Isto já vem sido falado há tempos, mas, ninguém tem dado muita bola. Parece que agora está tomando um vulto considerável..... Um verdadeiro absurdo!!!!!!
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Ativistas denunciam que governo tenta esconder o extermínio da vida marinha
A intenção é proteger os banhistas que aproveitam as praias de Gold Coast, um conhecido balneário no sudeste do estado
australiano de Queensland, mas redes de proteção contra tubarões acabam provocando a morte de animais e capturando outras espécies inofensivas. Nesta terça-feira, as ONGs Humane
Society International e Australian Marine Conservation Society divulgaram imagens de um filhote de baleia jubarte que se enroscou na armadilha e foi salvo pela ação dos ativistas.
— Ver essas imagens de uma baleia jubarte bebê presa numa rede para tubarões deveria ser o suficiente para o governo de Queensland remover as armadilhas — comentou Lawrence Chlebeck, da Humane Society International. — Quantos mais animais terão que sofrer nessas redes antes de o governo adotar medidas mais efetivas e não letais?
Por sorte, as ONGs estavam realizando uma operação de monitoramento e alertaram equipes de resgate, que puderam salvar a baleia. O fato aconteceu na última quinta-feira, dia 4. Os ativistas denunciam ainda que o governo estadual está tentando aprovar uma lei que torna crime se aproximar dos equipamentos de proteção contra tubarões, o que impediria ações como essa.
O projeto, parte de uma série de emendas ao Ato de Pesca de Queensland, propõe a criação de uma zona de exclusão num perímetro de 20 metros ao redor das redes, tornando impossível que ativistas filmem e fotografem animais marinhos enroscados nessas armadilhas mortais. Na expedição do dia 4, as ONGs também flagraram um filhote do ameaçado tubarão-martelo-recortado morto enroscado nas redes.
— O plano do governo de Queensland de criar zonas de exclusão no entorno dos equipamentos é simplesmente uma medida para manter o extermínio de tubarões e da vida marinha escondido dos olhos do público — denunciou Lawrence. — Não é sobre segurança pública, mas uma tática para reduzir o escrutínio público sobre um governo que está sob pressão para encerrar seu programa arcaico de abate.
Segundo Lawrence, o governo de Queensland mantém 368 armadilhas letais — boias com anzóis com iscas para capturar tubarões — e 30 redes espalhadas pelo estado. E sob o programa de controle de tubarões, ao menos 64 tubarões foram abatidos a tiros desde julho do ano passado. O estado utiliza estes métodos há mais de 50 anos, e ano passado se negou a cumprir uma recomendação do Senado de encerrar o programa.
O relatório do Senado foi divulgado em dezembro do ano passado e destacou que o número de ataques de tubarões a banhistas são “infinitesimais”, mesmo com aumento do público nas praias. Nos últimos 50 anos foram registrados 47 ataques fatais de tubarões, menos de um por ano. Pelas estatísticas, é cem vezes mais provável que uma pessoa morra afogada nas praias do que por um ataque de tubarão.
Além disso, existem tecnologias modernas não letais. Uma delas, que já está sendo utilizada por alguns estados australianos, funciona da mesma forma que a armadilha, mas possui sensores que enviam um sinal para equipes de resgate quando um peixe é capturado. Rapidamente, operadores chegam à armadilha e podem liberar os animais ainda vivos. Tubarões são marcados para monitoramento remoto e soltos numa área mais distante da costa. Peixes capturados por engano também são salvos.
— Pesquisas recentes indicaram que o programa de controle de tubarões é profundamente impopular entre o público, mas o governo continua capturando e matando tubarões — disse Leonardo Guida, da ONG Australian Marine Conservation Society. — Nós estamos pedindo que as autoridades escutem a comunidade e invistam em alternativas não letais, uma estratégia vencedora tanto para a vida marinha como para a proteção dos banhistas.
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Ativistas denunciam que governo tenta esconder o extermínio da vida marinha
A intenção é proteger os banhistas que aproveitam as praias de Gold Coast, um conhecido balneário no sudeste do estado
australiano de Queensland, mas redes de proteção contra tubarões acabam provocando a morte de animais e capturando outras espécies inofensivas. Nesta terça-feira, as ONGs Humane
Society International e Australian Marine Conservation Society divulgaram imagens de um filhote de baleia jubarte que se enroscou na armadilha e foi salvo pela ação dos ativistas.
— Ver essas imagens de uma baleia jubarte bebê presa numa rede para tubarões deveria ser o suficiente para o governo de Queensland remover as armadilhas — comentou Lawrence Chlebeck, da Humane Society International. — Quantos mais animais terão que sofrer nessas redes antes de o governo adotar medidas mais efetivas e não letais?
Por sorte, as ONGs estavam realizando uma operação de monitoramento e alertaram equipes de resgate, que puderam salvar a baleia. O fato aconteceu na última quinta-feira, dia 4. Os ativistas denunciam ainda que o governo estadual está tentando aprovar uma lei que torna crime se aproximar dos equipamentos de proteção contra tubarões, o que impediria ações como essa.
O projeto, parte de uma série de emendas ao Ato de Pesca de Queensland, propõe a criação de uma zona de exclusão num perímetro de 20 metros ao redor das redes, tornando impossível que ativistas filmem e fotografem animais marinhos enroscados nessas armadilhas mortais. Na expedição do dia 4, as ONGs também flagraram um filhote do ameaçado tubarão-martelo-recortado morto enroscado nas redes.
— O plano do governo de Queensland de criar zonas de exclusão no entorno dos equipamentos é simplesmente uma medida para manter o extermínio de tubarões e da vida marinha escondido dos olhos do público — denunciou Lawrence. — Não é sobre segurança pública, mas uma tática para reduzir o escrutínio público sobre um governo que está sob pressão para encerrar seu programa arcaico de abate.
Segundo Lawrence, o governo de Queensland mantém 368 armadilhas letais — boias com anzóis com iscas para capturar tubarões — e 30 redes espalhadas pelo estado. E sob o programa de controle de tubarões, ao menos 64 tubarões foram abatidos a tiros desde julho do ano passado. O estado utiliza estes métodos há mais de 50 anos, e ano passado se negou a cumprir uma recomendação do Senado de encerrar o programa.
O relatório do Senado foi divulgado em dezembro do ano passado e destacou que o número de ataques de tubarões a banhistas são “infinitesimais”, mesmo com aumento do público nas praias. Nos últimos 50 anos foram registrados 47 ataques fatais de tubarões, menos de um por ano. Pelas estatísticas, é cem vezes mais provável que uma pessoa morra afogada nas praias do que por um ataque de tubarão.
Além disso, existem tecnologias modernas não letais. Uma delas, que já está sendo utilizada por alguns estados australianos, funciona da mesma forma que a armadilha, mas possui sensores que enviam um sinal para equipes de resgate quando um peixe é capturado. Rapidamente, operadores chegam à armadilha e podem liberar os animais ainda vivos. Tubarões são marcados para monitoramento remoto e soltos numa área mais distante da costa. Peixes capturados por engano também são salvos.
— Pesquisas recentes indicaram que o programa de controle de tubarões é profundamente impopular entre o público, mas o governo continua capturando e matando tubarões — disse Leonardo Guida, da ONG Australian Marine Conservation Society. — Nós estamos pedindo que as autoridades escutem a comunidade e invistam em alternativas não letais, uma estratégia vencedora tanto para a vida marinha como para a proteção dos banhistas.
FONTE: oglobo
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