Como é bom a gente encontrar gente do bem, não?
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Ela conta que se sentiu responsável e decidiu cuidar do animal. Aos 64 anos, com um casal de filhos e dois cães, Arlete de Falco diz que torce pela recuperação rápida do novo inquilino.
A professora aposentada Arlete de Falco, de 64 anos, “adotou” um sapo que perdeu o movimento das patas traseiras na casa
em que ela vive, em Itumbiara, na região sul de Goiás. Ela conta que o anfíbio já fazia companhia para ela há dias, aparecendo na frente da casa, até que na última sexta-feira (12) pareceu não conseguir se mover. Segundo ela, um dos cachorros da casa, o labrador Teddy, mordeu o bichinho e, se sentindo responsável, passou a cuidar dele.
“Esse sapo vinha e depois sumia. Descobri que ele estava saindo do cano da água da chuva do fundo da casa. Como ele chegava lá na frente da casa é que é um mistério. Até que ele sumiu e já estava dando ele como morto. Até que meu filho, que mora em Bauru, veio e viu ele saindo”
“Vimos que ele estava respirando, mas não estava conseguindo mover as patinhas. Ele colocou o sapo na parte que o cachorro não tem acesso e estou cuidando dele”, contou Arlete.
Ela afirma que recebeu algumas sugestões de conhecidos para “se livrar” do bichinho e confessa que não quis tomar essa atitude.
“É um ser vivo. Acabou sendo uma adoção meio forçada, mas não tenho coragem. Ele foi vítima de um animal que é meu. Espero que ele se recupere logo. Me sinto na obrigação de manter ele com um certo conforto para não ficar jogado à deriva até se recuperar”, completou.
Arlete falou e faz: ela organizou como pode um cantinho especial na casa para manter o sapo bem tranquilo. Sobre um chãozinho forrado com uma trepadeira, o anfíbio tem acesso a insetos que ela mesa coloca para ele lá onde encontra em outros cantos da casa. Ele tem ainda proteção contra o sol improvisada com uma antena antiga. A professora também molha o sapo todos os dias para mantê-lo úmido e combater um pouco do calor.
Ainda sem um nome oficial para o sapo, Arlete conta que deve batizá-lo de Eustáquio, acatando a sugestão da filha, que mora em Brasília. “Espero que ele se recupere e fique bom logo”, desejou a professora.
O veterinário Diogo Baldrin, do Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas), disse que, pelas imagens, o sapo parece ser da espécie rhinella marina, também chamados popularmente de “sapo-boi”. Segundo o especialista, eles são bem comuns em Goiás e podem ser encontrados em casas e ruas principalmente no início da época de chuva, quando começam a se reproduzir e se deslocam mais para se alimentar. No entanto, seria necessário um rio X para saber quais as condições reais de saúde dele.
"Nessa situação era preciso entender se houve ou não fratura, onde foi essa fratura, mas não tem como dar um diagnóstico visual. Geralmente a gente precisa de um raio X para entender o comprometimento total, se ele está comendo e defecando e como estão os órgãos internos. Então não dá para saber se ele vai recuperar os movimentos", contou.
O profissional avaliou ainda que Eustáquio está sendo muito bem tratado pelas mãos de Arlete. “O melhor é manter como ela está mantendo. É bem atípica a atitude dessa senhora, mas acho que tem que ser mostrado para as pessoas terem consciência que animal não é só cachorro, gato, cavalo. A gente tem que ter amor pelo ecossistema”, disse.
Também conforme Baldrin, o sapo não é considerado venenoso e pode ser tocado, evitando só o contato com feridas. Ele afirmou que, ao contrário do que muitos mitos pregam, os anfíbios dessa espécie não representam risco.
“Existem muitos mitos, como de jogar leite, passar cobreiro, que não são reais. Esse liquido urticante, popularmente chamado de leite, até existe, mas não espirra. Pode sim ter contato com ele, sem ter feridas nas mãos que toquem nas glândulas. Com isso, não tem risco da gente se intoxicar”, afirmou.
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Ela conta que se sentiu responsável e decidiu cuidar do animal. Aos 64 anos, com um casal de filhos e dois cães, Arlete de Falco diz que torce pela recuperação rápida do novo inquilino.
