O esforço de humanos em recuperar a pobrezinha, é emocionante..... Axé para todos!!!! Pois é, vaquejada não é crueldade contra animais, né? a ponto de ser enfiada na Constituição Brasileira!!!!!!! Quem pode com isto, meu Deus!!!!!! Estou parando antes de ter um piripaque sem volta!!!!!
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A fratura que Vitória Hathor sofreu causou
atrofia em seus membros inferiores e causou sequelas profundas e irreversíveis.
Há dois anos a vida da vaquinha Vitória mudou para sempre. Quando era apenas um bebê, ela foi explorada e forçada a participar de uma vaquejada na cidade de São Bernardo do Campo, Região Metropolitana de SP. Frágil, jovem e indefesa, a pequena vaquinha foi torturada e teve sua coluna fraturada após puxarem seu rabo. Seu destino era a morte, mas sua vida estava apenas no começo.
O divisor de águas da vida da vaquinha foi uma operação realizada pela Comissão de Proteção Defesa Animal OAB SBC e GCM Ambiental que resultou no primeiro caso de prisão em flagrante de maus-tratos a animais em uma vaquejada no país. Na ocasião, muitos animais foram resgatados, incluindo Vitória, que era o caso mais grave e urgente.
Ainda filhote e com a coluna quebrada, ela tinha a possibilidade de chegar a pesar 250 kg. A ideia de cuidar de um animal em estado tão delicado não animou os veterinários que a avaliaram e optaram por sugerir seu sacrifício. Ela seria condenada à morte antes mesmo de ter a chance de viver verdadeiramente.
A advogada Antilia Reis, presidente da Comissão de Proteção Defesa Animal OAB SBC, se recusou a desistir dela e lutou juridicamente para que Vitória pudesse viver. Durante esse período, a vaquinha chegou a viver em um lar temporário e depois foi enviada ao Centro de Controle de Zoonoses, onde teve um dos seus chifres quebrados.
A situação de Vitória se agrava a cada dia e Antilia recorreu às redes sociais em busca de ajuda para a vaquinha. Através desse apelo, Andréa Freixeda, bióloga e proprietária do Santuário Shamballa, localizado em Santana do Paranaíba, a cerca de 30 km de SP, que se comoveu com a história de Vitória e reuniu esforços para salvá-la.
Andréa organizou uma equipe multidisciplinar contendo veterinários, terapeutas, zootecnistas e biólogos. Todos trabalharam de forma voluntária para que a vaquinha sobrevivesse com o mínimo de sequelas possíveis. Devido à distância entre o CCZ e o santuário, Andréa decidiu adotar Vitória para que o animal ficasse mais confortável e mais próximo de seus cuidadores. Uma nova batalha jurídica foi vencida.
Nova chance
Ao chegar ao Shamballa, Vitória descobriu as grandes e belas possibilidades que a vida poderia lhe oferecer. Ela ganhou o sobrenome místico Hathor, em homenagem a uma divindade egípcia conhecida como deusa-vaca. Vitória ganhou seu próprio quarto, ornado com princípios cromoterápicos. Ela adora ouvir músicas (musicoterapia) e recebe deliciosas alimentações como feno fresco e ração especifica.
Ela também recebe vários tratamentos alternativos e complementares como ozonioterpia e reiki. Ela é mimada e cuidada como uma verdadeira filha. Seu alojamento possui câmeras para que Andréa possa cuidar dela 24h por dia e atender a todas as suas necessidades.
No Shamballa, Vitória Hathor não recebe apenas carinho e amor, ela também convive em harmonia com muitos outros animais, como cães, aves exóticas, macacos e outros seres especiais que ali encontram cuidados e um abrigo seguro após serem vítimas de maus-tratos, tráfico e maldade humana.
Em entrevista à ANDA, Andréa conta o que deseja para a vaquinha. “Eu espero para o futuro dela uma coisa muito boa. Na verdade ela é o meu presente. Ela que me presenteou com a presença dela diariamente em minha vida. Por que eu aprendo todos os dias, todos os momentos e ter um ser desse do seu lado, tão grande, tão bondoso…É um privilégio”, afirma.
