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11/12/2018

Brasil é destaque negativo em relatório da ONG de meio ambiente WWF

Leitor querido, raciocina comigo: se a bancada ruralista conseguiu fazer na marra o estrago que fez no meio ambiente, imagina agora com um futuro governo cujo presidente chama os fiscais do meio ambiente de "xiitas"... Pior é o PL que fez para que eles não usassem armas.... Louco!!!!! Onde este cara vive, meu Deus?
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Por ano, 1,4 milhão de campos de futebol de área verde desaparecem do mapa: 20% da Amazônia já foram destruídos. Espécies entram em listas de extinção.
Um relatório da organização não governamental WWF, que luta pela preservação ambiental em várias partes do mundo, afirma que a atividade humana está levando os sistemas naturais ao limite.

É uma das maiores ondas de destruição da natureza já mapeadas pela ciência. As populações de peixes, aves, mamíferos e anfíbios diminuíram 60% em apenas quatro décadas. No caso das aves marinhas, uma das grandes ameaças é o lixo plástico. Na década de 1960, apenas 5% desses animais tinham fragmentos de plástico no estômago. Hoje, são 90%. A poluição do mar ameaça várias espécies, como os botos, que estão desaparecendo do nosso litoral.


O Brasil é destaque no relatório do WWF. Por ano, 1,4 milhão de campos de futebol de área verde desaparecem do mapa; 20% da Amazônia já foram destruídos. As áreas de pastagem abandonadas em todo o país por quem cria gado equivalem a mais de duas vezes o estado de São Paulo. Enquanto o desmatamento avança, diversas espécies como o tatu-bola entram em listas de extinção.

Outras extinções em massa já aconteceram no planeta, todas por causas naturais, muito antes da gente existir enquanto espécie. Os cientistas afirmam que, dessa vez, a responsabilidade é nossa. A boa notícia é que ainda há tempo de virar esse jogo. Conter essa onda de destruição significa proteger, entre outros recursos fundamentais a vida: água potável, solo fértil e ar respirável.

O relatório aponta exemplos bem-sucedidos de proteção ambiental. No Parque Nacional do Iguaçu, a população de onças pintadas cresceu 30%. “A gente consegue conviver com a natureza, não é algo que é dado de que a sociedade vai naturalmente destruir toda essa biodiversidade, não, a gente consegue. Se a gente diminuir a ameaça e desenvolver atividades de preservação, a biodiversidade volta”, afirma Maurício Voivodic- diretor-executivo da WWF Brasil.

Fonte: Jornal Nacional

Um comentário:

  1. E vai piorar com o novo presidente que vem por aí. Desgraça generalizada.

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