A professora aposentada Arlete de Falco, de 64 anos, “adotou” um sapo que perdeu o movimento das patas traseiras na casa
em que ela vive, em Itumbiara, na região sul de Goiás. Ela conta que o anfíbio já fazia companhia para ela há dias, aparecendo na frente da casa, até que na última sexta-feira (12) pareceu não conseguir se mover. Segundo ela, um dos cachorros da casa, o labrador Teddy, mordeu o bichinho e, se sentindo responsável, passou a cuidar dele.
“Esse sapo vinha e depois sumia. Descobri que ele estava saindo do cano da água da chuva do fundo da casa. Como ele chegava lá na frente da casa é que é um mistério. Até que ele sumiu e já estava dando ele como morto. Até que meu filho, que mora em Bauru, veio e viu ele saindo”
“Vimos que ele estava respirando, mas não estava conseguindo mover as patinhas. Ele colocou o sapo na parte que o cachorro não tem acesso e estou cuidando dele”, contou Arlete.
Ela afirma que recebeu algumas sugestões de conhecidos para “se livrar” do bichinho e confessa que não quis tomar essa atitude.
“É um ser vivo. Acabou sendo uma adoção meio forçada, mas não tenho coragem. Ele foi vítima de um animal que é meu. Espero que ele se recupere logo. Me sinto na obrigação de manter ele com um certo conforto para não ficar jogado à deriva até se recuperar”, completou.
Arlete falou e faz: ela organizou como pode um cantinho especial na casa para manter o sapo bem tranquilo. Sobre um chãozinho forrado com uma trepadeira, o anfíbio tem acesso a insetos que ela mesa coloca para ele lá onde encontra em outros cantos da casa. Ele tem ainda proteção contra o sol improvisada com uma antena antiga. A professora também molha o sapo todos os dias para mantê-lo úmido e combater um pouco do calor.
Ainda sem um nome oficial para o sapo, Arlete conta que deve batizá-lo de Eustáquio, acatando a sugestão da filha, que mora em Brasília. “Espero que ele se recupere e fique bom logo”, desejou a professora.
O veterinário Diogo Baldrin, do Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas), disse que, pelas imagens, o sapo parece ser da espécie rhinella marina, também chamados popularmente de “sapo-boi”. Segundo o especialista, eles são bem comuns em Goiás e podem ser encontrados em casas e ruas principalmente no início da época de chuva, quando começam a se reproduzir e se deslocam mais para se alimentar. No entanto, seria necessário um rio X para saber quais as condições reais de saúde dele.
"Nessa situação era preciso entender se houve ou não fratura, onde foi essa fratura, mas não tem como dar um diagnóstico visual. Geralmente a gente precisa de um raio X para entender o comprometimento total, se ele está comendo e defecando e como estão os órgãos internos. Então não dá para saber se ele vai recuperar os movimentos", contou.
O profissional avaliou ainda que Eustáquio está sendo muito bem tratado pelas mãos de Arlete. “O melhor é manter como ela está mantendo. É bem atípica a atitude dessa senhora, mas acho que tem que ser mostrado para as pessoas terem consciência que animal não é só cachorro, gato, cavalo. A gente tem que ter amor pelo ecossistema”, disse.
Também conforme Baldrin, o sapo não é considerado venenoso e pode ser tocado, evitando só o contato com feridas. Ele afirmou que, ao contrário do que muitos mitos pregam, os anfíbios dessa espécie não representam risco.
“Existem muitos mitos, como de jogar leite, passar cobreiro, que não são reais. Esse liquido urticante, popularmente chamado de leite, até existe, mas não espirra. Pode sim ter contato com ele, sem ter feridas nas mãos que toquem nas glândulas. Com isso, não tem risco da gente se intoxicar”, afirmou.
FONTE: G1
Arlete, querida, ajude o Eustáquio um pouco mais, fazendo o imprescindível RX conforme o Veterinário indicou, quem sabe também uma Ultra Sonografia para ver se órgãos internos importantes estão comprometidos. Realmente é um dinheiro extra que você vai gastar, mas uma vaquinha na Internet também é válida, além do que o dinheiro gasto fazendo caridade, que nem sempre retorna na forma de dinheiro, sempre volta em acréscimo de saúde e paz para o coração que se compadece. Boa Sorte.
ResponderExcluirBom e a professora Arlete se der,se puder,ir com o anjinho sem pecados,sapo ao,a doutora veterinária para,pra saber se vai ter de volta os movimentos dos pés.
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