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4/19/2019

MP entra com ação civil pública para desativar abatedouro em Medina

Ministério Público pede que abatedouro atual seja desativado em 150 dias e que serviço passe a ser realizado em outro local, cuja reforma custou R$ 242 mil aos cofres públicos.

O Ministério Público entrou com uma ação civil pública na Justiça para que o município de Medina desative, em 150 dias, o abatedouro da cidade que funciona às margens da BR-116. A
ação solicita ainda que comece um outro abatedouro, cuja reforma custou R$ 242 mil aos cofres públicos, mas que nunca entrou em operação.

Segundo o MP, o abate de animais está ocorrendo em condições precárias, sem alvará sanitário e licença ambiental, e sem qualquer controle sanitário. Essa situação tem provocado danos ao meio ambiente, já tendo sido objeto de auto de infração ambiental, e expondo a elevado risco a vida e saúde dos consumidores.

As investigações do órgão público apontam que o abatedouro não possui fossa séptica e canaletas lançam líquidos do processo de abate em curso d'água próximo. Parte desse material fica exposto a céu aberto, atraindo insetos e animais e causando forte odor que prejudicam os moradores dos arredores.

O MP requer que o município seja obrigado a implementar, em 10 dias, pacote de medidas emergenciais no abatedouro atual em funcionamento para atenuar a falta de controle sanitário e ambiental no estabelecimento.

Dentre as medidas solicitadas, o MP requer que o abatedouro seja impedido liminarmente de lançar resíduos líquidos não tratados no solo e na água, que seja obrigado a cuidar da destinação dos resíduos de produção, que providencie vestimenta adequada para os funcionários, pintura geral e dos portões de acesso à área de abate e limpeza geral com capina no entorno do local. A ação exige ainda que um médico veterinário faça o controle sanitário constante, acompanhando inclusive o abate de animais.

No pedido final, além da interdição definitiva do matadouro, o MP requer que o município seja condenado a pagar R$ 50 mil de indenização, por dano moral coletivo, que deverão ser usados na reforma do mercado municipal, onde é comercializada a maior parte da carne proveniente do abatedouro.

FONTE: G1

4 comentários:

  1. Por um segundo tive a ilusão de que, finalmente, o MP apontaria a injustiça, a imoralidade de se matar um indivíduo e comercializar seu cadáver pelo simples fato de pertencer a espécie diversa. Por breve momento me passou pela cabeça que o MP promovia a justiça,requerendo que cada um caçasse e matasse se quisesse comer e que ninguém pudesse lucrar com o padecimento e morte de outrem. Nem seria caso de proibir o abate, mas deixar que os apreciadores de carnes criassem para consumo próprio e tivessem a coragem de matar com as próprias mãos para o churrasco. Desse modo, vivenciariam todas as etapas do seu bife até o prato e talvez refletissem mais sobre sua dieta alimentar e moralidade pre históricas.

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  2. Concordo com o que escreveu Ieda Denise!

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  3. Mesmo pensamento eu tive. Por mim, que morram todos junto com os animais.

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  4. Fiquei tão contente com o titulo que entre logo na notícia. Mas...pura ilusão.

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