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12/23/2018

Cadela abandonada vira mascote da Procuradoria Regional da República e muda rotina de servidores

Procurador-chefe, Marcelo Alves
deu aval para permanência de Pretinha
— Foto: Reprodução/TV Globo
Gente, como é bom ler matérias assim, não? A causa, a preocupação e acolhimento aos animais tem sido bastante notada...
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A rotina dos funcionários da Procuradoria Regional da República da 5ª Região - Ministério Público Federal (MPF), no bairro da Ilha do Leite, no Recife, não é mais a mesma. Eles resgataram, em maio, três cadelas que estavam abandonadas em um terreno perto do prédio do Procuradoria. Duas delas foram adotadas por
funcionários e a outra se tornou a mascote do órgão.

'Pretinha', que hoje tem até um crachá funcional, fica em uma casa construída especialmente para ela, com direito a vista para o jardim da repartição pública. Recebe com festa os funcionários que chegam, faz a ronda no prédio junto com os seguranças, acompanha até o carro de quem vai embora após o fim do expediente.


A cadela virou até moeda de troca na hora dos filhos de servidores passarem por tratamento odontológico na clínica no MPF: quem deixar o dentista fazer o trabalho tranquilamente pode conhecer a mascote.


Quando foi resgata, ainda muito magra e doente, Pretinha estava com outras duas cadelas, que são suas crias. Ao saber da situação delas, abandonadas, muito magras e sem comida, um grupo do MPF descobriu uma pessoa responsável pelo imóvel e conseguiu fazer o resgate dos animais.

As cadelas foram levadas imediatamente para uma clínica veterinária. Por ser diagnosticada com Cinomose, doença altamente contagiosa provocada pelo vírus CDV (Canine Distemper Vírus), Pretinha precisou ser separada de Mel e de Melry, as filhotinhas. Uma foi adotada pelo vigilante Ceciliano Leandro Araújo e a outra foi acolhida na casa da copeira Marluce Silva de Oliveira.


Depois de muitos remédios, cuidados e carinhos, Pretinha conseguiu se recuperar. Em julho ela estava pronta para assumir o posto de mascote, com direito a aval do procurador-chefe, Marcelo Alves, e a um crachá com o seu nome.

“Ela lutou durante uns dois meses pela vida, chegando a momentos em que a gente achou que ela não ia suportar, mas ela conseguiu e está aí vendendo saúde. É a alegria da casa e mima todos nós diariamente. E também tem sido um motivo de união e de solidariedade entre a gente, mostrando que a união pode mudar a vida das pessoas ou de um animal”, afirmou o procurador-chefe.

Os voluntários dividem até hoje as informações e tarefas sobre os animais em um grupo do WhatsApp. Eles contam que a divisão dos cuidados com Pretinha ocorreu de forma muito espontânea e que, com os atos de solidariedade, o ambiente de trabalho se tornou um lugar bem melhor.

“É uma questão de solidariedade permitida pela junção de todos aqui, servidores, terceirizados, procuradores. Se todo mundo pudesse ter esse respeito pelos animais e esse espírito de colaboração e de gratidão ia perceber que a gente é muito mais ajudado do que eles. Você pode chegar aqui de qualquer forma, ela sempre vai estar com o rabinho abanando para te agradecer pelo dia”, observou o segurança Ceciliano, que hoje também cuida de Mel.


Pretinha está bem adaptada. Quando a Procuradoria está funcionando, fica em um lugar mais reservado. Adora cavar no jardim e tem muito ciúmes da cama que ganhou de presente de uma servidora. Se alguém chega perto, ela corre para garantir o seu lugar.

Ninguém tem dúvidas do quanto o ato de solidariedade melhorou o ambiente o trabalho. “Todo mundo é muito apegado a ela. Ela uniu pessoas de diferentes setores e isso tem aproximado mais as pessoas no trabalho. Todo mundo tem que encontrar o que mexe com o seu coração e se empenhar em uma causa, em ações para o bem”, constatou a enfermeira e servidora pública Roberta Gomes.

Fonte: G1

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