Os animais, assim como as mulheres, sofrem com uma doença parecida com a endometriose
Existem inúmeras campanhas de conscientização sobre a endometriose, doença que afeta mais de 15% das mulheres em idade reprodutiva. O problema é caracterizado pelo crescimento do tecido que reveste o útero, o chamado endométrio, que afeta outras regiões, tais como ovários, tubas uterinas, ligamentos uterinos, intestino e bexiga. Mas, quem disse que esse tipo de problema no sistema reprodutivo feminino é exclusivo dos seres humanos?
Em cadelas e gatas o nome da doença é "complexo hiperplasia endometrial cística associada à piometra endometriose". Ela pode ser aguda ou crônica e é caracterizada pelo processo hiperplásico (hipertrofia) e infeccioso dos tecidos do útero: endométrio, miométrio e perimétrio, mais ou menos como acontece com as mulheres. A diferença é que nos animais não há o desprendimento do tecido uterino, e sim, uma inflação que pode liberar pus pela vagina nos casos mais graves. Esta é uma das causas mais comuns de mortes em fêmeas de cães e os sintomas não são fáceis de serem reconhecidos pelos donos.
Segundo a veterinária Giovanna Callari Cesar, do Instituto Veterinário de Imagem, de São Paulo (SP), é importante a castração das fêmeas como método preventivo da doença. A especialista explica que a cirurgia remove o útero, as trompas e os ovários e, com isso, evita o desequilíbrio hormonal causado pela produção em excesso de progesterona – um hormônio sexual feminino. Ainda conforme a veterinária, como as gatas costumam ser mais castradas do que as cadelas, estas acabam sendo as mais acometidas pela doença uterina.
"Para as fêmeas que não são castradas, aconselhamos os donos a acompanharem o período que antecede o cio, e depois, por dois meses. Assim, é possível observar mudanças na cor e odor do sangramento, cistos, aumento de tamanho do órgão e o vazamento de secreção pela vagina. Esses são sinais que podem indicar a doença", alerta Giovanna Cesar.
Com o colo do útero cheio de líquido infectado, o órgão fica como um "balão", repleto de fluídos hormonais contaminados. É mais fácil de identificar quando os resíduos vazam pela vagina. De acordo com a especialista, os sintomas já podem ser um sinal da doença, mas o diagnóstico deve ser feito por um médico veterinário, que, sempre que possível, solicitará exame de ultrassonografia para comprovar o problema.
Apesar de ter maior incidência em cadelas a partir dos 9 anos de idade, Giovanna revela que já teve uma paciente de apenas um ano com diagnóstico da doença.
A especialista lista alguns sintomas que, se aparecem após o cio, podem indicar que o pet está com a condição:
O diagnóstico precoce falicita o tratamento, que é feito por meio de cirurgia, que evita o agravamento do quadro e o comprometimento da vida da cadela ou da gata. Os exames laboratoriais como hemograma, função renal e hepática, devem ser considerados como complementares e realizados na medida do possível.
Existem inúmeras campanhas de conscientização sobre a endometriose, doença que afeta mais de 15% das mulheres em idade reprodutiva. O problema é caracterizado pelo crescimento do tecido que reveste o útero, o chamado endométrio, que afeta outras regiões, tais como ovários, tubas uterinas, ligamentos uterinos, intestino e bexiga. Mas, quem disse que esse tipo de problema no sistema reprodutivo feminino é exclusivo dos seres humanos?
Em cadelas e gatas o nome da doença é "complexo hiperplasia endometrial cística associada à piometra endometriose". Ela pode ser aguda ou crônica e é caracterizada pelo processo hiperplásico (hipertrofia) e infeccioso dos tecidos do útero: endométrio, miométrio e perimétrio, mais ou menos como acontece com as mulheres. A diferença é que nos animais não há o desprendimento do tecido uterino, e sim, uma inflação que pode liberar pus pela vagina nos casos mais graves. Esta é uma das causas mais comuns de mortes em fêmeas de cães e os sintomas não são fáceis de serem reconhecidos pelos donos.
Segundo a veterinária Giovanna Callari Cesar, do Instituto Veterinário de Imagem, de São Paulo (SP), é importante a castração das fêmeas como método preventivo da doença. A especialista explica que a cirurgia remove o útero, as trompas e os ovários e, com isso, evita o desequilíbrio hormonal causado pela produção em excesso de progesterona – um hormônio sexual feminino. Ainda conforme a veterinária, como as gatas costumam ser mais castradas do que as cadelas, estas acabam sendo as mais acometidas pela doença uterina.
"Para as fêmeas que não são castradas, aconselhamos os donos a acompanharem o período que antecede o cio, e depois, por dois meses. Assim, é possível observar mudanças na cor e odor do sangramento, cistos, aumento de tamanho do órgão e o vazamento de secreção pela vagina. Esses são sinais que podem indicar a doença", alerta Giovanna Cesar.
Com o colo do útero cheio de líquido infectado, o órgão fica como um "balão", repleto de fluídos hormonais contaminados. É mais fácil de identificar quando os resíduos vazam pela vagina. De acordo com a especialista, os sintomas já podem ser um sinal da doença, mas o diagnóstico deve ser feito por um médico veterinário, que, sempre que possível, solicitará exame de ultrassonografia para comprovar o problema.
Apesar de ter maior incidência em cadelas a partir dos 9 anos de idade, Giovanna revela que já teve uma paciente de apenas um ano com diagnóstico da doença.
A especialista lista alguns sintomas que, se aparecem após o cio, podem indicar que o pet está com a condição:
- Falta de apetite
- Perda de peso
- Aumento de volume abdominal
- Vômito
- Diarreia
- Sede e urina excessivas
O diagnóstico precoce falicita o tratamento, que é feito por meio de cirurgia, que evita o agravamento do quadro e o comprometimento da vida da cadela ou da gata. Os exames laboratoriais como hemograma, função renal e hepática, devem ser considerados como complementares e realizados na medida do possível.
FONTE: revistaencontro
No passado, perdi duas cadelas com piometra, por isso não espero muito para a castração.
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