Que pena!!!! Agora que ela estava livre com suas companheiras.... Se bem que achei estranho as outras duas elefantas não estarem juntas. Será que entre elas havia alguma rejeição?
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A elefanta Guida, uma das primeiras moradoras do primeiro Santuário de Elefantes da América Latina, localizado em Chapada dos Guimarães, a 65 de km de Cuiabá, morreu na noite da última segunda-feira (24).
O anúncio foi feito pelo santuário nessa terça-feira (25). A causa da morte é desconhecida e está sendo investigada, os resultados dos exames serão divulgados. Guida foi encontrada com dificuldade de locomoção em uma trilha e morreu 'de forma silenciosa' durante o resgate. Ela tinha entre 46 a 47 anos.
Guida e Maia, outra elefanta, foram os primeiros elefantes do santuário e chegaram em Mato Grosso em outubro de 2016. Elas eram atrações em shows de circos na Ásia, foram resgatadas e estavam vivendo em um pequeno sítio em Minas Gerais antes de serem levadas ao santuário em Mato Grosso.
Em uma postagem em rede social, os diretores do santuário lamentaram a morte do animal. “Nunca é fácil perder um elefante, mas quando não há sinais e sua luz ainda brilha tão forte, é mais difícil aceitar. Sabemos dos danos que anos de cativeiro podem causar, mas não estávamos preparados para perdê-la”, disse o santuário.
Para os diretores, as outras duas 'moradoras' do santuário, Maia e Rana, demonstraram sinais claros de que haviam entendido a perda de Guida. “Não sabemos o que aconteceu. Ontem a encontramos presa em um lugar que não deveria estar presa. Era uma trilha estreita e ela simplesmente não conseguia levantar sua pata para a frente da outra. Guida é a nossa menina que sempre escolheu seguir os caminhos mais difíceis, esta dificuldade não era comum”, pontuou o santuário.
Os funcionários tentaram tirar o animal do local de onde estava presa mas, o corpo de Guida demonstrava estar exausto e as pernas entortavam ao tentar andar. Uma retroescavadeira foi usada para tentar ajudá-la e Guida conseguiu dar uns passos. Ela se deitou e não se levantou mais.
“Aplicamos soro intravenoso, a medicamos, tiramos amostras de sangue com a esperança de que descansasse um pouco. Mas após algum tempo, sua respiração começou a oscilar até que simplesmente parou de respirar. Ela se foi silenciosamente e em paz. Não esperávamos que ela se fosse”, lamentou a instituição.
Não se sabe ao certo a idade de Guida e Maia, já que foram sequestradas ainda filhotes na Tailândia e trazidas do país asiático para o Brasil a fim de trabalharem em circos. Quando elas estavam vindo para Mato Grosso, estima-se que Maia tinha 44 anos e Guida, 42. Normalmente, na natureza, um elefante vive em média 70 anos e, em cativeiro, 35 anos. Rana é a terceira moradora do santuário e chegou ao local em dezembro de 2018. Assim como Guida e Maia, ela resgatada de um circo e vivia em um zoológico em Sergipe.
Santuário
A área para onde elas foram levadas foi comprada pela ONG Internacional Global Sanctuary for Elephants em maio de 2015, depois de quase dois anos de procura.
Guida e Maia chegaram a Mato Grosso no dia 11 de outubro de 2016, depois de dois dias viagem para percorrer os 1,6 mil quilômetros entre Chapada dos Guimarães e Paraguaçu (MG), onde viviam em um sítio. Parte dos custos do transporte, estimados em US$ 45 mil pela ONG, foi bancada por doações, feitas por meio de crowdfunding. O santuário também é mantido com doações.
A história das duas elefantas começou a mudar em 2010, depois de uma fiscalização do Ibama. Elas foram confiscadas de um circo na Bahia e levadas provisoriamente para um zoológico baiano. Após acordo com os órgãos de fiscalização responsáveis, foram encaminhadas para um sítio do advogado desse circo, localizado em Paraguaçu (MG).
No sítio, entretanto, foram constatadas irregularidades. As duas ficavam acorrentadas, sem poderem ter contato uma com a outra, e não tinham um lugar com sombra para ficar. Foi nessa época que o Ministério Público entrou em contato com a ONG para que pudesse acolher Guida e Maia.
Fone: G1
Que sua morte não tenha sido em vão...
ResponderExcluirLutemos pelo fim de todas as formas de exploração destes pobres animais.
Para quem não puder fazer mais por eles, não frequentar circos e zoológicos já pode ser um bom começo.
Pelo fim do cativeiro e da exploração dos animais!
Ela escolheu um lugar sossegado e de difícil acesso para morrer em paz.
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