Patas e rodas
A fratura que Vitória Hathor sofreu causou atrofia em seus membros inferiores e causou sequelas profundas e irreversíveis. Ela se tornou paralítica e ainda enfrentava o desafio de conseguir se locomover. Felizmente, o caso da vaquinha já havia viralizado no Facebook e alcançou mais de 500 mil pessoas.
Entre elas, o professor de engenharia Henry Oliveira, que idealizou e supervisionou de perto o projeto de uma cadeirinha de rodas que pudesse devolver a mobilidade para a vaquinha. Após meses, a cadeira ficou pronta seguindo todos os critérios de segurança, peso e altura para poder ser usada por Vitória Hathor.
O equipamento chegou no Shamballa no dia 16 de dezembro. A cadeira de rodas é a primeira do Brasil feita para animais de porte grande. Vitória ficou incrivelmente feliz com a chance de poder andar novamente, como pode ser visto no vídeo abaixo. Essa iniciativa é um alento e uma luz no fim do túnel para milhares de bois, vacas e cavalos que são cruelmente condenados à morte após acidentes e perda de movimentos. “Agora centenas de milhares se equinos e bovinos com sequelas que os impossibilitariam de viver sairão das estatísticas de eutanásia e poderão viver com dignidade e qualidade de vida”, disse Antilia em seu perfil no Facebook.
Andréa explica que o momento foi muito emocionante. “Eu fiquei surpresa na verdade. Eu achei que ela não ia se movimentar, que ela ia ficar travada. Eu senti que ela teve uma grande liberdade, pra ela ajudou muito, porque ela é muito travada. Ela é muito restrita nos movimentos e isso deu liberdade para ela se movimentar. Eu nunca tinha visto ela correr desse jeito Ela correu, literalmente. Eu acho que se define em liberdade essa cadeirinha, pra ela se movimentar sem dor”, contou.
Agora, Vitória poderá dar novos passos e correr novamente. Ela ainda precisará de um tempo de adaptação ao equipamento. Andréa conta que precisará mais do que nunca de ajuda. “Eu preciso de voluntários que venham a cada dois meses, que venham uma vez por mês, se tiver bastante gente pode fechar por grupos, para vir uma vez por mês para me ajudar a colocar a Vitória na cadeirinha. Eu tenho receio de colocá-la sozinha, porque é um animal pesado e eu não consigo sozinha, eu medo que aconteça alguma coisa na hora, que ela se assuste e eu não consiga colocá-la de forma adequada e e eu possa machucá-la”, disse.
Sobre o santuário
O Shamballa nasceu para abrigar a grande demanda de animais resgatados pela bióloga Andréa Freixeda. Após realizar trabalhos de combate e conscientização sobre o tráfico de animais, ela passou a ter sobre sua guarda animais silvestres e exóticos que não possuíam mais condições de serem devolvidos à seus habitats.
O santuário tem como pilares o respeito à vida e à integração entre os seres vivos e a natureza. Desdobramentos destes princípios foram herdados da própria idealizadora, que trabalha com homeopatia, cristais, florais, reiki, acupuntura, radiestesia, cromoterapia, entre outras terapias complementares.
O Shamballa não recebe nenhuma ajuda pública e sobrevive com a ajuda de cursos promovidos por Andréa e com doações feitas pelo pai da bióloga, que também cedeu a propriedade para abrigar os animais. Participando dos cursos, não só é possível ajudar os animais acolhidos pelo santuário, como também compartilhar e aprender novas formas de ajudá-los. A bióloga conta que o principal objetivo do curso é “formar terapeutas para dar segmento nesse tratamento que faz toda a diferença na vida do animal, porque a gente não trata só o físico, a gente trata a alma”, concluiu Andréa.
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A fratura que Vitória Hathor sofreu causou
atrofia em seus membros inferiores e causou sequelas profundas e irreversíveis.
