Maravilha!!!! todas as Universidades deveriam fazer o mesmo....
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Por meio da Toxicologia moderna do século 21, a Universidade Federal de Goiás (UFG) pode verificar se várias substâncias são tóxicas ao corpo humano por testes que não utilizem animais. O Laboratório de Farmacologia e Toxicologia e Celular (LFTC/FarmaTec) da Faculdade de Farmácia (FF) vem realizando esforços que exigem um refinamento científico embasado em simulações
computacionais; técnicas in vitro e engenharia de tecidos – ramo da ciência que utiliza conhecimentos de biologia, química e física para desenvolver tecidos humanos.
Um dos testes do laboratório diz respeito à alergenicidade e busca compreender o efeito causado na pele humana a partir da interação com determinado produto. Segundo a coordenadora do laboratório, Marize Valadares, o objetivo é encontrar os chamados eventos-chave, que permitem saber se determinada interação pode desencadear algum sintoma físico ou não, como coceira. “A partir deles, conseguimos entender a capacidade de uma substância em interagir com componentes da pele como sendo o primeiro evento-chave que irá culminar no efeito clínico que é a alergia”, explica.
Outro modelo utiliza a membrana vascularizada de ovos galados (fertilizados) para avaliar se novos produtos, como cremes e rímeis, são tóxicos para os olhos. Quando estes produtos são colocados em contato com a membrana dos ovos, observa-se se há hemorragia, por exemplo. A partir disso, pode-se concluir que o produto é tóxico para os olhos. Segundo Marize, a técnica está em processo de validação pelo Centro Brasileiro para Validação de Métodos Alternativos (BraCVAM), para sabermos o quanto essa técnica é capaz de acertar se uma substância é irritante ou não.
Por que não utilizar?
Substituir animais em pesquisas é o caminho natural da Ciência, do progresso tecnológico e do respeito à vida. Segundo Marize, a crueldade chama a atenção da população, pois a maioria dos testes é praticada sem anestesia e com a introdução de substâncias tóxicas nos organismos, o que causa um sofrimento longo e contínuo. Mas a ineficácia desses testes é evidente, pois são organismos diferentes, não humanos. “O que é tóxico para um animal pode não ser para a gente, por isso a capacidade preditiva do modelo animal nem sempre é suficiente e satisfatória”, explica.
Os esforços do FarmaTec têm sido reconhecidos por meio de premiações de instituições de relevância na comunidade científica como o Prêmio MCTIC de Métodos Alternativos à Experimentação Animal 2017 do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações com apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e a colaboração institucional da Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unesco).
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Por meio da Toxicologia moderna do século 21, a Universidade Federal de Goiás (UFG) pode verificar se várias substâncias são tóxicas ao corpo humano por testes que não utilizem animais. O Laboratório de Farmacologia e Toxicologia e Celular (LFTC/FarmaTec) da Faculdade de Farmácia (FF) vem realizando esforços que exigem um refinamento científico embasado em simulações
computacionais; técnicas in vitro e engenharia de tecidos – ramo da ciência que utiliza conhecimentos de biologia, química e física para desenvolver tecidos humanos.
Um dos testes do laboratório diz respeito à alergenicidade e busca compreender o efeito causado na pele humana a partir da interação com determinado produto. Segundo a coordenadora do laboratório, Marize Valadares, o objetivo é encontrar os chamados eventos-chave, que permitem saber se determinada interação pode desencadear algum sintoma físico ou não, como coceira. “A partir deles, conseguimos entender a capacidade de uma substância em interagir com componentes da pele como sendo o primeiro evento-chave que irá culminar no efeito clínico que é a alergia”, explica.
Outro modelo utiliza a membrana vascularizada de ovos galados (fertilizados) para avaliar se novos produtos, como cremes e rímeis, são tóxicos para os olhos. Quando estes produtos são colocados em contato com a membrana dos ovos, observa-se se há hemorragia, por exemplo. A partir disso, pode-se concluir que o produto é tóxico para os olhos. Segundo Marize, a técnica está em processo de validação pelo Centro Brasileiro para Validação de Métodos Alternativos (BraCVAM), para sabermos o quanto essa técnica é capaz de acertar se uma substância é irritante ou não.
Por que não utilizar?
Substituir animais em pesquisas é o caminho natural da Ciência, do progresso tecnológico e do respeito à vida. Segundo Marize, a crueldade chama a atenção da população, pois a maioria dos testes é praticada sem anestesia e com a introdução de substâncias tóxicas nos organismos, o que causa um sofrimento longo e contínuo. Mas a ineficácia desses testes é evidente, pois são organismos diferentes, não humanos. “O que é tóxico para um animal pode não ser para a gente, por isso a capacidade preditiva do modelo animal nem sempre é suficiente e satisfatória”, explica.
Os esforços do FarmaTec têm sido reconhecidos por meio de premiações de instituições de relevância na comunidade científica como o Prêmio MCTIC de Métodos Alternativos à Experimentação Animal 2017 do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações com apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e a colaboração institucional da Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unesco).
FONTE: tribunadoplanalto
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