RECEBA NOSSOS BOLETINS DIÁRIOS

6/18/2019

INTOLERÁVEL: Startup usa macacos para testar órgãos de porcos alterados geneticamente

Juro que a vontade é de me rasgar toda!!!!! Como a ciência, com os recursos da tecnologia, insiste na mentalidade obtusa de usar animais em pesquisas. Gastam fortunas para alterar geneticamente organismos que são, apenas, semelhantes e não iguais aos humanos. Temos que usar modelos corretos no estudo das doenças. Eu fico espantada com a sociedade que não raciocina.... ninguém se liga no porque
aquela quantidade de "reações" e "efeitos colaterais" que estão escritas nas bulas de remédios.... Jesus amado, clareia a mente deste povo!!!!
-----------------
O objetivo é desenvolver órgãos que possam ser transplantados em seres humanos
Astartup eGenesis está usando macacos para testar órgãos de porcos alterados geneticamente. O experimento, que usa a técnica de edição genética CRISPR, tem como objetivo desenvolver órgãos que possam futuramente ser transplantados em seres humanos. "O que estamos fazendo é um passo necessário", disse James Markmann, consultor da startup e chefe de cirurgia de transplante do Hospital Geral de Massachusetts, ao Technology Review. "Seria difícil colocar um órgão modificado em um humano antes que de testá-lo em um animal grande".

Os cientistas não especificaram quais são os órgãos e as espécies de macacos que estão sendo usados nos experimentos. A eGenesis ganhou reconhecimento ao conseguir, em 2015, realizar 62 edições simultâneas nos genes dos porcos. A startup usa técnica que permite, além de editar, adicionar genes. Essa metodologia faz com que os orgãos fiquem menos propensos a serem rejeitados pelo corpo.

Em 2017, os sócios disseram que esperavam realizar transplantes em humanos dentro de um ou dois anos. No entanto, os pesquisadores ainda não conseguiram alcançar resultados consistentes nos transplantes entre porcos e macacos. Algumas espécies de babuínos conseguem sobreviver alguns meses, enquanto outras morrem rapidamente. “Acreditamos que esses resultados tenham uma razão biológica”, diz Yang. “Nós estamos investigando e tentando consertar.”

A eGenesis não é a única empresa que tem testado órgãos geneticamente modificados em macacos. A Revivicor, subsidiária da United Therapeutics, modificou porcos para impedir a rejeição humana imediata do órgão, parar coágulos sanguíneos e compensar outros tipos de ataques imunológicos. De acordo com pesquisadores alemães, ano passado, vários babuínos sobreviveram por seis meses depois do transplante por um coração de porco.

"O fato de que há órgãos de porco sobrevivendo por seis meses ou um ano, ou um par de anos, é realmente extraordinário, e mostra que estamos no caminho certo", diz Markmann. "Trata-se de um momento decisivo."

Críticas
Os pesquisadores têm tentado se manter discretos em relação aos testes em macacos e porcos. De acordo com a Technology Review, Marchmann evitou falar que os experimentos eram feitos em porcos e babuinos. Em vez disso, usou o termo “animal grande”. Mesmo assim, a organização dos diretos dos animais PETA se disse contra as pesquisas porque "porcos são indivíduos, não peças de reposição".

Os transplantes em animais não são a única razão para polêmica. Muhammad Mohiuddin, diretor do programa de xenotransplante (com órgãos de porcos) da Universidade de Medicina de Maryland, acredita que remover os genes virais de um porco é um “exagero” e pode causar efeitos imprevisíveis no animal. Segundo Mohiuddin, o ideal seria usar um único porco, e fazer oito ou nove edições para conseguir bons órgãos. Em vez disso, os experimentos costumam usar um porco para cada órgão, o que ele considera uma prática não-sustentável.


2 comentários:

EM DESTAQUE


Licença Creative Commons

"O GRITO DO BICHO"

é licenciado sob uma Licença

Creative Commons Atribuição-Uso Não-Comercial-Não a obras derivadas

 

SAIBA MAIS


Copyright 2007 © Fala Bicho

▪ All rights reserved ▪