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12/05/2017
ONG utiliza as redes sociais para sensibilizar população à proteção dos animais
É uma luta!!!! mas, se as ONG´s não mudarem a fórmula de sustentação, vão esgotar esta e vão fechar. Todas as ONG´s e protetores independentes, devem abrir algum meio de sustentação para deixar de depender de uma fonte tão insegura que é a doação voluntária.
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Projeto de AL acolhe mais de 400 cães e gatos vítimas de abandono e maus tratos
O projeto Acolher, organização não governamental, sediada em Maceió, vem nos últimos quatro anos chamando a atenção de todos que a segue nas redes sociais. Focada no resgate de cães e gatos e na proteção e defesa dos direitos dos animais, a ONG abriga mais de 400 bichinhos vítimas de abandono e maus tratos. E, apesar da dificuldade financeira, mostra a sociedade que, para praticar o bem, não há desculpas.
À Gazetaweb, a presidente da ONG, Naíne Teles, conta que a criação da entidade foi uma conquista que buscava há cerca de 9 anos. Naíne era protetora independente e sonhava em construir algo que possibilitasse conforto aos animais e parcerias com clínicas veterinárias da região, além de uma maior visibilidade.
Com o feito realizado, o projeto ganhou localização fixa. É no bairro Village Campestre II que seis funcionários ficam à espera dos novos hóspedes. Animais resgatados diariamente são levados para uma chácara onde recebem todos os cuidados necessários por aqueles que tanto se dispõem ao ato de cuidar.
Segundo Naíne, o número de animais resgatados por semana pode chegar a até 10, e a situação a que eles são encontrados causa certa insatisfação contra aqueles que não se mobilizam para ajudar.
"É de partir o coração encontrar os animais com fome, feridos e até ensanguentados. E a população sequer ajuda. Na cidade, cachorros e gatos são atropelados e muitos não recebem o socorro semelhante ao de um ser humano. São poucos os que param e ajudam", destaca.
Apaixonada por animais desde a infância, a ativista diz que 95% dos animais cadastrados no projeto foram agredidos, mutilados ou torturados, alvos da maldade humana; muitos foram vítimas de atropelamento; e outros tantos simplesmente padecem de doenças provocadas pelo abandono, negligência e pela falta de responsabilidade de seus antigos donos.
"No abrigo, acolhemos animais vítimas de facadas, pedradas e bala perdida. Como sequela, muitos vivem sem um olho, sem mandíbula e até paraplégicos. Sem contar os animais idosos e privados de alguma pata", frisa.
Naíne também destaca que, por se encontrarem neste estado, a ação de adoção diminui. Muitas pessoas preferem comprar ou até mesmo adotar animais "saudáveis".
A veterinária Margarete Navi dos Santos diz que os cuidados básicos para um animal com deficiência ou saudável são os mesmos. De acordo com ela, as pessoas, muitas vezes, hesitam, pois acham que o bicho vai dar mais trabalho, ou ter um custo maior. "É mais uma questão de adaptação, por parte do tutor e por parte do animal. Um cachorro paraplégico, por exemplo, vai dar gastos uma vez só, na hora de comprar um carrinho", explica.
Algumas deficiências exigem tratamentos específicos, como fisioterapia, ou o uso de fraldas. São gastos adicionais, mas, segundo a veterinária, não justificam o preconceito. "A nossa sociedade busca e exige a perfeição a qualquer custo. Mas, para quem possui um animal especial, a experiência se torna extremamente gratificante", diz Margarete.
Mas são esses animais acolhidos pela ONG que fazem sucesso nas redes sociais. É que por meio da plataforma do Instagram, que Naíne compartilha com os mais de 14mil seguidores a rotina dos bichinhos e seus procedimentos na ida ao veterinário.
Na conta oficial do Projeto Acolher, estão publicadas mais de 3.769 fotos que detalham os animais em macas hospitalares recebendo algum medicamento, se deliciando nas refeições diárias ou até mesmo tirando um cochilo da tarde. Sem contar os inúmeros registros dos cuidados diários, como banho e procedimentos de tosa.
OS RESGATES
A rede de colaboradores, protetores, militantes e simpatizadores do Projeto Acolher é grande, mas, na prática, os resgates são efetuados por alguns poucos. As ocorrências são feitas via rede social e, geralmente, são casos de animais abandonados, atropelados ou sob maus tratos. Após os resgates, os pets são encaminhados a clínicas veterinárias parceiras para, em seguida, serem cadastrados na ONG. "Acompanhamos o tratamento até o final e logo após incentivamos a adoção", sintetiza Naíne, que faz questão de manter contato com os animais na nova família.
PEDIDOS DE DOAÇÕES
Com mais de 400 animais abrigados, o Projeto Acolher enfrenta dificuldades. Por não possuir vínculo com o governo do estado, a ONG sobrevive, exclusivamente, de doações. Conforme a presidente, as despesas para manter a saúde dos animais requer um alto custo, sendo necessário pedidos de ajuda, principalmente financeira.
"Dependemos da boa vontade de pessoas que amam os animais e acreditam no nosso trabalho", enfatiza Naíne.
