Desculpem, mas alguém pode tirar a vida de um ser com muito amor? fala sério....
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Entidades do candomblé defendem sacralização e comemoram decisão do STF
Não à toa, a ialorixá Jaciara Ribeiro é categórica ao afirmar que não faz o sacrifício de animais, mas a sacralização
deles. Líder do terreiro Ilê Axé Abassá de Ogum, que funciona há 38 anos no bairro de Itapuã, em Salvador, ela acredita que, no entendimento das pessoas, a palavra sacrifício reflete algo sofrível e brutal, o que, para a mãe de santo, vai na contramão do real sentido do ato, descrito como uma oferta, junto aos orixás, para alcançar bênçãos, equilíbrio, amor e prosperidade.
Seja qual for a definição por pais e mães de santo, o fato é que o Superior Tribunal Federal (STF) decidiu, em julgamento realizado nesta quinta-feira (28), que é constitucional a lei que permite o sacrifício de animais em cultos de religiões de matriz africana. Mãe Jaciara acompanhou a sessão, em Brasília, e disse que, “se as pessoas não fossem tão preconceituosas, o caso não precisaria ter virado uma pauta de Justiça”.
Os ministros analisaram o tema pela perspectiva de uma lei estadual do Rio Grande do Sul, que defende o sacrifício de animais em circunstâncias propostas, por exemplo, pelo candomblé. A autorização foi acrescentada no Código Estadual de Proteção aos animais, que veda agressão e crueldade – coisas, que, aliás, mãe Jaciara faz questão de reiterar quando toca no assunto.
“Em todas as religiões, as pessoas têm liberdade de fazer suas oferendas. Nós temos uma série de normas, como a não utilização de animais domésticos. Além disso, nós cuidamos, damos banho, criamos relação com alguns, que passam a viver conosco antes do ato simbólico, em si”, disse, ao comentar que, não poderia dar maiores detalhes, em respeito às tradições.
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Entidades do candomblé defendem sacralização e comemoram decisão do STF
Não à toa, a ialorixá Jaciara Ribeiro é categórica ao afirmar que não faz o sacrifício de animais, mas a sacralização
deles. Líder do terreiro Ilê Axé Abassá de Ogum, que funciona há 38 anos no bairro de Itapuã, em Salvador, ela acredita que, no entendimento das pessoas, a palavra sacrifício reflete algo sofrível e brutal, o que, para a mãe de santo, vai na contramão do real sentido do ato, descrito como uma oferta, junto aos orixás, para alcançar bênçãos, equilíbrio, amor e prosperidade.
Seja qual for a definição por pais e mães de santo, o fato é que o Superior Tribunal Federal (STF) decidiu, em julgamento realizado nesta quinta-feira (28), que é constitucional a lei que permite o sacrifício de animais em cultos de religiões de matriz africana. Mãe Jaciara acompanhou a sessão, em Brasília, e disse que, “se as pessoas não fossem tão preconceituosas, o caso não precisaria ter virado uma pauta de Justiça”.
Os ministros analisaram o tema pela perspectiva de uma lei estadual do Rio Grande do Sul, que defende o sacrifício de animais em circunstâncias propostas, por exemplo, pelo candomblé. A autorização foi acrescentada no Código Estadual de Proteção aos animais, que veda agressão e crueldade – coisas, que, aliás, mãe Jaciara faz questão de reiterar quando toca no assunto.
“Em todas as religiões, as pessoas têm liberdade de fazer suas oferendas. Nós temos uma série de normas, como a não utilização de animais domésticos. Além disso, nós cuidamos, damos banho, criamos relação com alguns, que passam a viver conosco antes do ato simbólico, em si”, disse, ao comentar que, não poderia dar maiores detalhes, em respeito às tradições.
“É importante que fique claro que não há maus-tratos, violência, não há 'magia negra'. Que bom que continuaremos com a liberdade de cultuar nossos orixás, no nosso país, que é laico, por isso vencemos por unanimidade. Nós fazemos tudo com muito amor, o animal não sofre, não fica penando, é um único golpe no pescoço. A gente não mata para vender, alimentamos nossa comunidade. Como poderíamos realizar algo sofrível, se o objetivo é alcançar coisas boas?”, indaga a ialorixá.
Por meio da promotoria do Centro de Apoio Operacional do Meio Ambiente, o Ministério Público do Estado da Bahia (MP-BA) afirmou ser favorável à decisão. "Entendemos que a decisão do STF foi acertada", se limitou a dizer a promotora Cristina Seixas, coordenadora do Centro de Apoio Operacional do Meio Ambiente do MP-BA.
'Elo entre energias'
A morte de um animal, no ritual, é um processo rápido e, defendem os religiosos, sem dor. Um único golpe, na carótida, região do pescoço, é suficiente para o cumprimento da sacralização. A ferramenta utilizada é sempre uma faca, que precede o ritual a Ogum, o orixá que representa a arma branca.
