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3/05/2019

Estilo de vida vegano conquista cada vez mais pessoas

Na mesma hora que sonhamos com um mundo vegano, lembramos das tragédias que estamos começando a enfrentar aqui no Brasil com referência às questões ambientais....
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Rodeado de mitos, o veganismo já foi alvo de muito preconceito e considerado uma opção bastante radical. Hoje em dia, o tema já tem sido abordado de forma mais natural e a difusão de informações a
respeito do tema faz com que este estilo de vida seja muito mais aceito e adotado por cada vez mais pessoas.

Alana Rox – apresentadora do programa Diário de uma vegana, do canal GNT e autora do livro de mesmo nome – pratica o veganismo desde criança. Segundo ela, instintivamente. “Nasci vegetariana. Não sei dizer por que nasci assim, mas sei dizer por que continuo até hoje e por que fui muito além. Minha família não era vegetariana, mas eu instintivamente nunca aceitei qualquer alimento animal desde neném.

Filha de uma gaúcha e um carioca, nasci e fui criada em Joinville (SC) e me tornei vegana anos depois. Meus pais, por falta de informação, tentavam me forçar a comer animais, mas eu, escorpiana teimosa, resistia bravamente”, conta. De acordo com ela, a princípio, a decisão foi por saúde, quando ela ainda não sabia tudo que havia por trás da indústria de exploração animal. Quando descobriu teve um choque e foi o que a manteve vegana.

Divisor de águas

Em busca de mais informação, Alana assistiu a muitos documentários, vídeos, leu artigos e todo tipo de material que encontrava sobre o tema. “Não podia mais continuar a ser cúmplice de uma indústria de sofrimento e dor. Comecei a estudar sozinha, às vezes com a orientação de médicos amigos, e a buscar artigos científicos sobre fisiologia humana, química natural dos alimentos, relação dos alimentos com reações bioquímicas fisiológicas. Nem sempre eram literaturas disponíveis, fiz muitos pedidos de arquivos científicos a universidades estrangeiras e distantes”. Ela ressalta que quanto mais buscava e aprendia, mais surgiam questionamentos e sabia que tinha ainda muito para desvendar. “E ainda tenho”, destaca. “Eu sabia que me tornar vegana seria incrível. Mas nem nos meus sonhos e previsões mais lindas imaginava o divisor de águas que seria para o meu corpo, o meu organismo, a minha percepção de mundo, a minha conexão com o todo”, finaliza.

Diário de uma vegana

Em seu programa, Alana desmistifica o lifestyle vegano com receitas funcionais, não apenas de refeições, mas também de cosméticos, mostrando que é possível viver muito bem sem derivados de animais. Tudo isso sem julgamentos e radicalismo. Além disso, em seu Instagram (@theveggievoice), ela compartilha diariamente receitas veganas naturais e sem glúten. Diário de uma vegana já teve exibição de duas temporadas no canal e ainda pode ser visto nas reprises e também no site do GNT.

“A exclusão de carnes e derivados pode ser sim uma opção muito saudável”

A nutricionista Karina Simas, referência em nutrição funcional, explica que é possível ter uma vida saudável optando pela exclusão parcial ou total de produtos de origem animal da alimentação. “Vivemos num momento em que a procura pela alimentação sem carnes tem crescido de forma considerável. A busca por uma alimentação mais sustentável e saudável é alvo de grandes adeptos no mundo todo, porém ainda existem muitos paradigmas associados a esse padrão de alimentação. A exclusão das carnes (vegetarianos), associada a todos os derivados de origem animal, como leite e ovos (veganos), pode ser sim uma opção muito saudável, desde que exista variedade e boas opções de alimentos”, garante.

Ela conta que em sua prática clínica já observou uma visível melhora da alimentação de pacientes com a retirada das carnes. Porém, ela destaca a importância de buscar uma orientação profissional de médico e nutricionista antes de modificar a alimentação para realizar os ajustes necessários e avaliar a necessidade de suplementação, principalmente com vitamina B12.

“Mas se você acredita que um vegetariano ou vegano é aquela pessoa com aparência pálida e sem vida, você está muito enganado. Não caia nesse paradigma. Existem pesquisas científicas que apresentam os benefícios da retirada das carnes da alimentação e estes estão relacionados ao menor risco de desenvolvimento de diabetes, hipertensão e alguns tipos de cânceres”, ressalta a profissional.

Ela completa: “quando pensamos na sustentabilidade do nosso planeta, vale se informar. A produção de carnes é um dos ramos industriais que mais tem impacto, pois para a produção de carnes existe uma vasta utilização de recursos naturais, dentre eles a água”.

FONTE: diariodoscampos

2 comentários:

  1. Os não veganos convictos dificilmente se decidem por excluir animais do cardápio, se a motivação for salvar animais ou o Planeta. Raramente se apiedam do sofrimento imposto a eles antes de se transformarem em presunto ou bife. Embalagens de isopor silenciosas não gritam, não esperneiam nem pedem socorro nas prateleiras do Supermercado, por isso humanos carnívoros não as associam com seres torturados nem com a morte impiedosa deles. Mas pensarão duas vezes se comprovarem que alimentação carnívora é prejudicial à sua saúde, causa câncer e envelhecimento precoce, doenças cardiovasculares, aumenta os níveis de colesterol além de ser a imagem e semelhança da covardia de uma espécie sobre a outra, não necessariamente a superior sobre a inferior mas a mais ignorante e prepotente sobre a mais inocente e pura. Enquanto todos não refletirem sobre isso, seremos os bárbaros que vendem e os trogloditas que comprar carne, indiferentes com a dor do animal desconhecido e nem aí para a morte dele, contanto que não seja o adorado Pet, porque nesse, quem encostar a mão, MORRE.
    http://veganize.com.br/7-coisas-que-acontecem-quando-voce-para-de-comer-carne-e-produtos-de-origem-animal/

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  2. Assim como ela, me considero instintivamente vegana. Na década de sessenta ninguém nem cogitava sobre esse assunto e eu já demonstrava não gostar de carne, especialmente quando descobri de onde ela vinha. Eu tinha pavor em saber que o sofá de minha avó era feito de couro, então sempre me sentava no chão ou numa cadeira. Quando me perguntavam o motivo, eu respondia: "ele está morto". Na década de noventa tive um acesso de raiva, pois em todas as celebrações, tanto nas casas de parentes como na empresa onde trabalhava eram sempre com churrascada.
    Hoje me sinto livre por saber que há outros como eu.

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