Gasto médio para a criação de gatos e/ou cachorros chega a mais de R$ 300, quando donos dedicam-se ao bem-estar dos companheiros, que já contam com oferta de planos de saúde, hotéis, além do tradicional adestramento
Os carinhos, brincadeiras, momentos engraçados e até mesmo as estripulias dos animais domésticos têm estreitado cada vez mais os laços
entre pets e tutores. Com o vínculo fortalecido, a preocupação e também a vontade de paparicar fazem os cuidados e mimos com essa célula familiar crescerem. Todo esse afeto construído entre dono e animal eleva os custos para conseguir manter o padrão de vida dos bichinhos de quatro patas. De acordo com levantamento do Instituto Pet Brasil (IPB), o gasto médio por mês com um cachorro chega a R$ 338,76, enquanto um gato demanda R$ 196,56 mensais.
Nelo Marraccini, vice-presidente de comércio e serviços do IPB, ressalta que tem surgido um leque de novos serviços para atender à necessidade dos pets. "Hoje já existem creches para animais cujos donos passam o dia trabalhando e não querem que eles fiquem muito solitários. Lá, eles passam o dia, fazem exercícios, socializam com outros animais, e retornam para casa no fim do dia. O número de hotéis também tem crescido consideravelmente", conta.
Além de novos serviços, têm surgido novas profissões, como os dog walkers. "São pessoas que levam cachorros para passear. Em grandes cidades, como São Paulo e Rio de Janeiro, já tem um monte de gente trabalhando com isso. E ganhando bem, entre R$ 4 mi e R$ 6 mil mensais", destaca Nelo. Ele acrescenta que essa tendência tem ajudado a absorver o volume de pessoas desempregadas no País, situação que atingia 12,4% da população brasileira em idade para trabalhar em fevereiro, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Mais serviços
Entre os serviços diferenciados que já chegaram a Fortaleza, é possível citar planos de saúde, creches, hotéis, adestramento e até consultoria para quem vai mudar de país. Há planos de saúde disponíveis para contratação com preços que variam de R$ 39,90 a R$ 159,90, dependendo da prestadora e da cobertura.
Para a Day Care animal, o estabelecimento e frequência são os principais definidores do valor a ser cobrado. Em média, fica entre R$ 190 a R$ 220 mensais para que o animal vá para a "creche" um vez por semana. Quem quiser levar o bichinho cinco vezes por semana pode ter de desembolsar de R$ 600 a R$ 700 por mês. Também há a opção de deixá-lo no local durante meio período. Nesse caso, os custos vão de R$ 120 a R$ 380 mensais, sendo a frequência do primeiro apenas uma vez por semana e do último, cinco vezes.
Hospedagem
Quem precisar viajar e não puder levar o animal pode deixá-lo em um hotel para pets. Na Capital, já há um bom número de estabelecimentos com esse serviço a um valor que vai de R$ 80 a R$ 90 a diária em período de baixa estação.
Já aqueles que vão acompanhar seus tutores no passeio, podem contar com um cuidado extra com a saúde. Redes de plano de saúde animal nacionais oferecem planos específicos para viagens, podendo ser atendidos em toda a rede credenciada. O contrato cobre consulta, atendimento laboratorial, exames e até internação pelo valor médio de R$ 24,90, sendo válido por 30 dias.
E por falar em viagem, as pessoas que pensam em mudar de país e já estão preocupadas com os procedimentos para levar o companheiro têm a opção de contratar consultoria especializada.
O serviço é oferecido em casos de o tutor ter se mudado primeiro e não ter mais ninguém para acompanhar o bichinho durante a viagem. O profissional irá ajudar com os preparativos, trâmites legais e administrativos e procedimentos veterinários obrigatórios, além de acompanhar pessoalmente o pet. Os valores mudam caso a caso.
Mercado
Em 2017, o setor faturou R$ 32,93 bilhões em todo o Brasil, valor 5,8% maior do que o registrado em 2016. Apesar dos dados do ano passado ainda não estarem consolidados, Nelo Marraccini, vice-presidente de comércio e serviços do IPB, estima que a alta deve alcançar 7%.
"Apesar do momento econômico que temos vivido, a boa notícia é que nosso mercado não voltou atrás. No período mais agudo da crise, nós ainda conseguimos crescer 3% (2017/2016)", ressalta. Nelo pontua que as pessoas fizeram trocas de produtos de alto valor agregado por outros um pouco mais em conta, mas não deixaram de cuidar dos animais. Sobre Fortaleza e o Nordeste, ele afirma que também tem observado bons resultados e um avanço do segmento de gatos. "Além disso, grandes cadeias, como a Cobasi e a Petz, estão indo para o Nordeste. E também já começaram a surgir grandes marcas na própria região".
