Achei que não ia estar viva para ver algo parecido..... Parece que os pesquisadores estão procurando se enquadrarem na "normalidade"..... Meu reconhecimento ao amigo Dr. Octávio, um dos coordenadores, pelo esforço em tornar a pesquisa algo mais inteligente.....
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A Fiocruz acaba de criar o primeiro curso de pós-graduação lato sensu em Métodos Alternativos ao Uso de Animais de Laboratório. A especialização, realizada em parceria da Fiocruz com o Centro Brasileiro de Validação de Métodos Alternativos (BraCVAM), é pioneira no estudo de novos métodos científicos que não utilizem animais. O objetivo com o curso é formar profissionais capacitados a desenvolver, divulgar e aplicar procedimentos em pesquisa e ensino que substituam ou reduzam o uso de animais na ciência.
“O novo curso será de importância estratégica para a Fiocruz, pois estaremos na vanguarda dessa modalidade, proporcionando pesquisas que utilizam essas novas metodologias e que têm se mostrado extremamente promissoras na substituição de animais de laboratório, colaborando para a ‘redução’, ‘substituição’ e ‘refinamento’ no uso de animais, conhecido como ‘princípio dos 3R’s’ — um compromisso da comunidade científica mundial”, avalia a vice-diretora de ensino e pesquisa do Instituto de Ciência e Tecnologia em Biomodelos (ICTB/Fiocruz), Fátima Fandinho. A unidade é responsável pela produção de biomodelos, entre eles, animais de laboratórios, sangue e hemoderivados.
Nas últimas duas décadas, a Fundação vem centrando esforços na busca por métodos que reduzam ou substituam o uso de animais em pesquisas. Em 2016, criou o mestrado profissional em Ciência em Animais de Laboratório, curso que preconiza o bem-estar animal e o refinamento de técnicas para diminuir o uso desses biomodelos em pesquisas científicas. No entanto, segundo o pesquisador da Fiocruz e coordenador do BraCVAM, Octavio Presgrave, até hoje a maior parte da formação em métodos alternativos acontece por meio de cursos avulsos ou limita-se a disciplinas específicas de cursos de pós-graduação. “O pioneirismo dessa especialização é focar exclusivamente no tema dos métodos alternativos, visando fortalecer a pesquisa e mostrar o potencial do Brasil nesta área”, ressalta Presgrave, que coordena a nova pós-graduação em parceria com a pesquisadora Etinete Gonçalves, coordenadora de ensino do ICTB/Fiocruz.
A pós-graduação lato sensu em Métodos Alternativos ao Uso de Animais de Laboratório é voltada para profissionais graduados nas áreas das ciências da saúde e agrárias. Contará com disciplinas de ciência em animais de laboratório, métodos alternativos na experimentação e na educação, boas práticas em laboratório, biossegurança e cultivo celular, metodologia de pesquisa, legislação e bioética, entre outras.
“É um curso pioneiro no Brasil, e ainda desconhecemos a existência de uma especialização como essa em outros países. Também haverá foco na área educacional, visando a substituir o uso de animais em graduações de medicina veterinária, biologia e zootecnia”, destaca Etinete.
O curso terá carga horária total de 480h, duração de 12 meses e aulas durante uma semana a cada mês, no Instituto de Ciência e Tecnologia em Biomodelos (ICTB/Fiocruz), no campus Manguinhos, Rio de Janeiro. As inscrições acontecem de 6 a 31/5 e as aulas estão previstas para iniciarem em agosto deste ano. O edital para inscrição será divulgado nos próximos meses em www.ictb.fiocruz.br. Em caso de dúvidas ou esclarecimentos adicionais, contate a coordenação de ensino pelo e-mail ensino.ictb@fiocruz.br ou telefone (21) 3194-8452.
Humanos utilizam cobaias por causa de sua suposta prepotência sobre outras espécies, porque ninguém, muito menos Deus, lhes outorgou a licença de transformar em vítimas, seres que deveria proteger. Nada justifica pesquisas e experiências com animais, nem mesmo a desculpa nada convincente de beneficiar humanos, pois tem se comprovado que as diferenças entre corpos humanos e de animais não asseguram a eficiência desejada e o sucesso almejado, isto é, joga-se no lixo a maior parte das vidas por conta disso. Ao longo dos séculos a espécie humana tem se apropriado de outros seres, como se fossem propriedade deles. Não são. Como se não bastasse consumir os seus cadáveres e vestir suas peles, explora-los em zôos, rinhas, aquários, eventos esportivos, tradições culturais, touradas, farra do boi e guerras, humanos presunçosos, que a si mesmos delegaram o poder de bagunçar com a vida deles do jeito que lhes aprouvesse e por tempo indeterminado, não pouparam as cobaias de serem torturadas lentamente enquanto fosse “indispensável” a pesquisa com elas, indiferentes à dor e ao desconforto que sentiam antes da morte. Bárbaros somos nós, incapazes de entender que animais são indivíduos sencientes, com vontade própria e emoções particulares, com direito à vida e à liberdade que jamais deveríamos dilapidar sem que o Universo venha nos cobrar mais tarde, cada crime camuflado das mentiras que inventamos para “dourar a pílula”. Criminosos somos nós, mas nem sempre a Lei humana nos punirá por causa disso até que venhamos a encontrar, no final do caminho, a bendita Lei que tarda mas não falha, advogando a causa de todos os inocentes que torturamos ou matamos impunemente, redivivos e restaurados, a nos cobrar cada gota do sagrado sangue deles derramado, cada gemido sufocado e cada lágrima vertida, porque ELE é justo.
ResponderExcluir#omundoestaevoluindoaos4,5vebtosdos4 cantos do planeta terra Santa
ResponderExcluirVentos
ResponderExcluirTem sido tão difícil ler ou ouvir uma notícia positiva, que às vezes penso que estou sonhando.
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