A África quer o fim da caça, mais ou menos. Isto gera lucro, ainda mais que aquele mequetrefe do Trump tem permitido a entrada no país de troféus e ainda seus filhos estão ganhando dinheiro em parceria com parques de caça naquele país..... É um nojo só!!!!! Trump acabou com tudo que a proteção animal conseguiu no tempo do Obama.
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Moçambique: Aumenta a caça furtiva no Parque Nacional de Zinave
Só este mês, os gestores do parque entregaram à polícia mais de 140 armas apreendidas. Líder comunitário da região pede a realização de uma cerimônia tradicional para acabar com conflitos entre a comunidade e o parque.
Devido à seca e à baixa produção nas machambas durante a época agrícola, a população tem invadido o Parque Nacional de Zinave, no distrito de Mabote, matando animais com pontas de marfim. A carne é para comer, mas também para vender. O administrador do parque, Antônio Abacar, está preocupado com os caçadores furtivos, que comprometem o desenvolvimento da região.
"No dia 3 de maio estivemos a entregar no comando da Polícia da República de Moçambique cerca de 147 armas apreendidas aqui no Parque Nacional de Zinave nos últimos três anos, mas nós estamos a trabalhar no processo de sensibilização das comunidades. Os caçadores furtivos que estão na cadeia muitas vezes não pagam as multas porque não têm capacidade", conta Antônio Bacar.
O Parque Nacional de Zinave esteve encerrado durante vários anos devido à guerra civil, que durou 16 anos, e só voltou a abrir em 2016. Até agora, já foram investidos mais de cinco milhões de euros no parque, em repovoamento de animais e outras atividades.
Este ano, a BIOFUND - Fundação para a Conservação da Biodiversidade - assinou um acordo de parceria com o parque, que já recebeu 15 milhões de meticais (cerca de 210 mil euros) para fiscalização.
Tradições, fiscalização e colaboração para acabar com a caça furtiva
Roberto Gimo, líder comunitário que controla todo o território onde se encontra o parque, sugere que se realize uma cerimônia tradicional para pôr fim aos conflitos entre a comunidade e o parque: "Sou régulo do Zinave, de Manica até Gaza, não podemos matar os animais porque é o nosso futuro. Estamos para fazer a cerimônia segundo a nossa tradição, eles devem convidar a população e líderes, para isso estar 100%".
O governador de Inhambane, Daniel Chapo, encoraja os gestores do Parque Nacional de Zinave a continuar a fiscalização: "Sabemos que estão a fazer excelente trabalho na recolha sobretudo das armas principalmente de fabrico caseiro e este trabalho deve continuar. As comunidades devem ter consciência que esta riqueza é de todos os moçambicanos para gerar receitas para os cofres do Estado".
Simão Machava, porta-voz do comando provincial da Polícia de Moçambique em Inhambane, deixa um apelo aos portadores de armas e pede a colaboração da comunidade: "Sejam elas de fabrico caseiro ou convencional essas armas devem ser entregues e quando é de forma voluntária, a pessoa tem tido um tratamento especial. Alguém que possua de forma ilegal uma arma de fogo deve ser denunciado à unidade policial mais próxima."
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Moçambique: Aumenta a caça furtiva no Parque Nacional de Zinave
Só este mês, os gestores do parque entregaram à polícia mais de 140 armas apreendidas. Líder comunitário da região pede a realização de uma cerimônia tradicional para acabar com conflitos entre a comunidade e o parque.
Devido à seca e à baixa produção nas machambas durante a época agrícola, a população tem invadido o Parque Nacional de Zinave, no distrito de Mabote, matando animais com pontas de marfim. A carne é para comer, mas também para vender. O administrador do parque, Antônio Abacar, está preocupado com os caçadores furtivos, que comprometem o desenvolvimento da região.
"No dia 3 de maio estivemos a entregar no comando da Polícia da República de Moçambique cerca de 147 armas apreendidas aqui no Parque Nacional de Zinave nos últimos três anos, mas nós estamos a trabalhar no processo de sensibilização das comunidades. Os caçadores furtivos que estão na cadeia muitas vezes não pagam as multas porque não têm capacidade", conta Antônio Bacar.
O Parque Nacional de Zinave esteve encerrado durante vários anos devido à guerra civil, que durou 16 anos, e só voltou a abrir em 2016. Até agora, já foram investidos mais de cinco milhões de euros no parque, em repovoamento de animais e outras atividades.
Este ano, a BIOFUND - Fundação para a Conservação da Biodiversidade - assinou um acordo de parceria com o parque, que já recebeu 15 milhões de meticais (cerca de 210 mil euros) para fiscalização.
Tradições, fiscalização e colaboração para acabar com a caça furtiva
Roberto Gimo, líder comunitário que controla todo o território onde se encontra o parque, sugere que se realize uma cerimônia tradicional para pôr fim aos conflitos entre a comunidade e o parque: "Sou régulo do Zinave, de Manica até Gaza, não podemos matar os animais porque é o nosso futuro. Estamos para fazer a cerimônia segundo a nossa tradição, eles devem convidar a população e líderes, para isso estar 100%".
O governador de Inhambane, Daniel Chapo, encoraja os gestores do Parque Nacional de Zinave a continuar a fiscalização: "Sabemos que estão a fazer excelente trabalho na recolha sobretudo das armas principalmente de fabrico caseiro e este trabalho deve continuar. As comunidades devem ter consciência que esta riqueza é de todos os moçambicanos para gerar receitas para os cofres do Estado".
Simão Machava, porta-voz do comando provincial da Polícia de Moçambique em Inhambane, deixa um apelo aos portadores de armas e pede a colaboração da comunidade: "Sejam elas de fabrico caseiro ou convencional essas armas devem ser entregues e quando é de forma voluntária, a pessoa tem tido um tratamento especial. Alguém que possua de forma ilegal uma arma de fogo deve ser denunciado à unidade policial mais próxima."
FONTE: dw.com/pt
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