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7/08/2018

Certificadora Cdial Halal promove workshop sobre Bem-Estar Animal com Erika Voogd, profissional renomada mundialmente no segmento

Será que alguém foi à este evento em Sampa? Olha, a especialista de bem-estar animal dá uma impressão que o método halal é uma maravilha..... Juro que gostaria de assistir e tirar minhas conclusões.... Penso que não seja tão bom quanto ela fala.....
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Ontem, dia 4 de julho, a convite da certificadora Cdial Halal, Erika Voogd – renomada auditora, especialista norte-americana em Bem-Estar Animal e presidente da Voogd Consulting – realizou um workshop baseado em “Bem-Estar Animal” no hotel Hilton em São Paulo.

O evento contou com mais de 100 participantes, entre eles: Ahmad Ali Saifi,  Presidente do Centro de divulgação do Islam para América Latina; Sheik Mohamad Zeidan, da Liga Mundial Islâmica no Brasil ; Sheik Houssam El Boustani, presidente da CIFA- diretor da Universidade Americana para Ciências humanas no Brasil; Daniel Boer, diretor de Suprimentos do McDonalds; Paulo Magalhães, gerente de Gestão de Qualidade da Seara; Erika Pucci, coordenadora de Qualidade da JBS; Mariana Modesto, gerente de Sustentabilidade da BRF; Erlando Schimidt, coordenador de Qualidade e Segurança da YUM (empresa americana do setor de alimentação que controla as franquias de fast food KFC, Pizza Hut, Taco Bell e Wingstreet) e doutora Charli Ludtke, coordenadora Geral de Agregação de Valor (CGAV/SMC) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

De acordo com o diretor-executivo da Cdial Halal, Ali Saifi, este evento foi revolucionário. “Somos a primeira empresa brasileira e talvez do mundo em certificação de produtos halal a realizar uma programação como esta. Espero que não sejamos os únicos. Os convidados tiveram a oportunidade de conhecer a Erika, uma profissional renomada neste segmento e toda sua experiência com o Bem-Estar Animal (também manejo humanitário), desde a nutrição, manejo e abate. Nosso objetivo é fazer com que o mercado entenda ainda mais a importância de tratar o animal com dignidade e respeito, pois é ele que irá se sacrificar para nos fornecerá o alimento.  De acordo com as leis de Deus, devemos agir com bondade. Se tratarmos bem o animal, este ato irá refletir também em nossas vidas”, ressalta Saifi.

Durante todo o dia, foram discutidos vários assuntos: Bem-Estar Animal do ponto de vista islâmico; razões para manipulação humanizada (aves e bovinos) e seus benefícios para o cliente; conceitos de manipulação humanizada e boas práticas na cadeia produtiva de frango (granja, captura, transporte, galpão de espera, pendura, atordoamento etc) e bovina (campo, transporte, carga e descarga do caminhão, curral e rampa de abate), além da apresentação do Bem-Estar Animal para o abate religioso, que são princípios complementares e não conflitantes.

É preciso fazer todos os processos de abate de forma correta. O Bem-Estar Animal não pode ser apenas uma ciência. É necessário colocar em prática, porque garante saúde ao animal, sustentabilidade ambiental, tendo como resultado um alimento seguro. Quando há manejo humanitário correto em toda cadeia, a qualidade do produto final certamente será melhor para os consumidores.

Erika comentou que as empresas têm se preocupado cada vez mais com o Bem-Estar Animal. “O abate humanitário, de acordo com a doutora no assunto, Temple Grandin – professora de Bem-Estar Animal da Universidade Estadual do Colorado (EUA) – envolve a cadeia inteira e não somente na hora do corte”, ressalta.

Antes de iniciar o bate-papo com Erika, vamos entender resumidamente o abate halal. O alimento permitido no Islã, de acordo com a regras de Deus escritas no Alcorão, é denominado halal, que em árabe significa lícito, autorizado, ou seja, alimentos que seguem 100% todas as normas da jurisprudência islâmica para consumo dos muçulmanos.

