Acho muito importante o papel dos animais necrófagos e o quanto a terra se alimenta de carcaças de bichos. Na verdade o ser humano é o único animal que a terra rejeita, sabiam? é por estas e outras que afirmo que não somos deste planeta.... isto é claro demais e os homens não admitem isto....
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Germinação pode ocorrer por sementes de amoreira que foram deixadas na área
por outros animais que se alimentam de cadáveres.
m campo cheio de carcaças e fezes de animais pode ajudar cientistas a entender um pouco mais o ciclo da vida do meio ambiente. Isso porque a área repleta de matéria em decomposição pode ser um solo fértil para o crescimento de novas plantas.
Em 2016, uma chuva de raios causou a morte de 323 renas e 70 bezerros em um terreno na Noruega, pois a eletricidade foi capaz de atravessar o solo úmido. Pouco tempo depois do caso, autoridades norueguesas retiraram as cabeças dos bichos para estudar doenças de seus sistemas nervosos. Com isso, os restos dos corpos ficaram na área.
Como animais necrófagos (que se alimentam de cadáveres) soltam sementes de plantas nas carcaças, há a "dispersão de sementes para o local ideal da germinação", disse Sam Steyaert, pesquisador da Universidade do Sudeste da Noruega e da Universidade Norueguesa de Ciências da Vida, em entrevista ao jornal The New York Times.
Foram encontradas fezes de aves e raposas espalhadas pelas carcaças, além de dejetos de corvos, que continham sementes de amoreira. As plantas de Crowberry (Empetrum nigrum) são uma "espécie-chave" das tundras alpinas, áreas que não possuem árvores por causa da altitude. De acordo com os cientistas, as carcaças de renas e bezerros estão criando um solo nu e rico em nutrientes para o crescimento de Crowberry.
Publicado na revista Biology Letters, o novo estudo faz parte do projeto "REINCAR", abreviação em inglês das palavras "reencarnação" e "carcaça de renas". Estudiosos tiveram que examinar o campo com creme de mentol nas narinas por causa do mau cheiro. Eles coletaram fezes dos animais e, em 21 das 24 amostras dos excrementos de corvos, foram identificadas sementes de amoreira que podem se transformar em mudas.
Além disso, em uma recente visita ao local, os cientistas já encontraram mudas crescendo no campo. Eles também viram capim e juncos. "Nosso estudo fornece uma nova visão de como os necrófagos podem ter efeitos na paisagem e na distribuição de plantas", escreveram os autores na pesquisa.
FONTE: revistagalileu
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Germinação pode ocorrer por sementes de amoreira que foram deixadas na área
por outros animais que se alimentam de cadáveres.
m campo cheio de carcaças e fezes de animais pode ajudar cientistas a entender um pouco mais o ciclo da vida do meio ambiente. Isso porque a área repleta de matéria em decomposição pode ser um solo fértil para o crescimento de novas plantas.
Em 2016, uma chuva de raios causou a morte de 323 renas e 70 bezerros em um terreno na Noruega, pois a eletricidade foi capaz de atravessar o solo úmido. Pouco tempo depois do caso, autoridades norueguesas retiraram as cabeças dos bichos para estudar doenças de seus sistemas nervosos. Com isso, os restos dos corpos ficaram na área.
Como animais necrófagos (que se alimentam de cadáveres) soltam sementes de plantas nas carcaças, há a "dispersão de sementes para o local ideal da germinação", disse Sam Steyaert, pesquisador da Universidade do Sudeste da Noruega e da Universidade Norueguesa de Ciências da Vida, em entrevista ao jornal The New York Times.
Foram encontradas fezes de aves e raposas espalhadas pelas carcaças, além de dejetos de corvos, que continham sementes de amoreira. As plantas de Crowberry (Empetrum nigrum) são uma "espécie-chave" das tundras alpinas, áreas que não possuem árvores por causa da altitude. De acordo com os cientistas, as carcaças de renas e bezerros estão criando um solo nu e rico em nutrientes para o crescimento de Crowberry.
Publicado na revista Biology Letters, o novo estudo faz parte do projeto "REINCAR", abreviação em inglês das palavras "reencarnação" e "carcaça de renas". Estudiosos tiveram que examinar o campo com creme de mentol nas narinas por causa do mau cheiro. Eles coletaram fezes dos animais e, em 21 das 24 amostras dos excrementos de corvos, foram identificadas sementes de amoreira que podem se transformar em mudas.
Além disso, em uma recente visita ao local, os cientistas já encontraram mudas crescendo no campo. Eles também viram capim e juncos. "Nosso estudo fornece uma nova visão de como os necrófagos podem ter efeitos na paisagem e na distribuição de plantas", escreveram os autores na pesquisa.
FONTE: revistagalileu
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