Assim como não é razoável alguém dizer que é contra o machismo e, ao mesmo tempo, defender as ditaduras religiosas islâmicas, onde as mulheres não podem mostrar o rosto, vestirem-se como bem desejam, estudar, ter acesso ao mercado de trabalho; ou ser contra a homofobia, racismo, misoginia e votar em Bolsonaro; convido-os a fazer uma reflexão, sob o quão intrigante é defender a exploração contra todo tipo de injustiças e comemorar cada vitória com
o sacrifício de um animal.
Todo machista acredita ser superior à mulher, bem como o racista sobre o negro ou judeu; o hetero sobre o homossexual. Essa é a crença que motiva as ações de hierarquia e exploração, subjugando o "diferente" a um sistema discriminatório, preconceituoso e escravagista.
Porém, mesmo com essa consciência, podemos observar homens e mulheres que lutam por justiça social se assemelharem àqueles que combatem quando o prazer assume o papel prioritário.
Não, não estou deixando de considerar as relações interseccionais, suprimindo a família pobre e desinformada que trabalha por um prato de feijão com arroz e um pedaço de carne; pessoas das quais seus filhos são tratados feito "bicho" e que não possuem informação suficiente para despertar a consciência de que, em todo animal existe um ser senciente, como nós, que anseia viver sua vida sem ser explorado.
Falo de pessoas que possuem informação, escolha, que podem optar por uma vida que expanda sua compaixão a todas as minorias para, definitivamente, todas as criaturas.
Convido, humildemente, a todos os militantes por um mundo mais justo e, principalmente, as mulheres, a compreender que precisamos combater não só os abusos do macho humano sobre a fêmea da mesma espécie, mas, também, outro tipo de preconceito impregnado até mesmo entre as mulheres: o especismo (preconceito de espécie). Está na hora de ampliarmos um olhar complacente para as demais raças que são subjugadas, inferiorizadas e exploradas pelos homens na mesma condição exploratória machista, racista e preconceituosa, tão conhecida pelas minorias humanas.
Temos que parar de basilar a exploração como commodities, moeda de troca, geração de economia. Já fomos convencidos de que alguns tipos de seres humanos também mereciam essa métrica, em outras épocas.
O especismo é algo tão arraigado nas entranhas da nossa sociedade que vemos militantes sociais - e choca, ainda mais, quando são minorias - igualando-se aos seus algozes em suas características mais abomináveis, como: a prepotência, a arrogância e a soberba em relação às demais espécies. Trata-se de uma diferença apenas na aparência e percepção, pois somos semelhantes na essência, relevância, necessidades vitais, sentidos e sentimentos. Possuímos o mesmo desejo por relacionarmo-nos afetivamente com nossos pares, a mesma sede, medo, fome e o desejo de saciá-los. A mesma dor, angústia, tristeza, alegria, estresse; tudo isso faz parte do universo do animal não humano tanto quanto do animal humano.
Basta digitar "Terráqueos" no YouTube para perceber a crueldade inexorável da indústria de corte. É abominável a dominação de fêmeas a fim de explorá-las sexualmente ou sob condição de divertimento; implica igualmente no desejo do homem sobre o "abuso da carne" de uma vítima.
Portanto, aqueles que têm acesso à informação possuem poder de decisão sobre suas escolhas, não estão submersos na condição de fome e podem ter acesso a um vasto campo de pesquisa virtual sobre a absorção de proteína vegetal e a crueldade imposta aos animais de matadouro; não há justificativas para não refletir cuidadosamente.
Ser militante por justiça e não perceber que outras espécies, raças, fêmeas que não comunicam em nossa linguagem, também clamam por direitos e deveres éticos é incoerente. Nós, que tanto nos julgamos justos, devemos buscar por justiça e igualdade para toda a sociedade, dos quais, os animais também fazem parte. Não pode haver uma linha que delimita quais criaturas merecem ou não serem exploradas para servir outras.
Não é possível que quando tange o nosso prazer mais efêmero, hábitos e costumes, tenhamos o mesmo comportamento dominador que os opressores sempre tiveram com aqueles que julgavam inferiores.
Já é comprovado cientificamente que os animais possuem personalidades diferentes. Uns são mais retraídos, outros, mais espontâneos, curiosos, dinâmicos, carinhosos e assim por diante. Ter personalidade diferente é um atributo do conceito "persona" que os eleva ao título de pessoas. Os animais são pessoas assim como nós também somos animais. Já não cabem mais argumentos antropocêntricos nem justificativas torpes para a manutenção dessa situação injusta.
"Os animais existem para os seus próprios propósitos. Não foram feitos para os humanos, assim como os negros não foram feitos para os brancos nem as mulheres para os homens." (Alice Walker)
o sacrifício de um animal.
Todo machista acredita ser superior à mulher, bem como o racista sobre o negro ou judeu; o hetero sobre o homossexual. Essa é a crença que motiva as ações de hierarquia e exploração, subjugando o "diferente" a um sistema discriminatório, preconceituoso e escravagista.