As normas básicas a serem seguidas para o abate halal são: os animais devem estar saudáveis, aprovados pelas autoridades sanitárias e que estejam em perfeitas condições físicas. Antes do abate, o profissional muçulmano que irá realizá-lo deve dizer a frase “Em nome de Deus, Deus é maior! Todos os equipamentos e utensílios devem ser próprios para o abate halal. A faca deve ser bem afiada para que seja feita apenas uma sangria que reduza o sofrimento do animal. O corte deve atingir a tranqueia, o esôfago, artérias e a veia jugular, para que todo o sangue do animal seja escoado e o animal morra sem sofrimento. Inspetores muçulmanos acompanharão todo o abate, uma vez que eles são responsáveis pela verificação dos procedimentos.

Confira ogora bate-papo com Erika Voogd

O que é o Bem-Estar Animal no ponto de vista islâmico e qual a diferença para os demais povos?
Erika Voogd: No ponto de vista islâmico, o animal precisa ter uma vida saudável, digna e com respeito. São estes os pré-requisitos para realizar um abate halal, respeitando as leis do Alcorão. Estas não são condições somente para o islamismo mas para qualquer povo do mundo. Alcançar este Bem-Estar Animal é uma expectativa mundial de qualquer nação.

Quais são as boas práticas no abate halal para frango e para carne bovina?
Erika Voogd: As boas práticas ressaltam que todo o processo deve ser realizado de forma humanitária, ou seja, rápido e correto. No caso das aves, se possível, não pendurar o frango para o abate, mas se for necessário, mantê-lo pendurado o menor tempo possível antes da sangria. Realizar um corte certeiro na tranqueia, no esôfago, nas artérias e na veia jugular.

Para ter uma carne bovina de qualidade, é necessário que o animal tenha um manejo calmo e tranquilo desde a fazenda, durante o transporte e descarga. Mantê-lo o mínimo possível em sistema de confinamento – principalmente em espaço pequenos -, proporcionando temperatura agradável, água e alimentação adequadas. Todo o procedimento de abate deve ser rápido e eficiente. Se a degola for bem realizada e os animais perderem a consciência dentro do menor tempo possível, designado pela empresa, os animais serão considerados halal. Se houver retorno da consciência, o animal não deve ser creditado como halal. Se estes procedimentos tanto para carne de frango como para bovino forem respeitados, o aproveitamento da carne será de 100%.

Quais os potenciais do mercado brasileiro para exportação do abate halal?
Erika Voogd: O mundo demanda corte de altíssima qualidade. É muito importante e necessário realizar um manejo adequado desde de o pintinho e desde de o bezerrinho até o momento da degola para ter uma carne muito suculenta. Se o Brasil melhorar o Bem-Estar Animal, não somente para cumprir a lei, mas para executar o que a gente acredita que seja uma entrega de qualidade, o país pode conquistar qualquer mercado, não somente o mercado halal.

O mundo precisa de carne de qualidade. Agora se não for realizado um abate humanitário e bem feito, a qualidade da carne cai e o Brasil vai perder mercado. Irá vender somente para mercados que pagam baixo valor agregado. A carne de qualidade agrega valor ao produto. Quer um exemplo. A marca mais sofisticada de carne é a Wholefoods. É uma empresa que faz todos os procedimentos à risca para garantir o Bem-Estar Animal, cobra três vezes mais o valor da carne e tem clientes em todo o mundo.

E grande parte dos produtos da Wholefoods são halal. Ou seja, ter a certificação halal é sinônimo de confiança e atesta que a empresa segue os cumprimentos dos padrões religiosos. Atualmente trabalho com alguns frigoríficos que fazem abate halal no Estados Unidos. Todas as empresas, que fazem abate halal neste país, querem vender para Wholefoods, porque o valor de venda é maior. E os frigoríficos só vão conseguir negociar com esta empresa se realmente respeitar e cumprir toda etapa da cadeia produtiva.

Como a senhora vê o Bem-Estar Animal no mundo:
Erika Voogd: Eu realmente acredito em uma união global entre os animais, plantas, pessoas e a terra. Devemos respeitar e apreciar tudo em nossas vidas, inclusive os animais. A Bíblia nos diz para termos este comportamento e Alcorão a mesma coisa. Acredito que o mundo está pronto para receber este conceito. Devemos reconhecer cada sacrifício que o animal faz para nos prover comida e nossa vida. Temos que garantir que eles recebam respeito, compaixão e dignidade. Tenha certeza de que o empresário com este pensamento terá mais lucratividade em seus negócios; os supermercados oferecerão produtos melhores para seus clientes e na outra ponta, os consumidores terão produtos com mais qualidade. Tudo dará certo se fizermos do jeito correto.

