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11/01/2018

PETIÇÕES - Ministério do Meio Ambiente diz que vê com 'surpresa e preocupação' fusão com Agricultura

Por favor divulguem muito!!!! 
temos duas petições, ambas já com um numero considerável!!!! Assinem e divulguem, pelo amor de Deus!!!!!! não podemos permitir isto!!!!! Os bandidos estão no agro-negócios e não no meio ambiente!!!! Pior é o Senador Malta querer votar a Lei que proíbe manifestações!!!!! Socorro!!!!!

PETIÇÃO 1 (quase 700 mil assinatura em 2 dias)
PETIÇÃO 2 (quase 100 mil assinaturas em 1 dia)



Leiam ao final matérias super interessantes envolvidas com este contexto.


Ministério do Meio Ambiente diz que vê com 'surpresa e preocupação' fusão com Agricultura 
Segundo nota divulgada pelo ministério, fusão das pastas teria 'dificuldades operacionais que poderiam resultar em danos para as duas agendas'.
Por G1 — Brasília
  
O Ministério do Meio Ambiente afirmou nesta quarta-feira (31), por meio de nota, que recebeu com "surpresa e preocupação" o anúncio da fusão com o Ministério da Agricultura pelo governo de Jair Bolsonaro.

O futuro ministro da Casa Civil, deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS), informou nesta terça-feira (30) que o presidente eleito Jair Bolsonaro decidiu manter a fusão dos ministérios da Agricultura e do Meio Ambiente.

Segundo a nota assinada pelo ministro Edson Duarte, os dois ministérios são de "imensa relevância nacional e internacional e têm agendas próprias", e a fusão poderia resultar "em danos para as duas agendas".

"O novo ministério que surgiria com a fusão do MMA e do MAPA teria dificuldades operacionais que poderiam resultar em danos para as duas agendas. A economia nacional sofreria, especialmente o agronegócio, diante de uma possível retaliação comercial por parte dos países importadores", afirma a nota.

Ainda de acordo com o MMA, a fusão dos ministérios traria "risco de perdas no que tange a interlocução internacional" e "ameaçaria o protagonismo" da representação brasileira nos fóruns decisórios globais.

Nota
Leia íntegra da nota do Ministério do Meio Ambiente sobre fusão com o Ministério da Agricultura:
O Ministério do Meio Ambiente preparou um detalhado e volumoso trabalho para dar plena ciência de tudo o que tem sido feito na pasta e daquilo que é de nossa responsabilidade à equipe de transição, com a qual pretendemos estabelecer um diálogo transparente e qualificado. Por isso, recebemos com surpresa e preocupação o anúncio da fusão com o Ministério da Agricultura.

Os dois órgãos são de imensa relevância nacional e internacional e têm agendas próprias, que se sobrepõem apenas em uma pequena fração de suas competências. Exemplo claro disso é o fato de que dos 2.782 processos de licenciamento tramitando atualmente no Ibama, apenas 29 têm relação com a agricultura.

O Brasil é o país mais megadiverso do mundo, tem a maior floresta tropical e 12% da água doce do planeta, e tem toda a condição de estar à frente da guinada global, mais sólida a cada dia, rumo a uma economia sustentável. Protegemos nossas riquezas naturais, como os biomas, a água e a biodiversidade, contra a exploração criminosa e predatória, de forma a que possam continuar cumprindo seu papel essencial para o desenvolvimento socioeconômico.


Nossa carteira de ações abrange temas tão diferentes como combate ao desmatamento e aos incêndios florestais, energias renováveis, substâncias perigosas, licenciamento de setores que não têm implicação com a atividade agropecuária, como o petrolífero, homologação de modelos de veículos automotores e poluição do ar. O Ministério do Meio Ambiente tem, portanto, interface com todas as demais agendas públicas, mas suas ações extrapolam cada uma delas, necessitando, por isso, de estrutura própria e fortalecida.

O novo ministério que surgiria com a fusão do MMA e do MAPA teria dificuldades operacionais que poderiam resultar em danos para as duas agendas. A economia nacional sofreria, especialmente o agronegócio, diante de uma possível retaliação comercial por parte dos países importadores.

Além disso, corre-se o risco de perdas no que tange a interlocução internacional, que muitas vezes demanda participação no nível ministerial. A sobrecarga do ministro com tantas e tão variadas agendas ameaçaria o protagonismo da representação brasileira nos fóruns decisórios globais.

Temos uma grande responsabilidade com o futuro da humanidade. Fragilizar a autoridade representada pelo Ministério do Meio Ambiente, no momento em que a preocupação com a crise climática se intensifica, seria temerário. O mundo, mais do que nunca, espera que o Brasil mantenha sua liderança ambiental.
Edson Duarte
Ministro do Meio Ambiente

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2 comentários:

  1. Se nomear um fdp pra ministro do meio ambiente, também não vai fazer muita diferença. Eles estão pensando que podem fazer o que quiser. Podem, pois o nosso judiciário não é confiável em relação a meio ambiente e animais. Não sei porquê. Se aplicassem as leis ao pé da letra, seria bem diferente.

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