O perigo das adoções.... é preciso muito cuidado porque tem muita gente dos infernos soltas por aí....
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Dois filhotes de cachorro, com apenas três meses de idade, foram espancados e abandonados no Jardim Silvânia, zona Norte de Mogi Mirim. Um deles, uma fêmea de cor preta, foi encontrado já sem vida. O outro, um macho branco e caramelo, estava agonizando com um arame em volta do pescoço e com o maxilar quebrado. O fato ocorreu no início de fevereiro, mas foi levado a público somente neste mês.
O estudante Renan Cândido Gonçalves Lacerda, 22 anos, foi quem encontrou os filhotes dentro de uma caixa de papelão na Rua Francisco Parra Hernandes. “Estava indo para a academia e ouvi os gemidos de dor”, relatou para a reportagem de A COMARCA. Ele levou o cão ainda vivo para uma casa agropecuária e veterinária na Avenida Pedro Botesi, onde o animal recebeu um anti-inflamatório.
Depois, o filhote ficou na casa de Renan, onde passou a receber cuidados. “Ele ficou quatro dias sem se mover”, afirmou o estudante. De início, o cão recebia soro através de uma seringa. Com o início da recuperação, passou a se alimentar, mas somente com líquidos, pois ainda não tinha condições de mastigar ou sequer abrir a mandíbula. Segundo exames veterinários feitos nesta semana, o animal ficou com sequelas neurológicas que resultaram na perda da visão de um dos olhos. Um tratamento precisará ser feito para a recuperação plena.
Renan levou o caso às redes sociais para encontrar um novo lar ao filhote. Foi quando a Associação Vida ficou ciente do caso. Representantes da entidade reconheceram o cão. Ele foi adotado no dia 27 de janeiro por Paula da Silva, juntamente com a fêmea preta, de acordo com o termo de compromisso e responsabilidade da ONG. Por ser a responsável pelos animais, um boletim de ocorrência foi registrado contra Paula por crime contra o meio ambiente.
Representantes da Associação Vida conversaram com a reportagem de A COMARCA e explicaram que estavam investigando o caso. Relataram que estavam buscando contato com Paula para saber sobre a saúde dos filhotes, um acompanhamento comum junto aos donos de animais recém-adotados, mas que não obtiveram respostas. Depois de pressionada, a dona dos cães postou nas redes sociais que os animais haviam fugido. A publicação de Renan ligou os pontos da história.
Após o registro do boletim de ocorrência, Paula deve ser chamada para depor e dar sua versão dos fatos à Polícia Civil de Mogi Mirim. Ela pode ser enquadrada no artigo 32 da Lei de Crimes Ambientais, que prevê detenção, de três meses a um ano, e multa para quem maltrata animais. A pena é aumentada de um sexto a um terço, quando ocorre morte.
Já Renan desistiu de encontrar um novo lar para o filhote branco e caramelo, a quem chamou de Niki. Decidiu ele mesmo cuidar do cachorro. “Fiquei com medo dele sofrer de novo”, admitiu. “Os animais são muito mais humanos que os próprios humanos, pois sabem amar infinitamente, esperando apenas ter um pouco de carinho”, completou.
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Dois filhotes de cachorro, com apenas três meses de idade, foram espancados e abandonados no Jardim Silvânia, zona Norte de Mogi Mirim. Um deles, uma fêmea de cor preta, foi encontrado já sem vida. O outro, um macho branco e caramelo, estava agonizando com um arame em volta do pescoço e com o maxilar quebrado. O fato ocorreu no início de fevereiro, mas foi levado a público somente neste mês.
O estudante Renan Cândido Gonçalves Lacerda, 22 anos, foi quem encontrou os filhotes dentro de uma caixa de papelão na Rua Francisco Parra Hernandes. “Estava indo para a academia e ouvi os gemidos de dor”, relatou para a reportagem de A COMARCA. Ele levou o cão ainda vivo para uma casa agropecuária e veterinária na Avenida Pedro Botesi, onde o animal recebeu um anti-inflamatório.
Depois, o filhote ficou na casa de Renan, onde passou a receber cuidados. “Ele ficou quatro dias sem se mover”, afirmou o estudante. De início, o cão recebia soro através de uma seringa. Com o início da recuperação, passou a se alimentar, mas somente com líquidos, pois ainda não tinha condições de mastigar ou sequer abrir a mandíbula. Segundo exames veterinários feitos nesta semana, o animal ficou com sequelas neurológicas que resultaram na perda da visão de um dos olhos. Um tratamento precisará ser feito para a recuperação plena.
Renan levou o caso às redes sociais para encontrar um novo lar ao filhote. Foi quando a Associação Vida ficou ciente do caso. Representantes da entidade reconheceram o cão. Ele foi adotado no dia 27 de janeiro por Paula da Silva, juntamente com a fêmea preta, de acordo com o termo de compromisso e responsabilidade da ONG. Por ser a responsável pelos animais, um boletim de ocorrência foi registrado contra Paula por crime contra o meio ambiente.
Representantes da Associação Vida conversaram com a reportagem de A COMARCA e explicaram que estavam investigando o caso. Relataram que estavam buscando contato com Paula para saber sobre a saúde dos filhotes, um acompanhamento comum junto aos donos de animais recém-adotados, mas que não obtiveram respostas. Depois de pressionada, a dona dos cães postou nas redes sociais que os animais haviam fugido. A publicação de Renan ligou os pontos da história.
Após o registro do boletim de ocorrência, Paula deve ser chamada para depor e dar sua versão dos fatos à Polícia Civil de Mogi Mirim. Ela pode ser enquadrada no artigo 32 da Lei de Crimes Ambientais, que prevê detenção, de três meses a um ano, e multa para quem maltrata animais. A pena é aumentada de um sexto a um terço, quando ocorre morte.
Já Renan desistiu de encontrar um novo lar para o filhote branco e caramelo, a quem chamou de Niki. Decidiu ele mesmo cuidar do cachorro. “Fiquei com medo dele sofrer de novo”, admitiu. “Os animais são muito mais humanos que os próprios humanos, pois sabem amar infinitamente, esperando apenas ter um pouco de carinho”, completou.
FONTE: acomarca