Há dois anos a vida da vaquinha Vitória mudou para sempre. Quando era apenas um bebê, ela foi explorada e forçada a participar de uma vaquejada na cidade de São Bernardo do Campo, Região Metropolitana de SP. Frágil, jovem e indefesa, a pequena vaquinha foi torturada e teve sua coluna fraturada após puxarem seu rabo. Seu destino era a morte, mas sua vida estava apenas no começo.
O divisor de águas da vida da vaquinha foi uma operação realizada pela Comissão de Proteção Defesa Animal OAB SBC e GCM Ambiental que resultou no primeiro caso de prisão em flagrante de maus-tratos a animais em uma vaquejada no país. Na ocasião, muitos animais foram resgatados, incluindo Vitória, que era o caso mais grave e urgente.
Ainda filhote e com a coluna quebrada, ela tinha a possibilidade de chegar a pesar 250 kg. A ideia de cuidar de um animal em estado tão delicado não animou os veterinários que a avaliaram e optaram por sugerir seu sacrifício. Ela seria condenada à morte antes mesmo de ter a chance de viver verdadeiramente.
A advogada Antilia Reis, presidente da Comissão de Proteção Defesa Animal OAB SBC, se recusou a desistir dela e lutou juridicamente para que Vitória pudesse viver. Durante esse período, a vaquinha chegou a viver em um lar temporário e depois foi enviada ao Centro de Controle de Zoonoses, onde teve um dos seus chifres quebrados.
A situação de Vitória se agrava a cada dia e Antilia recorreu às redes sociais em busca de ajuda para a vaquinha. Através desse apelo, Andréa Freixeda, bióloga e proprietária do Santuário Shamballa, localizado em Santana do Paranaíba, a cerca de 30 km de SP, que se comoveu com a história de Vitória e reuniu esforços para salvá-la.
Andréa organizou uma equipe multidisciplinar contendo veterinários, terapeutas, zootecnistas e biólogos. Todos trabalharam de forma voluntária para que a vaquinha sobrevivesse com o mínimo de sequelas possíveis. Devido à distância entre o CCZ e o santuário, Andréa decidiu adotar Vitória para que o animal ficasse mais confortável e mais próximo de seus cuidadores. Uma nova batalha jurídica foi vencida.
Nova chance
Ao chegar ao Shamballa, Vitória descobriu as grandes e belas possibilidades que a vida poderia lhe oferecer. Ela ganhou o sobrenome místico Hathor, em homenagem a uma divindade egípcia conhecida como deusa-vaca. Vitória ganhou seu próprio quarto, ornado com princípios cromoterápicos. Ela adora ouvir músicas (musicoterapia) e recebe deliciosas alimentações como feno fresco e ração especifica.
Ela também recebe vários tratamentos alternativos e complementares como ozonioterpia e reiki. Ela é mimada e cuidada como uma verdadeira filha. Seu alojamento possui câmeras para que Andréa possa cuidar dela 24h por dia e atender a todas as suas necessidades.
No Shamballa, Vitória Hathor não recebe apenas carinho e amor, ela também convive em harmonia com muitos outros animais, como cães, aves exóticas, macacos e outros seres especiais que ali encontram cuidados e um abrigo seguro após serem vítimas de maus-tratos, tráfico e maldade humana.
Em entrevista à ANDA, Andréa conta o que deseja para a vaquinha. “Eu espero para o futuro dela uma coisa muito boa. Na verdade ela é o meu presente. Ela que me presenteou com a presença dela diariamente em minha vida. Por que eu aprendo todos os dias, todos os momentos e ter um ser desse do seu lado, tão grande, tão bondoso…É um privilégio”, afirma.
Patas e rodas
A fratura que Vitória Hathor sofreu causou atrofia em seus membros inferiores e causou sequelas profundas e irreversíveis. Ela se tornou paralítica e ainda enfrentava o desafio de conseguir se locomover. Felizmente, o caso da vaquinha já havia viralizado no Facebook e alcançou mais de 500 mil pessoas.
