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10/28/2018

Prefeitura de Petrópolis diz que não tem recursos para substituir cavalos por carros elétricos

Acho que agora tem que sair para patrocinadores destes veículos..... Vai dar trabalho, mas, acho bem viável!!!! Um veículo não é nada para uma Casas Bahia, um Oi, enfim.... acho que se tem bastante chances.
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Após plebiscito, município terá que abolir do turismo as charretes com tração animal, mas ainda não há prazo

RIO - Mesmo com a vitória do “não” no plebiscito que chamou a população de Petrópolis a opinar sobre a permanência da tração animal nas charretes que fazem passeios turísticos, o fim desse  serviço ainda não tem data. Em reunião realizada nesta quarta-feira na prefeitura, foi criada uma comissão para estudar o processo de retirada dos animais das ruas, e a sua substituição por  um serviço que seja sustentável e ao mesmo tempo conquiste a simpatia dos charreteiros. A opção mais viável até o momento é a substituição das charretes por carros elétricos. O problema é saber de onde virão os recursos para a aquisição dos veículos. 

A prefeitura já anunciou não ter condições de custear a compra dos carros elétricos. O prefeito Bernardo Rossi (MDB) havia tentado financiamento junto ao Ministério do Turismo, mas foi informado que a pasta não investe nesse tipo de atividade. Segundo a prefeitura, há um déficit de caixa de R$ 685 milhões, o que inviabiliza o projeto. 


Presentes à reunião, a presidente do conselho diretor do Fórum Nacional de Proteção e Defesa Animal, Elizabeth MacGregor, e o presidente da Comissão de Proteção e Defesa dos Animais da OAB- RJ, Reynaldo Velloso, disseram que ficou acertado o fim da atividade das vitórias (charretes) com tração animal em 31 de dezembro. Mas a prefeitura negou o prazo e disse que a questão ainda será exaustivamente estudada pela comissão.

Os animais usados nas charretes serão acolhidos pelo Fórum Nacional.  Para a presidente do conselho do Fórum, Elizabeth MacGregor, a questão da propriedade dos animais é "um ponto nevrálgico para ser analisado". - Temos absoluta consciência de que se tratam de propriedades privadas e que os donos têm todo o direito de comercializá-los. O que fizemos foi disponibilizar nosso sistema de acolhimento para cuidar desses 37 animais no Santuário do Fórum Animal. Por orientação da OAB, não divulgaremos o endereço onde ficarão instalados os animais por questões de segurança - disse Elizabeth. 

Já a representante dos charreteiros, Vanuza Ferrari, disse que a categoria pretende garantir que a concessão da atividade seja exercida até o fim, previsto, segundo ela, para agosto do ano que vem. Ela ressaltou que o processo da Câmara de Vereadores que propôs o plebiscito não estabelece prazo para o fim da atividade, caso a população decidisse dessa forma. 

- Nossa concessão é renovada sempre no mês de agosto. Surgiram informações de que nossa atividade será interrompida em 31 de dezembro. Não concordamos com isso e vamos contratar advogado. E sobre a troca dos cavalos por charretes ou carros elétricos, é uma questão que ainda não decidimos – comentou. 

Vanuza disse que um representante da categoria tentou participar da reunião desta quarta-feira, mas foi impedido de entrar.  Indagada, a prefeitura informou que vai incluir representes dos charreteiros na comissão.

Ainda de acordo com a prefeitura, a licença para esse serviço é renovada anualmente, “conforme estabelece o decreto que dispõe sobre a prestação do serviço, entre julho e agosto – o que foi feito este ano" - e deve ser renovada a cada 12 meses. Mas, ressaltou que a concessão pode ser interrompida a qualquer momento a bem do interesse público. 

“Essa renovação é necessária porque exige, além da documentação dos charreteiros, laudos que comprovam a saúde do animal. No entanto, as licenças podem ser suspensas a qualquer momento em caso de descumprimento de alguns dos artigos do decreto, bem como em caso de interesse público”, informou a nota da prefeitura.

O plebistico aconteceu no dia 7, junto com o primeiro turno das eleições presidenciais e para governador. Os votos válidos contra o uso dos cavalos na atividade turística foram 68,57 %. Já 31,43 %  votaram a favor. Foram 170.781 votos válidos; 8.155 brancos; e 5.732 nulos.

2 comentários:

  1. Arruma dinheiro, ora bolas! Tem dinheiro para roubar e não tem para comprar os carros? Botem
    esses exploradores de animais para trabalhar! Varrer ruas!

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  2. Turistas não vão morrer se ficarem sem charretes, isso não é prioridade, porém animais estão no limite da exaustão, suportando calados o que humanos consideram o “tratamento humanitário” destinado a estes escravos de quatro patas, cuja libertação não é prioridade porque não gera lucros, ao contrário, despesas. Quando a corda arrebenta pelo lado mais fraco, inútil argumentar o direito destes bichos explorados para humanos passear curtindo a vida numa nice, enquanto cavalos continuam obedecendo, servindo, acatando e cumprindo ordens sem poder escolher quando prosseguir ou parar, a não ser quando dormem, cansados e doloridos e conseguem sonhar que são livres até que amanhecem, humildes e submissos, para sofrer de novo.

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