O primeiro ato, no entanto, é uma espécie de pedido de desculpas ao bicho que, segundo os líderes da religião, chegam a se “oferecer”, em alguns cultos. Quem explica a relação do processo religioso é o obá odosin Ribamar Daniel, presidente da Sociedade Cruz Santa do Ilê Axé Opô Afonjá – um dos terreiros mais antigos da cidade, fundado há 119 anos, no bairro de São Gonçalo do Retiro, e que teve como ialorixá Mãe Stella de Oxóssi, morta em dezembro de 2018.
“Com a sacralização, queremos fazer o elo de ligação entre nós, crentes na religião e os orixás, como a simbolização da energia. Os animais não sofrem, eles têm uma passagem tranquila e preparada. Não é pegar aleatoriamente e sacralizar, é preparar, cuidar, limpar, pedir perdão pela morte e cantar para eles que, às vezes, se entregam”, relata o líder religioso.
A aceitação da morte, segundo Ribamar, é evidenciado pelo bicho quando ele, por espontânea vontade, entra no ambiente onde vai ser realizado o sacrifício. “Nas festas de Oxóssi, ele tem que dar três voltas na casa do orixá e, por espontânea vontade, quando entra antes da última volta, a gente entende que ele aceitou. Mas cada orixá tem o animal de sua preferência. Pode ser o galo, a galinha, carneiro, bode, porco. Seja qual for, é uma troca”, destaca Ribamar, ao comentar que toda comunidade já esperava por uma decisão favorável.
Por meio de texto enviado ao CORREIO, a presidente da Comissão de Combate à Intolerância Religiosa e conselheira regional da Ordem dos Advogados do Brasil - Seccional Bahia (OAB-BA), Maíra Vida, se mostrou favorável à deliberação da suprema corte. O texto comenta que a decisão reflete o “melhor do Direito e abomina o racismo religioso e todas as formas discriminatórias que embaraçam o livre exercício da fé”.
“A proposição de que a retirada de dispositivo legal que se refere, precisa e especificamente, à proteção do sistema religioso do povo de santo implicaria na salvaguarda dos princípios constitucionais da igualdade e da laicidade, que tangenciam a todos/as indiscriminadamente, apenas assevera a desigualdade material porque não há, tratamento paritário para as religiões no Brasil, ainda mais em se tratando das religiões de matriz africana”, diz o manifesto.
‘O sacrifício não é uma maldade, impedir é racismo’
Mãe Carmen, anfitriã do terreiro do Gantois, localizado na Federação, um dos mais famosos de Salvador, afirmou que a decisão foi um acerto do STF. "Oferecemos o fluído aos orixás e a carne para nos alimentar. Se soubesse, se convivessem numa casa de candomblé, esse assunto nunca sairia do ninho. Nossa consciência é super tranquila".
Questionada sobre de que maneira os animais são "preparados", respondeu: "Só vendo para crer. É uma coisa linda, a gente não mata por matar. A gente dá banho, alimento, uma vida saudável", afirmou a mãe de santo de 90 anos.
Já é de conhecimento das pessoas que algumas outras religiões, como o judaísmo, são adeptas do ato de matar animais durante culto ou seitas religiosas, como lembra o doutor e professor do Programa de Pós-graduação em Antropologia da Universidade Federal da Bahia (Ufba), Ordep Serra.
“Em várias religiões é um ato comum. Sacrifício, em latim, quer dizer fazer o sagrado, porque é um alimento. Se eu colho uma planta que vou oferecer a uma divindade, eu estou fazendo um sacrifício. No Candomblé, ele tem sentido de oferenda, você colhe uma planta ou um animal, e oferece ao orixá”. Ordep acrescenta, ainda, que o bicho vai ser consumido por pessoas da comunidade, ou seja, que vivem ou frequentam o terreiro.
“Obviamente, assim como os alimentos que todos nós comemos, que também foi imolado mas não foi consagrado. Então é isso, quando você oferece a um orixá um cabrito ou um galo, você vai oferecer à comunidade. Não é uma maldade e não é à toa”, comenta o antropólogo.
Segundo ele, as partes oferecidas ao orixá são as que, em geral, não são consumidas por pessoas, como cabeças, vísceras e pés. Ordep também destacou que é feito um ritual de pedido de desculpa aos bichos, antes da sacralização de cada um.
“As pessoas não pensam, mas os frangos, por exemplo, são bastante maltratados nas granjas, coisa que não acontece nos terreiros. Pelo contrário, eles criam. Condenar o sacrifício é uma implicância que vem do racismo. A maior parte da população brasileira não é vegetariana e isso é um fato”.
E completou: “O Supremo teve toda razão em acabar com essa bobagem, porque é algo que diz respeito à nutrição e segurança alimentar das pessoas dessas comunidades, isso é um direito humano, convenhamos”. Em poucas palavras, o que o povo de santo questiona a quem é contrário ao sacrifício é: há a diferença entre o animal que se oferece no candomblé para o que se come nos restaurantes?
FONTE: correio24horas
Não sou obrigada a aceitar,podem falar o que quiserem,não aceito e pronto.
