A Mata Ciliar de Jundiaí protagonizou mais um feito valioso na pesquisa animal: no fim de semana, a jaguatirica Lua deu luz à pequena Nala, parto realizado com técnica cesariana pelas mãos de um veterinário voluntário. A mamãe Lua foi o primeiro bebê de proveta nascido de uma barriga de aluguel nas dependências da Mata Ciliar.
“Foi o primeiro animal silvestre nascido por essa técnica em toda América Latina e o segundo do mundo. Agora, com o nascimento de Nala, fica comprovado que a pesquisa realizada foi importante e que minimiza os impactos causados pela vida em cativeiro”, acredita Cristina Harumi Adania, coordenadora de fauna e médica veterinária da instituição.
Em entrevista ao Tudo, a profissional conta que, atualmente, a Mata abriga aproximadamente 700 animais, embora o
número seja bastante volátil. São principalmente pássaros, jabutis e saguis, muitos provenientes do tráfico de animais, prática condenável e que preocupa ainda em 2019.
“Jundiaí, como cidade referência do Aglomerado Urbano, acaba infelizmente registrando casos de tráfico de animais silvestres ou ainda servindo como corredor para o abastecimento desses animais no interior do Estado”, avalia Cristina.
Ela conta que na madrugada de domingo (20) para a segunda-feira (21), foram sete novos animais que chegaram com necessidade de cuidados, entre gambás, maritacas e ouriços, a maioria vinda de Jundiaí.
Tem sido assim há 25 anos, desde que a Mata deu início às atividades na cidade. Em Pedreira, onde foi fundada, já são 32 anos de trabalho dedicado. Cristina está lá desde o primeiro dia.
Mata: campanha busca simpatizantes para adotar animal, como a pequena Nala, a R$ 20 por mês
Convênios e Busca por Recursos
Atualmente, seis municípios mantém convênio financeiro com a Mata Ciliar. São eles: Indaiatuba, Valinhos, Louveira, Vinhedo, Itatiba e Bragança Paulista. Cristina conta que Jundiaí possui convênio para atendimento escolar e que um novo convênio, que trará mais recursos à Mata, está a caminho de ser, enfim, celebrado.
O último convênio entre Mata e prefeitura de Jundiaí (17/2016), que repassava R$ 30 mil mensais, foi suspenso em abril de 2017 a pedido da própria instituição, quando da implementação da Lei do Marco Regulatório na cidade.
Atualmente, o custo mensal da entidade é de aproximadamente R$ 100 mil e nem todo mês termina no azul. Além disso, são 30 funcionários – entre Pedreira e Jundiaí – 22 deles atuam aqui. São tratadores, serviços gerais, técnicos, biólogos, educadores ambientais e veterinários.
“Felizmente, além das prefeituras conveniadas, temos pessoas que nos ajudam e adotam um animal”, conta, se referindo ao Programa Adote um Animal, em que simpáticos à causa podem fazer doações mensais de R$ 20. “Tem também o trabalho voluntário que nos ajuda demais!”
Aproximadamente 500 pessoas já doaram, mas Cristina lamenta que os doadores ativos, ou seja, aqueles que contribuem com certa regularidade, representem parcela pequena desse número.
Outro programa citado pela veterinária é o Guardiões da Mata, onde empresas com consciência ambiental mais aguçada fazem doações à instituição, como o caso da Vetnil, indústria de produtos veterinários, e a Autoban, empresa concessionária da Anhanguera e Bandeirantes.
Atualmente, a instituição não realiza mais resgates como antigamente, a não ser casos atípicos considerados de alta periculosidade.
“Aproximadamente 50% do sucesso para a soltura desse animal se deve à maneira de como ele foi resgatado. Aqui na Mata, a gente capacita prefeituras, Guardas Municipais, Defesa Civil… em dezembro foram equipes de três prefeituras. Agora em Janeiro serão outras três prefeituras, que são aquelas que mantém convenio com a gente.”
FONTE: tudo.com.vc
“Foi o primeiro animal silvestre nascido por essa técnica em toda América Latina e o segundo do mundo. Agora, com o nascimento de Nala, fica comprovado que a pesquisa realizada foi importante e que minimiza os impactos causados pela vida em cativeiro”, acredita Cristina Harumi Adania, coordenadora de fauna e médica veterinária da instituição.
Em entrevista ao Tudo, a profissional conta que, atualmente, a Mata abriga aproximadamente 700 animais, embora o
número seja bastante volátil. São principalmente pássaros, jabutis e saguis, muitos provenientes do tráfico de animais, prática condenável e que preocupa ainda em 2019.
“Jundiaí, como cidade referência do Aglomerado Urbano, acaba infelizmente registrando casos de tráfico de animais silvestres ou ainda servindo como corredor para o abastecimento desses animais no interior do Estado”, avalia Cristina.
Ela conta que na madrugada de domingo (20) para a segunda-feira (21), foram sete novos animais que chegaram com necessidade de cuidados, entre gambás, maritacas e ouriços, a maioria vinda de Jundiaí.
Tem sido assim há 25 anos, desde que a Mata deu início às atividades na cidade. Em Pedreira, onde foi fundada, já são 32 anos de trabalho dedicado. Cristina está lá desde o primeiro dia.
Mata: campanha busca simpatizantes para adotar animal, como a pequena Nala, a R$ 20 por mês
Convênios e Busca por Recursos
Atualmente, seis municípios mantém convênio financeiro com a Mata Ciliar. São eles: Indaiatuba, Valinhos, Louveira, Vinhedo, Itatiba e Bragança Paulista. Cristina conta que Jundiaí possui convênio para atendimento escolar e que um novo convênio, que trará mais recursos à Mata, está a caminho de ser, enfim, celebrado.
O último convênio entre Mata e prefeitura de Jundiaí (17/2016), que repassava R$ 30 mil mensais, foi suspenso em abril de 2017 a pedido da própria instituição, quando da implementação da Lei do Marco Regulatório na cidade.
Atualmente, o custo mensal da entidade é de aproximadamente R$ 100 mil e nem todo mês termina no azul. Além disso, são 30 funcionários – entre Pedreira e Jundiaí – 22 deles atuam aqui. São tratadores, serviços gerais, técnicos, biólogos, educadores ambientais e veterinários.
“Felizmente, além das prefeituras conveniadas, temos pessoas que nos ajudam e adotam um animal”, conta, se referindo ao Programa Adote um Animal, em que simpáticos à causa podem fazer doações mensais de R$ 20. “Tem também o trabalho voluntário que nos ajuda demais!”
Aproximadamente 500 pessoas já doaram, mas Cristina lamenta que os doadores ativos, ou seja, aqueles que contribuem com certa regularidade, representem parcela pequena desse número.
Outro programa citado pela veterinária é o Guardiões da Mata, onde empresas com consciência ambiental mais aguçada fazem doações à instituição, como o caso da Vetnil, indústria de produtos veterinários, e a Autoban, empresa concessionária da Anhanguera e Bandeirantes.
Atualmente, a instituição não realiza mais resgates como antigamente, a não ser casos atípicos considerados de alta periculosidade.
“Aproximadamente 50% do sucesso para a soltura desse animal se deve à maneira de como ele foi resgatado. Aqui na Mata, a gente capacita prefeituras, Guardas Municipais, Defesa Civil… em dezembro foram equipes de três prefeituras. Agora em Janeiro serão outras três prefeituras, que são aquelas que mantém convenio com a gente.”
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