Comemoração devida.... Nossa amiga Vera foi daqui do Rio pra comemorar....
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Um ato em Petrópolis, na Região Serrana do Rio, neste domingo (31) comemorou o fim das atividades das charretes, com tração animal, no município. A Prefeitura publicou um decreto na sexta-feira (29). Para celebrar a conquista - um pedido antigo da população e dos protetores de animais -, um grupo foi às ruas com faixas e cartazes.
A decisão de proibir a tração animal aconteceu cinco meses depois da realização de um plebiscito durante as eleições onde a maior parte da população votou pelo fim da atividade.
Charreteiros não foram comunicados
Segundo os charreteiros que trabalhavam na Rua da
Imperatriz, com passeios pelo Centro Histórico, eles não foram comunicados oficialmente da decisão. Apesar disso, neste sábado (30), o ponto destinado aos cavalos estava vazio.
Os charreteiros foram até o local para tentar saber o que será resolvido a partir de agora. Embora não tenham sido notificados oficialmente, eles decidiram não confrontar a Prefeitura, segundo Roni da Silva, que exerce a atividade há 20 anos. "Optamos por não trabalhar para não haver nenhum problema, mas até o momento não sabemos como vai ficar a situação desses cavalos e das nossas famílias, que vivem disso", disse.
Alternativas
O G1 aguarda resposta da Prefeitura sobre quando os charreteiros serão notificados e quais serão as alternativas oferecidas a eles após a proibição do fim da atividade que exerciam na cidade. Na noite de sexta-feira (29), o município informou apenas que criou um grupo de trabalho que está estudando a realização do serviço de outra forma, sem o uso dos animais.
Além disso, afirmou que o caso de cada condutor e proprietário de charrete está sendo estudado individualmente para que sejam apresentadas soluções de empregabilidade de acordo com cada cenário. Ao todo, a Secretaria de Assistência Social cadastrou 15 famílias.
Opiniões se dividem
Mesmo após a realização do plebiscito e a decisão da Prefeitura de Petrópolis, as opiniões sobre as atividades das charretes com tração animal ainda se dividem.
Para o aposentado Eronides Manoel Dias, de 74 anos, que mora em Teresópolis, as vitórias fazem parte da tradição da cidade. Além disso, ele se preocupa com o destino dos charreteiros. "Eles precisam trabalhar. Tem que ter outra opção então", afirma Eronides.
A dona de casa, Adriana dos Santos Gomes, de 48 anos, é a favor da atividade porque, para ela, faz parte da história de Petrópolis. "E agora, o que vai ser dessas famílias? Elas terão apoio do governo e do Estado?", diz.
Já a professora Marta Bach, de 38 anos, apoia a iniciativa da Prefeitura. "Passo todos os dias perto do Museu e vejo os cavalos expostos ao sol. A cidade precisa evoluir e existem outros meios para conhecer o Centro Histórico sem explorar os animais", disse.
Fonte: G1
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