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2/15/2019

Gatificação do ambiente, uma tendência de mercado

Amei o termo: gatificação... kakakaka...
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Consultora investe em comércio pet propondo adequação do ambiente para receber os felinos

Lala Organ e Luiggi na cama de janela, que permite que o animal tenha visão para fora de casa


Aprender a ter um gato em casa é um interesse que está se desenvolvendo no Brasil. Muitos tutores ainda ficam na dúvida sobre como lidar com o comportamento dos felinos, que possuem necessidades diferentes das dos cachorros. Percebendo a tendência de mercado, consultora abriu negócio especializado com canal de informação aos tutores.

"Eu tive gato desde pequena, mas quando você tem dentro de apartamento é diferente, você precisa fazer coisas para que eles tenham atividade", conta Lala Organ, proprietária da Benditos Bigodes, empresa criada há um ano e meio após a mudança para apartamento em Londrina. O processo de adequar o ambiente para recebê-los é conhecido pelo termo gatificar. "É você trazer para a casa o que eles encontrariam na natureza. Eles precisam ter onde arranhar, onde se esconder, escalar...", explica.

O negócio começou quando a consultora criou uma conta no Instagram em que publicava as fotos com os gatos brincando com os objetos que ela colocou na casa, como a rede de descanso, a prateleira e a toca. "Senti que as pessoas queriam esses objetos, eu comecei a fazer a redinha que fica embaixo da cadeira, não era uma inovação, já existia no mercado, mas algumas pessoas não tinham acesso", afirma. O artesanato, que sempre foi um hobby, foi o início para o que se tornou uma ideia que ela pretende levar como principal fonte de renda.

Para isso, Organ tem se dedicado a aprender mais sobre os animais, a conversar com muitas pessoas que possuem gatos, veterinários e começou a colocar no seu catálogo outros produtos que melhoram a convivência com o animal. Arranhadores, fontes de água, erva para gatos, são várias opções para os admiradores dos felinos. "Deixei a minha empresa de consultoria em segundo plano para poder investir nisso. Agora eu envio para o Brasil todo", afirma.

Divulgando objetos e informação sobre comportamento felino na rede social, a empresária tem percebido como o mercado ainda é carente de conteúdo especializado e passou a oferecer também os serviços de cat sitter (cuidadora temporária de gatos) e também de consultoria para quem quer ter um bichano em casa. "Vou na casa das pessoas para indicar o que é necessário ser feito para melhorar a saúde e a convivência com o gato", afirma.

Não tendo mais tempo para produzir os próprios produtos, Organ passou a terceirizar a produção. Hoje ela cria alguns e revende outros, tudo pensado propriamente para o animal, como a cama de janela, que permite que o animal tenha visão para fora de casa, e o comedouro com prato de porcelana, que é feito em altura mais confortável e sem incomodar os bigodes dos felinos.

O apartamento da empresária serve como vitrine. Bebezinho, Luiggi e Sofia são os testadores oficiais. "Eles estão comigo há seis anos. Depois que o Luiggi veio, passei a vender mais", brinca. Feliz por trabalhar com uma paixão, Organ pretende tornar o novo negócio em sua principal fonte de renda. "Por enquanto estou investindo em produtos, a intenção é trabalhar só com isso", planeja.

FONTE: folhadelondrina

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