Porém, mesmo com essa consciência, podemos observar homens e mulheres que lutam por justiça social se assemelharem àqueles que combatem quando o prazer assume o papel prioritário.
Não, não estou deixando de considerar as relações interseccionais, suprimindo a família pobre e desinformada que trabalha por um prato de feijão com arroz e um pedaço de carne; pessoas das quais seus filhos são tratados feito "bicho" e que não possuem informação suficiente para despertar a consciência de que, em todo animal existe um ser senciente, como nós, que anseia viver sua vida sem ser explorado.
Falo de pessoas que possuem informação, escolha, que podem optar por uma vida que expanda sua compaixão a todas as minorias para, definitivamente, todas as criaturas.
Convido, humildemente, a todos os militantes por um mundo mais justo e, principalmente, as mulheres, a compreender que precisamos combater não só os abusos do macho humano sobre a fêmea da mesma espécie, mas, também, outro tipo de preconceito impregnado até mesmo entre as mulheres: o especismo (preconceito de espécie). Está na hora de ampliarmos um olhar complacente para as demais raças que são subjugadas, inferiorizadas e exploradas pelos homens na mesma condição exploratória machista, racista e preconceituosa, tão conhecida pelas minorias humanas.
Temos que parar de basilar a exploração como commodities, moeda de troca, geração de economia. Já fomos convencidos de que alguns tipos de seres humanos também mereciam essa métrica, em outras épocas.
O especismo é algo tão arraigado nas entranhas da nossa sociedade que vemos militantes sociais - e choca, ainda mais, quando são minorias - igualando-se aos seus algozes em suas características mais abomináveis, como: a prepotência, a arrogância e a soberba em relação às demais espécies. Trata-se de uma diferença apenas na aparência e percepção, pois somos semelhantes na essência, relevância, necessidades vitais, sentidos e sentimentos. Possuímos o mesmo desejo por relacionarmo-nos afetivamente com nossos pares, a mesma sede, medo, fome e o desejo de saciá-los. A mesma dor, angústia, tristeza, alegria, estresse; tudo isso faz parte do universo do animal não humano tanto quanto do animal humano.
Basta digitar "Terráqueos" no YouTube para perceber a crueldade inexorável da indústria de corte. É abominável a dominação de fêmeas a fim de explorá-las sexualmente ou sob condição de divertimento; implica igualmente no desejo do homem sobre o "abuso da carne" de uma vítima.
Portanto, aqueles que têm acesso à informação possuem poder de decisão sobre suas escolhas, não estão submersos na condição de fome e podem ter acesso a um vasto campo de pesquisa virtual sobre a absorção de proteína vegetal e a crueldade imposta aos animais de matadouro; não há justificativas para não refletir cuidadosamente.
Ser militante por justiça e não perceber que outras espécies, raças, fêmeas que não comunicam em nossa linguagem, também clamam por direitos e deveres éticos é incoerente. Nós, que tanto nos julgamos justos, devemos buscar por justiça e igualdade para toda a sociedade, dos quais, os animais também fazem parte. Não pode haver uma linha que delimita quais criaturas merecem ou não serem exploradas para servir outras.
Não é possível que quando tange o nosso prazer mais efêmero, hábitos e costumes, tenhamos o mesmo comportamento dominador que os opressores sempre tiveram com aqueles que julgavam inferiores.
Já é comprovado cientificamente que os animais possuem personalidades diferentes. Uns são mais retraídos, outros, mais espontâneos, curiosos, dinâmicos, carinhosos e assim por diante. Ter personalidade diferente é um atributo do conceito "persona" que os eleva ao título de pessoas. Os animais são pessoas assim como nós também somos animais. Já não cabem mais argumentos antropocêntricos nem justificativas torpes para a manutenção dessa situação injusta.
"Os animais existem para os seus próprios propósitos. Não foram feitos para os humanos, assim como os negros não foram feitos para os brancos nem as mulheres para os homens." (Alice Walker)
FONTE: brasil247
O ser humano tem dizimado milhões de espécies ao longo dos milênios, escravizando, explorando, torturando, matando e devorando seres com os quais ainda não conseguiu estabelecer a convivência pacífica indispensável entre moradores da mesma Casa Planetária. Até se compreende que alguns animais selvagens utilizem força e truculência na hora de almoçar e alimentar seus filhos, mas existem espécies animais veganas, de constituição física pequena ou colossal, esbanjando força, agilidade e saúde que não precisam derramar o sangue de seus irmãos para nutrir-se, porque descobriram, evoluídos que são, o que alguns humanos carnívoros se recusam a admitir, aceitar e compreender, quando esperneiam, vociferam e rosnam sempre que se lhes mostra opções justas, nutritivas, saudáveis e principalmente em consonância com a Natureza, que não privilegia nenhuma espécie em detrimento de outra, seja qual for. O contrário disso revela atraso, involução, indiferença e na melhor das hipóteses, desconhecimento da verdadeira origem do sagrado bife do cardápio humano ou do aparente “inofensivo” copo de leite misturado com sofrimento e dor. Documentário TERRÁQUEOS neles.
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