ResponderExcluirNão dá para acreditar que assassinato seja em benefício de alguém ou alguma coisa! A índole perversa dessas pessoas envergonha a todos nós. Quero ver um bandido, estuprador, pedófilo, ladrão violento dizer que estuprar, violar manter pessoas, crianças rm cárcere privado com muito amor. Que nojo dessas pessoas psicopatas autorizadas a matar. Estamos vivendo a quarta revolução industrial e pessoas imundas que não merecem sequer o ar que respiram viverem medievalmente infligindo dor e sofrimento a inocentes ! Odeio vocês! Que Deus não vos perdoe!
ResponderExcluirO inferno não existe para os animais pois eles já estão dentro dele. Palavras de Víctor Hugo.
ResponderExcluirEscritor francês
👏👏👏👏👏👏👏
ExcluirCom amor ou sem amor eu não aceito!!!!
ResponderExcluirNinguém mata por amor mas por ódio ou por ignorância. Matam em nome da ignorância os pseudo religiosos que deveriam preservar os seres vivos criados por Deus. Respeitar religiões é muito diferente de compactuar com crimes porque maus tratos de animais é crime ou será que não é mais? É hora da virada, gente, o Planeta não suporta mais tanto sangue e tanta dor, amor é outro departamento, amor é o que vocês sentem, presume-se, por seus filhos e netos. Amor é o que vocês sentem, ou será que não, por seus pais e avós. Matar por amor é psicopatia, uso indevido deste vocábulo santo, inapropriação indébita de uma palavra que significa emoções superiores, não matança, não carnificina, não sangue, não destruição de vidas. Aprendam com quem salva os animais, estes sim, sabem o que é amor, dedicação e devotamento ou então derramem seu próprio sangue, por “amor”!
ExcluirNada justifica a matança. Isso é atraso.
ResponderExcluirEssa decisão toda agradeçam ao Suplicy petista e ao PSOL que foram a favor do sacrifício!!!!!!
ResponderExcluirQuem é o partido que quer ferrar com os bichossss?????????
Esses dois
O estranho é que os relatos aí dessa matéria não são condizentes com a realidade, sendo real a tortura de animais em muitos desses atos religiosos, principalmente com instrumentos perfurantes, além de posteriormente seus cadáveres inteiros ficarem expostos ao ar livre pare disseminar mal cheiro, lixo e até doenças.
ResponderExcluirPorque não se automutilam já que querem ser agraciados?
ResponderExcluirOferenda com vida alheia?
Muitas destas pessoas desmaiam ao fazerem exame de sangue!
Querem justificar a morte de um animal como algo normal?
Se automutilem! Vocês estarão oferecendo sacrifício de vocês!!!
Bom, numa coisa eles tem razão, os animais criados para consumo sofrem muito mais e são muito mais numerosos. Eu que não como nada animal consigo ver que é um contrassenso. Continuo contra toda forma de morte para uso dos humanos, mesmo na religião. Eles não sofrem, mas morrem mesmo assim, e por algo que não tem nada a ver com eles. Dizer que eles se oferecem é coisa da cabeça deles, que querem justificar o assassinato. Uma amiga que segue essa religião me disse que é uma honra para o animal. Como assim uma honra? Em algumas religiões se ofereciam virgens como sacrifício. E aí? Seria certo se hj em dia alguém resolvesse praticar esse culto? Eu não vejo diferença.
ResponderExcluirMatar um innocent indefeso, que não quer morrer, em nome de religião so pode trazer coisa muito negativo!
ResponderExcluirNão existem justificativas. Os animais não se entregam, se enganam com a atenção que recebem, sem saber o destino que terão. E certamente Deus ou entidade alguma quer sacrificios de vidas. Tradições arcaicas que várias religiões antigas insistem em manter. uma lástima.
ResponderExcluirE os animais que são encontrados, cães e gatos com boca costurada, sapos com a barriga costurada. galos e galinhas em encruzilhadas sem cabeças....isso não é maus tratos?
ResponderExcluirQuem mata um ser vivo, indefeso, pode receber alguma benção ou compensação????
Religião que mata em nome de Deus e de santos é uma piada de mal gosto.
Mas isso é crime. E só as pessoas malvadas, que merecem cadeia
Excluirfazem isso. Esses também matam humanos se lhes der vontade. e só não o fazem com receio de serem presos. ISSO JÁ FAZ PARTE DA MALDADE HUMANA, QUE É CASTIGADA. Agora matar por AMOR,. é a MAIOR ESTUPIDEZ. Os hábitos retrogados, trazidos de África para o Brasil, não é favorável ao prestígio de qualquer País.
Uma religião voltada para o sacrifício e derramamento de sangue não pode estar voltada para o bem.
ResponderExcluirÓ ialorixá Jaciara Ribeiro, Já pensou em dar um corte no seu pulso, deitar-se no chão, e dizer a todos que morre por AMOR e pelos Orixás.?
ResponderExcluirNão, que morram os inocentes animais que tiveram, o azar de se cruzarem consigo. Que religião é essa que quer o bem fazendo o mal??
CANDONBLÉ, que coisa mais insensata, estúpida e da maior IGNORÀNCIA,
que ainda pode haver. Há coisas que só lembram aos diabos, que andam neste mundo. Essa religião devia ser proibida, há limites para a liberdade.