Bem-Estar Animal: 
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) disciplina o Bem-Estar Animal por meio das seguintes Legislações: » Decreto n° 30.691 de 1952; das Instruções Normativas n° 03 de 2000 e n° 56 de 2008. Para o MAPA, os princípios de bem-estar de animais de produção permeiam a boa nutrição, boa saúde, manejo e instalações adequadas e expressão de comportamentos característicos da espécie, que são diretamente relacionados com características que interessam ao setor de produção animal, destacando-se: crescimento; ganho de peso; desempenho reprodutivo; qualidade da carne e da carcaça; resistência às doenças; segurança dos trabalhadores e dos animais.

O Bem-Estar Animal pode ter relevante impacto econômico na produção agropecuária. Ao adotar esses princípios é possível contribuir para o aumento da produtividade e da lucratividade da cadeia produtiva e colaborar para melhoria dos produtos de origem animal, além de minimizar as perdas decorrentes do manejo inadequado dos animais.

De acordo com dados do IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – o abate de bovinos cresceu 3,8% em 2017, atingindo 30,83 milhões de cabeças. O de suínos cresceu 2,0%, chegando a 43,19 milhões de cabeças, um recorde na série histórica, iniciada em 1997. Já o de frangos, depois de quatro anos de altas, recuou 0,3% frente a 2016, totalizando 5,84 bilhões de cabeças de frangos. Mais de 6 bilhões de abates de animais por ano.

Erika L. Voogd é presidente da Voogd Consulting, Inc., empresa localizada na cidade de West Chicago, estado de Illinois, EUA. Atualmente, trabalha como consultora independente, especializada em assessoria global para a indústria de carne. Sua expertise inclui “Bem-Estar Animal”; “Segurança Alimentar”; “Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle”; “Garantia da Qualidade”; “Higiene Alimentar” e “Cumprimento das Regulamentações do USDA”.

FONTE: onortao

11/15/2017

Autoridades islâmicas querem garantias do Brasil sobre abate de animais

Saber que o Brasil está investindo neste tal abate halal me dá uma gastura que ninguém imagina.... Tudo para atender os muçulmanos.... Olha p´ra isto, gente!!!! Não me conformo!!!! os animais são sangrados sem atordoamento.... A vontade é de me rasgar toda..... Leiam nossas postagens sobre abate halal arquivadas no blog.
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Em busca da garantias sobre o abate do gado e dos frangos no Brasil, uma comissão de autoridades islâmicas visitou nesta segunda feira  (13) o ministro interino da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Eumar Novacki. Liderados pelo vice-presidente do Centro de Divulgação do Islam para a America Latina, Ali Ahmad Saifi, os muçulmanos pediram a Novacki uma garantia oficial de que o gado e o frango exportados para seus países são abatidos dentro dos preceitos do Halal, a lei islâmica que determina o método de sacrifício dos animais.

Segundo o diretor de Promoção Comercial do Ministério da Agricultura, Evaldo Da Silva Junior, a preocupação das autoridades islâmicas é a de que nem todas as empresas privadas estejam cumprindo o Halal com o necessário rigor.

“O governo brasileiro tem já um estudo pronto, feito pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuaria (Embrapa) e a Universidade de São Paulo (USP), que dá essa garantia e detalha os processos de abate de animais exportados para os países muçulmanos. E é isso que eles querem”, disse Da Silva, O documento, agora, será encaminhado para a autoridade máxima do Islam.

De acordo com Da Silva, a medida contribuirá para ampliar o mercado para as carnes brasileiras. “No momento em que esse estudo da Embrapa e do Ministério da Agricultura e Pecuária for reconhecido como garantia de que os preceitos Hala estão sendo cumpridos no Brasil, vai gerar um aumento extraordinário das vendas para mais de 50 países muçulmanos”, afirmou.

FONTE: istoe

10/28/2017

Refugiados muçulmanos mudam cidades do interior do país.... Vai ter matança de animais?

