Temos que exaltar sempre o trabalho de pesquisadores que tiram os animais dos laboratórios.... Quando este segmento será dominado por pessoas inteligentes como a Carolina? Deus queira não demore....
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Ex-aluna da UFPR ganha prêmio por pesquisa pioneira em impressão 3D de modelos de pele de animais
A aluna egressa do curso de Engenharia de Bioprocessos e Biotecnologia da Universidade Federal do Paraná, Carolina Motter Catarino, foi uma das 19 vencedoras da premiação “Lush Prize”. O prêmio tem como principal objetivo apoiar e recompensar grupos ou indivíduos que trabalham no campo de pesquisa científica e conscientização em prol do fim de testes em animais.A pesquisa de Carolina trabalha com a substituição de componentes de origem animal usados durante o processo de fabricação da pele com o aumento da complexidade do modelo para diversificação de materiais, células e estruturas. Para isso, o grupo de pesquisa em que atua, na Rensselaer Polytechnic Institute nos Estados Unidos, desenvolveu modelos de pele usando impressão 3D.
“Um dos focos do meu projeto é o uso de impressão 3D para incorporação de estruturas complexas na pele, mais especificamente inclusão do folículo capilar. Atualmente não há nenhum modelo de pele com folículo capilar disponível comercialmente e nenhuma publicação sobre modelos de pele impressos contendo tal estrutura”, explica Carolina. A pesquisa que o grupo desenvolve é pioneira tanto na área de bioimpressão 3D, quanto na área de desenvolvimento de modelos de pele.
O fascínio da engenheira por sua área de pesquisa nasceu nos primeiros anos de estudo na graduação, durante a qual ela teve a oportunidade de realizar o seu estágio obrigatório na França, por meio do intercâmbio BRAFITEC – da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) -, em 2011. “Foi durante o estágio que tive a oportunidade de trabalhar com os modelos de pele humana in vitro como plataformas para testes de substâncias. Os poucos meses foram suficientes para que eu me apaixonasse por essa linha de pesquisa e para que eu definisse os primeiros passos na minha carreira como cientista”, relata.
De acordo com a pesquisadora, a experiência de ensino pela UFPR foi fundamental para o seu desempenho. “A formação multidisciplinar ofertada pelo curso tem contribuído de maneira fundamental para a forma como conduzo meus projetos”.
Para o futuro, a egressa espera que a pesquisa seja uma contribuição no desenvolvimento de mais estudos sobre o tema, especialmente no Departamento de Engenharia de Bioprocessos e Biotecnologia. “Como ex-aluna da universidade, acredito que meu sucesso é também o sucesso de todos que fizeram parte da minha trajetória, em especial da UFPR e dos meus professores”, garante.
Lush Prize
O prêmio, oferecido pela parceria entre a Lush – uma fabricante e revendedora de cosméticos artesanais – e a Ethical Consumer Research Association – cooperativa de pesquisa e consultoria sem fins lucrativos especializada em pesquisa de bem-estar animal, é uma iniciativa que tem como objetivo antecipar o dia em que os testes de segurança aconteçam sem o uso de animais.
Segundo pesquisa realizada pela organização não governamental Cruelty Free International, cerca de 115 milhões de animais são utilizados em testes de laboratório no mundo todos os anos. Os vencedores desta edição foram agraciados com uma quantia equivalente a um milhão e meio de reais divididos entre si.
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Ex-aluna da UFPR ganha prêmio por pesquisa pioneira em impressão 3D de modelos de pele de animais
A aluna egressa do curso de Engenharia de Bioprocessos e Biotecnologia da Universidade Federal do Paraná, Carolina Motter Catarino, foi uma das 19 vencedoras da premiação “Lush Prize”. O prêmio tem como principal objetivo apoiar e recompensar grupos ou indivíduos que trabalham no campo de pesquisa científica e conscientização em prol do fim de testes em animais.A pesquisa de Carolina trabalha com a substituição de componentes de origem animal usados durante o processo de fabricação da pele com o aumento da complexidade do modelo para diversificação de materiais, células e estruturas. Para isso, o grupo de pesquisa em que atua, na Rensselaer Polytechnic Institute nos Estados Unidos, desenvolveu modelos de pele usando impressão 3D.
“Um dos focos do meu projeto é o uso de impressão 3D para incorporação de estruturas complexas na pele, mais especificamente inclusão do folículo capilar. Atualmente não há nenhum modelo de pele com folículo capilar disponível comercialmente e nenhuma publicação sobre modelos de pele impressos contendo tal estrutura”, explica Carolina. A pesquisa que o grupo desenvolve é pioneira tanto na área de bioimpressão 3D, quanto na área de desenvolvimento de modelos de pele.
O fascínio da engenheira por sua área de pesquisa nasceu nos primeiros anos de estudo na graduação, durante a qual ela teve a oportunidade de realizar o seu estágio obrigatório na França, por meio do intercâmbio BRAFITEC – da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) -, em 2011. “Foi durante o estágio que tive a oportunidade de trabalhar com os modelos de pele humana in vitro como plataformas para testes de substâncias. Os poucos meses foram suficientes para que eu me apaixonasse por essa linha de pesquisa e para que eu definisse os primeiros passos na minha carreira como cientista”, relata.
De acordo com a pesquisadora, a experiência de ensino pela UFPR foi fundamental para o seu desempenho. “A formação multidisciplinar ofertada pelo curso tem contribuído de maneira fundamental para a forma como conduzo meus projetos”.
Para o futuro, a egressa espera que a pesquisa seja uma contribuição no desenvolvimento de mais estudos sobre o tema, especialmente no Departamento de Engenharia de Bioprocessos e Biotecnologia. “Como ex-aluna da universidade, acredito que meu sucesso é também o sucesso de todos que fizeram parte da minha trajetória, em especial da UFPR e dos meus professores”, garante.
Lush Prize
O prêmio, oferecido pela parceria entre a Lush – uma fabricante e revendedora de cosméticos artesanais – e a Ethical Consumer Research Association – cooperativa de pesquisa e consultoria sem fins lucrativos especializada em pesquisa de bem-estar animal, é uma iniciativa que tem como objetivo antecipar o dia em que os testes de segurança aconteçam sem o uso de animais.
Segundo pesquisa realizada pela organização não governamental Cruelty Free International, cerca de 115 milhões de animais são utilizados em testes de laboratório no mundo todos os anos. Os vencedores desta edição foram agraciados com uma quantia equivalente a um milhão e meio de reais divididos entre si.
FONTE: massanews
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