Os carinhos, brincadeiras, momentos engraçados e até mesmo as estripulias dos animais domésticos têm estreitado cada vez mais os laços
entre pets e tutores. Com o vínculo fortalecido, a preocupação e também a vontade de paparicar fazem os cuidados e mimos com essa célula familiar crescerem. Todo esse afeto construído entre dono e animal eleva os custos para conseguir manter o padrão de vida dos bichinhos de quatro patas. De acordo com levantamento do Instituto Pet Brasil (IPB), o gasto médio por mês com um cachorro chega a R$ 338,76, enquanto um gato demanda R$ 196,56 mensais.
Nelo Marraccini, vice-presidente de comércio e serviços do IPB, ressalta que tem surgido um leque de novos serviços para atender à necessidade dos pets. "Hoje já existem creches para animais cujos donos passam o dia trabalhando e não querem que eles fiquem muito solitários. Lá, eles passam o dia, fazem exercícios, socializam com outros animais, e retornam para casa no fim do dia. O número de hotéis também tem crescido consideravelmente", conta.
Além de novos serviços, têm surgido novas profissões, como os dog walkers. "São pessoas que levam cachorros para passear. Em grandes cidades, como São Paulo e Rio de Janeiro, já tem um monte de gente trabalhando com isso. E ganhando bem, entre R$ 4 mi e R$ 6 mil mensais", destaca Nelo. Ele acrescenta que essa tendência tem ajudado a absorver o volume de pessoas desempregadas no País, situação que atingia 12,4% da população brasileira em idade para trabalhar em fevereiro, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Mais serviços
Entre os serviços diferenciados que já chegaram a Fortaleza, é possível citar planos de saúde, creches, hotéis, adestramento e até consultoria para quem vai mudar de país. Há planos de saúde disponíveis para contratação com preços que variam de R$ 39,90 a R$ 159,90, dependendo da prestadora e da cobertura.
Para a Day Care animal, o estabelecimento e frequência são os principais definidores do valor a ser cobrado. Em média, fica entre R$ 190 a R$ 220 mensais para que o animal vá para a "creche" um vez por semana. Quem quiser levar o bichinho cinco vezes por semana pode ter de desembolsar de R$ 600 a R$ 700 por mês. Também há a opção de deixá-lo no local durante meio período. Nesse caso, os custos vão de R$ 120 a R$ 380 mensais, sendo a frequência do primeiro apenas uma vez por semana e do último, cinco vezes.
Hospedagem
Quem precisar viajar e não puder levar o animal pode deixá-lo em um hotel para pets. Na Capital, já há um bom número de estabelecimentos com esse serviço a um valor que vai de R$ 80 a R$ 90 a diária em período de baixa estação.
Já aqueles que vão acompanhar seus tutores no passeio, podem contar com um cuidado extra com a saúde. Redes de plano de saúde animal nacionais oferecem planos específicos para viagens, podendo ser atendidos em toda a rede credenciada. O contrato cobre consulta, atendimento laboratorial, exames e até internação pelo valor médio de R$ 24,90, sendo válido por 30 dias.
E por falar em viagem, as pessoas que pensam em mudar de país e já estão preocupadas com os procedimentos para levar o companheiro têm a opção de contratar consultoria especializada.
O serviço é oferecido em casos de o tutor ter se mudado primeiro e não ter mais ninguém para acompanhar o bichinho durante a viagem. O profissional irá ajudar com os preparativos, trâmites legais e administrativos e procedimentos veterinários obrigatórios, além de acompanhar pessoalmente o pet. Os valores mudam caso a caso.
Mercado
Em 2017, o setor faturou R$ 32,93 bilhões em todo o Brasil, valor 5,8% maior do que o registrado em 2016. Apesar dos dados do ano passado ainda não estarem consolidados, Nelo Marraccini, vice-presidente de comércio e serviços do IPB, estima que a alta deve alcançar 7%.
"Apesar do momento econômico que temos vivido, a boa notícia é que nosso mercado não voltou atrás. No período mais agudo da crise, nós ainda conseguimos crescer 3% (2017/2016)", ressalta. Nelo pontua que as pessoas fizeram trocas de produtos de alto valor agregado por outros um pouco mais em conta, mas não deixaram de cuidar dos animais. Sobre Fortaleza e o Nordeste, ele afirma que também tem observado bons resultados e um avanço do segmento de gatos. "Além disso, grandes cadeias, como a Cobasi e a Petz, estão indo para o Nordeste. E também já começaram a surgir grandes marcas na própria região".
FONTE: diariodonordeste
Espero que essa tendência só aumente, mas não apenas com cães de raça!
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