Quando a Marli mandou esta matéria, meus pés começaram a tremer.... Pessoal do Paraná, temos que ficar muito alertas. Qualquer hora vão começar a fazer massacres de animais como os muçulmanos fazem no mundo inteiro. Aqui, se não ficarmos atentos, será igual.... se bem que já pode até já estar acontecendo e não sabemos. Sugiro a galera do Paraná, no ano que vem se ligar e observar..... Aqui no Brasil, não vamos deixar!!!!!!

Olha, sem nenhum problema de religião, mas, mexer com o nosso sagrado (animais) não vão não....Nenhuma religião tem o direito de fazer os protetores de animais sofrerem por esta barbaridade. Este ano publicamos por ocasião do maldito Dia do Sacrifício:  Mais um ano que se realiza o ritual muçulmano Eid al-Adha . Fotos ao final sobre este ritual muçulmano em outros países.
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Muitos deles conseguiram trabalho no abate halal de empresas que exportam para países islâmicos
Refugiados muçulmanos mudam cidades do interior 

Cidades interioranas estão sendo modificadas pela chegada de refugiados muçulmanos que fogem das guerras na África e Oriente Médio. A presença desses imigrantes começa a mudar a cultura, a economia e a demografia de muitas cidades do Estado do Paraná que por muito tempo preservava as características dos grupos europeus que se instalaram na região.

Na cidade de Marechal Cândido Rondon, por exemplo, há cerca de 190 muçulmanos vindos da Síria, territórios palestinos, Bangladesh, Líbano, Senegal, Egito, Gâmbia, Serra Leoa, Guiné-Bissau e Paquistão. Além de abrigo eles receberam empregos em empresas de abate halal que recrutam muçulmanos para realizar o serviço de degolação de frangos.

Segundo as regras da religião, o abate desses animais só pode ser feito por muçulmanos, logo as empresas que exportam o produto para países islâmicos precisam contratar esses fiéis. Por conta da presença desses trabalhadores, Marechal Cândido Rondon já tem até uma mesquita para os refugiados.

O mesmo aconteceu em outras cidades como Francisco Beltrão e Dois Vizinhos que possuem empresas frigoríficas que mantém contratos com países muçulmanos tendo a necessidade de contratar funcionários dessa religião. Em Dois Vizinhos os 150 muçulmanos vieram da Síria, Iraque, Jordânia, Líbano, Guiné-Bissau, Senegal, Angola, Sudão, Moçambique, Paquistão, Afeganistão e territórios palestinos e da Caxemira.

Já em Francisco Beltrão as 80 pessoas que trabalham no frigorífico da Sadia vieram de Bangladesh, Paquistão, Marrocos e Somália, a empresa também contratou alguns árabes e brasileiros convertidos ao Islã. Com o aumento da comunidade muçulmana no Estado, o Paraná já conta com 13 mesquitas e 9 mussalas que salas de oração locadas para receber os religiosos. Com informações Folha.

Fonte: Gospelprime

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Aqui no Brasil saiu esta matéria:

Hoje é o primeiro dia da Festa do Sacrifício, um dia sagrado para todos os muçulmanos ao redor do mundo.

01.09.2017 ~ 27.10.2017
A Festa do Sacrifício - Eid al-Adha
Hoje o mundo muçulmano celebra a Festa do Sacrifício (Eid al Adha). Este dia especial entrou na história da humanidade com o sacrifício da ovelha enviada por Allah a Abraão para não sacrificar seu próprio filho.

Para nós, o sacrifício é de grande importância porque merece a glória de Allah. O animal para o sacrifício comprado com dinheiro limpo, hoje é sacrificado para que seja o resgate dos pecados.

Aqueles que desejam, podem sacrificar seus animais em outros dias da festa. Uma parte da carne do animal sacrificado é reservada para familiares, para os pobres e para oferecer aos visitantes que nos visitam em casa nestes dias de festa. 

Os avós são visitados e fazem-se as crianças felizes. Felicitamos a sua Festa do Sacrifício com o desejo de que se elimine todos os conflitos, massacres, ódio e o rancor.
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Algumas postagens sobre o tema podem ser lidas AQUI e AQUI





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