as areias da praia de Huanchaquito, foram descobertos ao menos 140 corpos de crianças, sendo que a maioria tinha entre 8 e 12 anos quando morreram. Para os pesquisadores envolvidos na escavação, trata-se de um ritual de sacrifício ocorrido há 550 anos, o maior envolvendo crianças já relatado na História.
"Eu, para citar um, nunca esperava por isso", contou à “National Geographic” John Verano, arqueólogo da Universidade Tulane, em Nova Orleans, com 30 anos de trabalho de campo na região. "E não acho que qualquer outra pessoa esperaria".
Junto com as crianças, os arqueólogos encontraram os restos de ao menos 200 jovens lhamas, que aparentemente também fizeram parte do sacrifício. O sítio arqueológico está a poucos metros da praia, a cerca de um quilômetro de distância de Chan Chan, antiga capital administrativa da civilização Chimu, onde hoje está a cidade de Trujillo.
Apesar de menos conhecidos, os Chimu foram o segundo maior império pré-colombiano da América do Sul, se estendendo por cerca de mil quilômetros ao longo da costa do Pacífico, da atual fronteira do Peru com o Equador até a capital, Lima. A civilização era superada apenas pelos Incas, cujas forças derrotaram Chan Chan por volta de 1.475, pondo fim ao império Chimu.
Sacrifícios humanos eram comuns entre as grandes civilizações da América pré-colombiana, com relatos e vestígios arqueológicos indicando a existência do ritual religioso entre Astecas, Maias e Incas. Mas um sacrifício de crianças com a dimensão do descoberto entre os Chimu nunca havia sido relatado no continente. Nem no mundo.
CORAÇÕES REMOVIDOS EM RITUAL
Os primeiros corpos foram encontrados em 2011 e, quando as escavações foram concluídas, em 2016, mais de 140 crianças e 200 lhamas haviam sido descobertas. Restos de roupas e tecidos dataram o sítio arqueológico entre os anos 1.400 e 1.450. Tanto as crianças como as lhamas possuem marcas de deslocamento do esterno e de costelas. Provavelmente, as vítimas tiveram o peito aberto para a remoção do coração durante o ritual.
Os cortes no esterno não apresentam marcas de hesitação, são limpos e eficientes. Provavelmente, dizem os arqueólogos, foram feitos por pessoas treinadas. "É um ritual de matança", disse Verano. "E muito sistemático".
As crianças tinham idades entre 5 e 14 anos quando foram sacrificadas, sendo a maioria com idades entre 8 e 12 anos. Quase todos os corpos foram enterrados com o rosto virado para oeste, olhando para o mar. Enquanto as lhamas, todas com menos de 18 meses, foram enterradas viradas para oeste, em direção aos Andes.
Os corpos de três adultos foram encontrados perto das crianças e dos animais. Sinais de traumatismo na cabeça e a falta de bens funerários indicam que eles participaram do sacrifício e foram descartados após o ritual.
Para os pesquisadores, todas as crianças e lhamas foram mortas num evento único. Numa camada de lama seca encontrada no local do sacrifício estão pegadas de sandálias de adultos, cães, crianças descalças e jovens lhamas. Marcas profundas de patinagem sugerem que os animais foram forçados a chegar ao local.
Pela análise das pegadas, os arqueólogos reconstruíram como o ritual deve ter se desenrolado. O grupo de crianças e de lhamas foi conduzido para o local vindos do norte e do sul, se encontrando no centro da área, onde foram sacrificados e enterrados. Alguns corpos foram simplesmente abandonados na lama molhada pelo sangue.
O MAIOR SACRIFÍCIO DE CRIANÇAS JÁ DESCOBERTO
Até então, o maior sacrifício em massa de crianças das Américas foi descoberto no Templo Mayor, com 42 corpos encontrados, na capital Asteca de Tenochtitlán, onde hoje está a Cidade do México. Rituais entre os Incas também já foram encontrados, mas com número menor de vítimas. Fora do continente, um cemitério em Cartago contém centenas de urnas com restos cremados de crianças, com evidências de que elas seria vítimas de sacrifícios, mas em diferentes eventos ao longo dos anos.
FONTE: gazetaonline
A quem essas crianças rezaram pedindo ajuda? Isso ocorreu há mais de 500 anos atrás e por isso, muita gente não se admira, mas o que eles não sabem é que isso ainda acontece.
ResponderExcluirEu sei que isso ainda acontece na "mama" África, aqui, e em outros países onde existem as tais "santerias", eles negam, óbvio, mas já houve pelo menos um caso conhecido no Paraná e, claro, esse não foi o único, tampouco o primeiro ou último.
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