Os policiais militares capixabas irão pagar para empregar os cães da corporação em seu trabalho. Primeiro, a Polícia Militar do Espírito Santo (PMES) realizará um curso em que serão adestrados e treinados para farejar e encontrar drogas. E o policial militar também receberá capacitação para atuar em ocorrências que terá o emprego do cão como auxiliar.
Mas, a seguir, vem o encargo. O cão ficará sob a responsabilidade do policial militar, que terá que
arcar com sua alimentação e cuidados com sua saúde. Também fará a adaptação da sua residência para receber o cão.
Absurdo
O presidente da Associação de Cabos e Soldados da Polícia Militar e Bombeiro Militar do Estado do Espírito Santo (ACS-ES), sargento Renato Martins, vê a medida como absurda, embora destaque que a adoção do animal é voluntaria. Para ele, o fato de existirem adesões ao projeto mostra que os militares têm amor à causa.
Mas observa que se o emprego dos cães nas operações policiais é de interesse da PM do Estado, caberia a ela bancar seus custos, que são elevados.
Renato Martins citou o caso de, mesmo no ambiente de quartel, o cão agredir seu adestrador. Em pelo menos em um dos casos, o adestrador teve que ficar afastado do serviço, pois ficou muito machucado.
“O animal ficará sob guarda de um policial militar ainda em treinamento como adestrador. Não é correto. A medida que está sendo implantada revela a falta de investimento em segurança”, afirma Renato Martins.
O presidente da ACS pergunta o que acontecerá no caso de o animal sob a responsabilidade do PM agredi-lo ou à pessoa de sua família e vizinhos.
Ele destacou que há vários tipos de perfis dos animais. Há os que são treinados para a busca de drogas, menos agressivos. Outros, são empregados em ações de repressão nos presídios, em manifestações. Nesses casos os animais, pelo treinamento recebido, são mais agressivos.
Para participar do projeto, o PM terá que se expor, porque receberá visita em sua residência para que a corporação saiba se o local é adequado para receber o cachorro, como o tamanho da residência do militar, a construção de uma casa para o cachorro com metragem estipulada, entre outras exigências.
A Associação de Cabos e Soldados informa que diversos telefonemas de policiais foram dados à entidade comunicando a situação. Isso porque, além das despesas com o animal, o militar deverá estar em alerta para empenho 24 horas. Além disso, os militares questionam sobre a cautela do cão e o tempo do treinamento.
Segundo o BGPM nº 034 de 16 de agosto de 2018, as entrevistas com os candidatos acontecerão nestas terça e quarta-feiras (4 e 5), conforme convocação, devendo o candidato estar em condições para a entrevista, com o fardamento operacional na sala de aula da CIOC às 8 horas. Os candidatos aptos na entrevista já estarão aptos a se submeterem a visita de vistoria para a avaliação dos padrões para a estada e permanência de cães de trabalho da PMES.
O policial também deverá ficar atento ao seu telefone para receber a comitiva de avaliação das 8h às 16h.
Mas, a seguir, vem o encargo. O cão ficará sob a responsabilidade do policial militar, que terá que
arcar com sua alimentação e cuidados com sua saúde. Também fará a adaptação da sua residência para receber o cão.
Absurdo
O presidente da Associação de Cabos e Soldados da Polícia Militar e Bombeiro Militar do Estado do Espírito Santo (ACS-ES), sargento Renato Martins, vê a medida como absurda, embora destaque que a adoção do animal é voluntaria. Para ele, o fato de existirem adesões ao projeto mostra que os militares têm amor à causa.
Mas observa que se o emprego dos cães nas operações policiais é de interesse da PM do Estado, caberia a ela bancar seus custos, que são elevados.
Renato Martins citou o caso de, mesmo no ambiente de quartel, o cão agredir seu adestrador. Em pelo menos em um dos casos, o adestrador teve que ficar afastado do serviço, pois ficou muito machucado.
“O animal ficará sob guarda de um policial militar ainda em treinamento como adestrador. Não é correto. A medida que está sendo implantada revela a falta de investimento em segurança”, afirma Renato Martins.
O presidente da ACS pergunta o que acontecerá no caso de o animal sob a responsabilidade do PM agredi-lo ou à pessoa de sua família e vizinhos.
Ele destacou que há vários tipos de perfis dos animais. Há os que são treinados para a busca de drogas, menos agressivos. Outros, são empregados em ações de repressão nos presídios, em manifestações. Nesses casos os animais, pelo treinamento recebido, são mais agressivos.
Para participar do projeto, o PM terá que se expor, porque receberá visita em sua residência para que a corporação saiba se o local é adequado para receber o cachorro, como o tamanho da residência do militar, a construção de uma casa para o cachorro com metragem estipulada, entre outras exigências.
A Associação de Cabos e Soldados informa que diversos telefonemas de policiais foram dados à entidade comunicando a situação. Isso porque, além das despesas com o animal, o militar deverá estar em alerta para empenho 24 horas. Além disso, os militares questionam sobre a cautela do cão e o tempo do treinamento.
Segundo o BGPM nº 034 de 16 de agosto de 2018, as entrevistas com os candidatos acontecerão nestas terça e quarta-feiras (4 e 5), conforme convocação, devendo o candidato estar em condições para a entrevista, com o fardamento operacional na sala de aula da CIOC às 8 horas. Os candidatos aptos na entrevista já estarão aptos a se submeterem a visita de vistoria para a avaliação dos padrões para a estada e permanência de cães de trabalho da PMES.
O policial também deverá ficar atento ao seu telefone para receber a comitiva de avaliação das 8h às 16h.
FONTE: seculodiario
É evidente que esses cães não irão para o barraco de um coitado que mora num cortiço ou favela, mas mesmo o soldado estando em boas condições financeiras, ainda é obrigação do Estado os gastos com o animal.
ResponderExcluirSó pode ser ideia de algum político.
Absurdo, absurdo, absurdoooooooo.
ResponderExcluirÉ a ideia do tal ESTADO MÍNIMO. Sim, jogar ao policial mais esse encargo. Reduzir os gastos públicos às custas das pessoas e dos próprios funcionários públicos. Credo! Não vai restar pedra sobre pedra. Estão destruindo tudo. Está na hora de colocar o Ministério Público na parada, afinal, é de interesse do CIDADÃO e não do governante da ocasião.
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