O caso concreto deve ser analisado para que injustiças e abusos não sejam cometidos
Na semana passada, um fato local e curioso ganhou repercussão: a celeuma das casinhas de cachorro. A prefeitura de Porto Alegre, notificou uma senhora por colocar as casinhas para cães comunitários na calçada e assim estar descumprindo lei municipal e comprometendo o passeio público. Um olhar superficial sobre o episódio poderá causar
interpretações rasteiras, pois somente quem desconhece a realidade dos animais de rua seria
As grandes cidades brasileiras convivem com as superpopulações de animais não domiciliados. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o Brasil tem 30 milhões de cães e gatos nas ruas, fruto da falta de políticas públicas e de fatores econômicos e socioculturais das sociedades, em especial, a prática do abandono. Estes animais sofrem toda sorte de infortúnios, como doenças, fome, sede, frio, maus-tratos etc. Além do potencial risco à saúde pública. As antigas campanhas de exterminação como método de controle das populações, além de cruéis, eram ineficazes. Hoje, é consenso que os animais comunitários, devidamente identificados, castrados e vacinados, mantêm a população do local pela natural competição por alimento e território, sem condições de reprodução. Mas há quem não concorde.
A opinião do jornalista Túlio Milman merece contraponto, pois defendeu a retirada das casinhas por considerar outros aspectos como os moradores de rua, a potencial invasão de casinhas nas calçadas, a legalidade e o poder de polícia do município. Em primeiro lugar, é falacioso e raso afirmar que a defesa animal pretere os direitos humanos. Só quem não entendeu nada sobre Direitos Animais acredita que uma causa exclui a outra. São todos vulneráveis. Além disso, também há lei a favor da guarida dos animais. Logo, o caso concreto deve ser analisado para que injustiças e abusos não sejam cometidos. Pois, de fato, a legalidade serve de limite a eventuais abusos no exercício de direitos, em especial, aqueles protagonizados pelo poder público.
Na semana passada, um fato local e curioso ganhou repercussão: a celeuma das casinhas de cachorro. A prefeitura de Porto Alegre, notificou uma senhora por colocar as casinhas para cães comunitários na calçada e assim estar descumprindo lei municipal e comprometendo o passeio público. Um olhar superficial sobre o episódio poderá causar
interpretações rasteiras, pois somente quem desconhece a realidade dos animais de rua seria
As grandes cidades brasileiras convivem com as superpopulações de animais não domiciliados. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o Brasil tem 30 milhões de cães e gatos nas ruas, fruto da falta de políticas públicas e de fatores econômicos e socioculturais das sociedades, em especial, a prática do abandono. Estes animais sofrem toda sorte de infortúnios, como doenças, fome, sede, frio, maus-tratos etc. Além do potencial risco à saúde pública. As antigas campanhas de exterminação como método de controle das populações, além de cruéis, eram ineficazes. Hoje, é consenso que os animais comunitários, devidamente identificados, castrados e vacinados, mantêm a população do local pela natural competição por alimento e território, sem condições de reprodução. Mas há quem não concorde.
A opinião do jornalista Túlio Milman merece contraponto, pois defendeu a retirada das casinhas por considerar outros aspectos como os moradores de rua, a potencial invasão de casinhas nas calçadas, a legalidade e o poder de polícia do município. Em primeiro lugar, é falacioso e raso afirmar que a defesa animal pretere os direitos humanos. Só quem não entendeu nada sobre Direitos Animais acredita que uma causa exclui a outra. São todos vulneráveis. Além disso, também há lei a favor da guarida dos animais. Logo, o caso concreto deve ser analisado para que injustiças e abusos não sejam cometidos. Pois, de fato, a legalidade serve de limite a eventuais abusos no exercício de direitos, em especial, aqueles protagonizados pelo poder público.
FONTE: gauchazh
No Sul é época de iniciar o frio severo e também a chuva.
ResponderExcluirA prefeitura deveria considerar este fato.
Animais também merecem locais que amenizem este sofrimento.
Só quem desconhece a situação dos psicopatas humanos pode ser a favor das casinhas. Animais de rua adoram qualquer mimo que se dê pra eles, mas muito ingênuo imaginar que todos os humanos vão gostar disso, porque aqueles que não gostarem vão aprontar com eles, destruindo as casinhas, botando fogo, veneno e às vezes matando os cachorros, já tem acontecido várias vezes é só pesquisar e botar as barbas de molho. Malucos não gostam de ver a felicidade alheia, por isso partem para a ignorância. Ganhar uma casinha, cobertor, ração, água e perder tudo depois é muito mais triste do que nunca ter tido. Bem intencionados continuem protegendo os animais mas pensando muito bem nas conseqüências para depois não chorar o leite derramado, porque quando a vaca vai pro brejo, dificilmente volta.
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