E é por meio de campanhas no Instagram que os pedidos são realizados diariamente. Integrantes do Projeto Acolher disponibilizam números de contas bancárias para que seguidores possam depositar uma quantia em dinheiro. O valor é livre e, para a ativista, o importante é que "as pessoas ajudem a manter o abrigo na ativa".
Naíne informa também que as doações aparecem em forma de sacos de ração, medicamentos e equipamentos para o bem-estar animal, como casinhas e camas de espuma. "Aceitamos tudo que contribua para a saúde dos animais. Os custos são altos. E só conseguimos manter esse trabalho graças ao público e suas ajudas", limita-se.
Outro fator que entra nas despesas do mês e preocupa Naíne é o pagamento dos funcionários, afinal, mensalmente seis salários devem ser pagos. Somente com ajuda de doações em dinheiro, os pagamentos são feitos.
Mas, quem pensa que a arrecadação de verba se concentra apenas em depósitos em contas bancárias se engana. Com criatividade, o projeto produziu um calendário que vem, ao longo do ano, resultando em uma renda extra. O objeto contém a logo da ONG e pode ser adquirido por R$ 40.
Ir ao semáforo no intuito de pedir ajuda também virou rotina e um refúgio quando a situação financeira aperta. Funcionários mostram disposição ao irem, no calor de verão ou chuva de inverno, sensibilizar os motoristas que trafegam pelas vias de Maceió. Outro meio que vem ajudando a ONG seguir firme e forte são os bazares beneficentes. Eles são feitos com frequência e reúne peças de todos os gostos para aqueles que tanto simpatizam pela causa.
"Fazemos tudo com amor e carinho e toda a quantia apurada é investida em medicamentos, tratamentos específicos de saúde, rações e produtos de higiene, além de ser utilizada para pagar contas de água e energia da Chácara", diz Naíne.
SONHO POR UM ESPAÇO
Mesmo tendo uma estrutura ideal, a chácara onde os animais estão abrigados impõe dúvidas à presidente da ONG, Naíne Teles. É que a chácara é alugada, e o medo do proprietário solicitar o despejo do espaço é imenso. "Nosso sonho é ter um lugarzinho próprio. Estamos com 400 animais e temos medo do proprietário pedir a residência ou colocá-la à venda", comenta.
E, mesmo a meio a tantas dificuldades, a ativista mostra que o amor ao que faz move qualquer barreira. "Estamos de pé porque me dedico exclusivamente ao projeto Acolher. Meu dia a dia, de domingo a domingo, é voltado aos animais", diz Naíne, que completa: "O projeto e os animais são minha vida e tudo o que tenho, e ele está de portas abertas para aqueles que querem conhecer e ajudar".
FONTE: gazetaweb.globo------------------
Projeto de AL acolhe mais de 400 cães e gatos vítimas de abandono e maus tratos
O projeto Acolher, organização não governamental, sediada em Maceió, vem nos últimos quatro anos chamando a atenção de todos que a segue nas redes sociais. Focada no resgate de cães e gatos e na proteção e defesa dos direitos dos animais, a ONG abriga mais de 400 bichinhos vítimas de abandono e maus tratos. E, apesar da dificuldade financeira, mostra a sociedade que, para praticar o bem, não há desculpas.
À Gazetaweb, a presidente da ONG, Naíne Teles, conta que a criação da entidade foi uma conquista que buscava há cerca de 9 anos. Naíne era protetora independente e sonhava em construir algo que possibilitasse conforto aos animais e parcerias com clínicas veterinárias da região, além de uma maior visibilidade.
Com o feito realizado, o projeto ganhou localização fixa. É no bairro Village Campestre II que seis funcionários ficam à espera dos novos hóspedes. Animais resgatados diariamente são levados para uma chácara onde recebem todos os cuidados necessários por aqueles que tanto se dispõem ao ato de cuidar.
Segundo Naíne, o número de animais resgatados por semana pode chegar a até 10, e a situação a que eles são encontrados causa certa insatisfação contra aqueles que não se mobilizam para ajudar.
"É de partir o coração encontrar os animais com fome, feridos e até ensanguentados. E a população sequer ajuda. Na cidade, cachorros e gatos são atropelados e muitos não recebem o socorro semelhante ao de um ser humano. São poucos os que param e ajudam", destaca.
Apaixonada por animais desde a infância, a ativista diz que 95% dos animais cadastrados no projeto foram agredidos, mutilados ou torturados, alvos da maldade humana; muitos foram vítimas de atropelamento; e outros tantos simplesmente padecem de doenças provocadas pelo abandono, negligência e pela falta de responsabilidade de seus antigos donos.
"No abrigo, acolhemos animais vítimas de facadas, pedradas e bala perdida. Como sequela, muitos vivem sem um olho, sem mandíbula e até paraplégicos. Sem contar os animais idosos e privados de alguma pata", frisa.
Naíne também destaca que, por se encontrarem neste estado, a ação de adoção diminui. Muitas pessoas preferem comprar ou até mesmo adotar animais "saudáveis".