Entre elas, o professor de engenharia Henry Oliveira, que idealizou e supervisionou de perto o projeto de uma cadeirinha de rodas que pudesse devolver a mobilidade para a vaquinha. Após meses, a cadeira ficou pronta seguindo todos os critérios de segurança, peso e altura para poder ser usada por Vitória Hathor.
O equipamento chegou no Shamballa no dia 16 de dezembro. A cadeira de rodas é a primeira do Brasil feita para animais de porte grande. Vitória ficou incrivelmente feliz com a chance de poder andar novamente, como pode ser visto no vídeo abaixo. Essa iniciativa é um alento e uma luz no fim do túnel para milhares de bois, vacas e cavalos que são cruelmente condenados à morte após acidentes e perda de movimentos. “Agora centenas de milhares se equinos e bovinos com sequelas que os impossibilitariam de viver sairão das estatísticas de eutanásia e poderão viver com dignidade e qualidade de vida”, disse Antilia em seu perfil no Facebook.
Andréa explica que o momento foi muito emocionante. “Eu fiquei surpresa na verdade. Eu achei que ela não ia se movimentar, que ela ia ficar travada. Eu senti que ela teve uma grande liberdade, pra ela ajudou muito, porque ela é muito travada. Ela é muito restrita nos movimentos e isso deu liberdade para ela se movimentar. Eu nunca tinha visto ela correr desse jeito Ela correu, literalmente. Eu acho que se define em liberdade essa cadeirinha, pra ela se movimentar sem dor”, contou.
Agora, Vitória poderá dar novos passos e correr novamente. Ela ainda precisará de um tempo de adaptação ao equipamento. Andréa conta que precisará mais do que nunca de ajuda. “Eu preciso de voluntários que venham a cada dois meses, que venham uma vez por mês, se tiver bastante gente pode fechar por grupos, para vir uma vez por mês para me ajudar a colocar a Vitória na cadeirinha. Eu tenho receio de colocá-la sozinha, porque é um animal pesado e eu não consigo sozinha, eu medo que aconteça alguma coisa na hora, que ela se assuste e eu não consiga colocá-la de forma adequada e e eu possa machucá-la”, disse.
Sobre o santuário
O Shamballa nasceu para abrigar a grande demanda de animais resgatados pela bióloga Andréa Freixeda. Após realizar trabalhos de combate e conscientização sobre o tráfico de animais, ela passou a ter sobre sua guarda animais silvestres e exóticos que não possuíam mais condições de serem devolvidos à seus habitats.
O santuário tem como pilares o respeito à vida e à integração entre os seres vivos e a natureza. Desdobramentos destes princípios foram herdados da própria idealizadora, que trabalha com homeopatia, cristais, florais, reiki, acupuntura, radiestesia, cromoterapia, entre outras terapias complementares.
O Shamballa não recebe nenhuma ajuda pública e sobrevive com a ajuda de cursos promovidos por Andréa e com doações feitas pelo pai da bióloga, que também cedeu a propriedade para abrigar os animais. Participando dos cursos, não só é possível ajudar os animais acolhidos pelo santuário, como também compartilhar e aprender novas formas de ajudá-los. A bióloga conta que o principal objetivo do curso é “formar terapeutas para dar segmento nesse tratamento que faz toda a diferença na vida do animal, porque a gente não trata só o físico, a gente trata a alma”, concluiu Andréa.
FONTE: catracalivre
Não são humanos os que destruíram este animal em nome de um "esporte" e tradição "cultural", são monstros. E nem são humanos os que reconstruíram este animal em nome da compaixão e do amor, SÃO ANJOS.
ResponderExcluirParabéns pelo comentário, Sandra. Penso exatamente igual. Abç
ResponderExcluiresses malditos deveriam morrer todos , FDP
ResponderExcluirMonstros que fazem isso merece ser punidos todos , isso é cruel, covardes.
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