A veterinária Margarete Navi dos Santos diz que os cuidados básicos para um animal com deficiência ou saudável são os mesmos. De acordo com ela, as pessoas, muitas vezes, hesitam, pois acham que o bicho vai dar mais trabalho, ou ter um custo maior. "É mais uma questão de adaptação, por parte do tutor e por parte do animal. Um cachorro paraplégico, por exemplo, vai dar gastos uma vez só, na hora de comprar um carrinho", explica.
Algumas deficiências exigem tratamentos específicos, como fisioterapia, ou o uso de fraldas. São gastos adicionais, mas, segundo a veterinária, não justificam o preconceito. "A nossa sociedade busca e exige a perfeição a qualquer custo. Mas, para quem possui um animal especial, a experiência se torna extremamente gratificante", diz Margarete.
Mas são esses animais acolhidos pela ONG que fazem sucesso nas redes sociais. É que por meio da plataforma do Instagram, que Naíne compartilha com os mais de 14mil seguidores a rotina dos bichinhos e seus procedimentos na ida ao veterinário.
Na conta oficial do Projeto Acolher, estão publicadas mais de 3.769 fotos que detalham os animais em macas hospitalares recebendo algum medicamento, se deliciando nas refeições diárias ou até mesmo tirando um cochilo da tarde. Sem contar os inúmeros registros dos cuidados diários, como banho e procedimentos de tosa.
OS RESGATES
A rede de colaboradores, protetores, militantes e simpatizadores do Projeto Acolher é grande, mas, na prática, os resgates são efetuados por alguns poucos. As ocorrências são feitas via rede social e, geralmente, são casos de animais abandonados, atropelados ou sob maus tratos. Após os resgates, os pets são encaminhados a clínicas veterinárias parceiras para, em seguida, serem cadastrados na ONG. "Acompanhamos o tratamento até o final e logo após incentivamos a adoção", sintetiza Naíne, que faz questão de manter contato com os animais na nova família.
PEDIDOS DE DOAÇÕES
Com mais de 400 animais abrigados, o Projeto Acolher enfrenta dificuldades. Por não possuir vínculo com o governo do estado, a ONG sobrevive, exclusivamente, de doações. Conforme a presidente, as despesas para manter a saúde dos animais requer um alto custo, sendo necessário pedidos de ajuda, principalmente financeira.
"Dependemos da boa vontade de pessoas que amam os animais e acreditam no nosso trabalho", enfatiza Naíne.
E é por meio de campanhas no Instagram que os pedidos são realizados diariamente. Integrantes do Projeto Acolher disponibilizam números de contas bancárias para que seguidores possam depositar uma quantia em dinheiro. O valor é livre e, para a ativista, o importante é que "as pessoas ajudem a manter o abrigo na ativa".
Naíne informa também que as doações aparecem em forma de sacos de ração, medicamentos e equipamentos para o bem-estar animal, como casinhas e camas de espuma. "Aceitamos tudo que contribua para a saúde dos animais. Os custos são altos. E só conseguimos manter esse trabalho graças ao público e suas ajudas", limita-se.
Outro fator que entra nas despesas do mês e preocupa Naíne é o pagamento dos funcionários, afinal, mensalmente seis salários devem ser pagos. Somente com ajuda de doações em dinheiro, os pagamentos são feitos.
Mas, quem pensa que a arrecadação de verba se concentra apenas em depósitos em contas bancárias se engana. Com criatividade, o projeto produziu um calendário que vem, ao longo do ano, resultando em uma renda extra. O objeto contém a logo da ONG e pode ser adquirido por R$ 40.
Ir ao semáforo no intuito de pedir ajuda também virou rotina e um refúgio quando a situação financeira aperta. Funcionários mostram disposição ao irem, no calor de verão ou chuva de inverno, sensibilizar os motoristas que trafegam pelas vias de Maceió. Outro meio que vem ajudando a ONG seguir firme e forte são os bazares beneficentes. Eles são feitos com frequência e reúne peças de todos os gostos para aqueles que tanto simpatizam pela causa.
"Fazemos tudo com amor e carinho e toda a quantia apurada é investida em medicamentos, tratamentos específicos de saúde, rações e produtos de higiene, além de ser utilizada para pagar contas de água e energia da Chácara", diz Naíne.
SONHO POR UM ESPAÇO
Mesmo tendo uma estrutura ideal, a chácara onde os animais estão abrigados impõe dúvidas à presidente da ONG, Naíne Teles. É que a chácara é alugada, e o medo do proprietário solicitar o despejo do espaço é imenso. "Nosso sonho é ter um lugarzinho próprio. Estamos com 400 animais e temos medo do proprietário pedir a residência ou colocá-la à venda", comenta.
E, mesmo a meio a tantas dificuldades, a ativista mostra que o amor ao que faz move qualquer barreira. "Estamos de pé porque me dedico exclusivamente ao projeto Acolher. Meu dia a dia, de domingo a domingo, é voltado aos animais", diz Naíne, que completa: "O projeto e os animais são minha vida e tudo o que tenho, e ele está de portas abertas para aqueles que querem conhecer e ajudar".
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