Concordo plenamente com as protetoras. Quando eu era conveniada tínhamos o Programa Atendimento às Comunidades onde íamos às favelas fazendo atendimento veterinário (consultas), castração (íamos buscar e entregar) e formávamos voluntários para os primeiros socorros aos animais. Pois é, em quase 20 anos que roubaram meus projetos, a tal SEPDA (atual SUBEM), não fizeram nada parecido..... ô nojo!!!!
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Os animais que vivem em comunidades do município do Rio de Janeiro tem sofrido com o descaso do poder público. Fatores primordiais deveriam ser discutidos de melhor forma com a população, médicos veterinários, ativistas e protetores. É necessário que haja uma ação diferenciada em conjunto para que existam resultados positivos.
Diante do descaso dos órgãos responsáveis por atuar em defesa dos animais, fica a pergunta: qual o propósito da Subsecretaria de Bem-Estar Animal (Subem) do Rio de Janeiro? O projeto de bem-estar animal, que inclui castração e disponibilização de animais para adoção, após receberem os cuidados necessários, tem que ter resultados efetivos. A secretaria precisa de um defensor de animais, que entenda da causa verdadeiramente, que se doe.
Entre as comunidades do Muquiço e Palmerinha, no Rio de Janeiro, atualmente se vive um caos. Muitos animais em situação de rua, correndo riscos e sofrendo com o abandono. Parcerias com médicos veterinários para castração a preço de custo possibilitaram que mais de mil animais fossem castrados. No entanto, o abandono aumenta de forma acelerada e a dificuldade em achar vaga de castração gratuita pela Prefeitura cresce a cada ano.
Os protetores de animais levam a situação da forma que é possível e, muitas vezes, ficam endividados, sem estrutura e de mãos atadas. Vivem em prol dos animais, no entanto, devido à falta de recursos, nem sempre podem atender a todos os pedidos de resgate de cachorros ou gatos em condições de maus-tratos e abandono. Ainda assim, conseguem promover um aumento do número de animais castrados, apoiar abrigos e outros protetores, conscientizar a sociedade, inclusive por meio de palestras em escolas, faculdades e comunidades, entre outras ações.
Ativista pelos direitos animais, eu, Mônica Silva, tenho assumido, desde 2006, o compromisso de proteger os animais, criando referências para futuras gerações. A raiz desse trabalho é formar um movimento de conscientização que tem como símbolo os direitos animais.
Em 2016, junto da protetora Jô Nascimento, fundei o Projeto Uivos e Miados, que resgata cachorros e gatos abandonados. Desde junho, o projeto, que tem como missão dar uma oportunidade para que os animais tenham uma vida feliz, conta com um ponto de adoção em frente ao metrô da Praça Antero de Quental, no Leblon. Ao decidir levar um animal para casa, o adotante recebe orientações sobre adoção responsável e assina um termo de responsabilidade, comprometendo-se a castrar o animal e a prover os cuidados necessários.
O ponto de adoção funciona todos os sábados, das 10h às 17h. Os que não podem adotar, mas têm interesse em colaborar com a causa, podem doar ração, materiais para higiene e outros itens necessários aos animais.
Alguns voluntários integram o projeto. No entanto, a falta de recursos e estrutura tem dificultado as ações do Uivos e Miados. As dificuldades, entretanto, não se restringem à ausência de condições de levar adiante ações em prol dos animais, mas também à falta de conscientização e de um trabalho eficiente dos setores responsáveis. Nas comunidades Muquiço e Palmerinha – onde resido – há carência de informações disponíveis sobre direitos animais e, lamentavelmente, muitos são os que abandonam cachorros e gatos na rua como objetos que não têm mais utilidade. Com a dificuldade para conseguir vagas para serviços prestados para os animais pela Prefeitura e o alto preço dos consultórios veterinários particulares, a situação piora. Sem castração e expostos a doenças, os animais acabam procriando e aumentando o problema que tem origem no abandono.
Mas, apesar de todos os obstáculos, boas notícias também chegam, como o convite da radialista Luciana Valle, feito graças à repercussão positiva do trabalho feito através do Projeto Uivos e Miados, para a realização de um programa informativo na Rádio Nacional que tem como objetivo tratar dos direitos animais. A coluna “Momento Pet” vai ao ar todas às segundas-feiras, às 15h45, e tem dez minutos de duração.
FONTE: 24brasil
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Os animais que vivem em comunidades do município do Rio de Janeiro tem sofrido com o descaso do poder público. Fatores primordiais deveriam ser discutidos de melhor forma com a população, médicos veterinários, ativistas e protetores. É necessário que haja uma ação diferenciada em conjunto para que existam resultados positivos.
Diante do descaso dos órgãos responsáveis por atuar em defesa dos animais, fica a pergunta: qual o propósito da Subsecretaria de Bem-Estar Animal (Subem) do Rio de Janeiro? O projeto de bem-estar animal, que inclui castração e disponibilização de animais para adoção, após receberem os cuidados necessários, tem que ter resultados efetivos. A secretaria precisa de um defensor de animais, que entenda da causa verdadeiramente, que se doe.
Entre as comunidades do Muquiço e Palmerinha, no Rio de Janeiro, atualmente se vive um caos. Muitos animais em situação de rua, correndo riscos e sofrendo com o abandono. Parcerias com médicos veterinários para castração a preço de custo possibilitaram que mais de mil animais fossem castrados. No entanto, o abandono aumenta de forma acelerada e a dificuldade em achar vaga de castração gratuita pela Prefeitura cresce a cada ano.
Os protetores de animais levam a situação da forma que é possível e, muitas vezes, ficam endividados, sem estrutura e de mãos atadas. Vivem em prol dos animais, no entanto, devido à falta de recursos, nem sempre podem atender a todos os pedidos de resgate de cachorros ou gatos em condições de maus-tratos e abandono. Ainda assim, conseguem promover um aumento do número de animais castrados, apoiar abrigos e outros protetores, conscientizar a sociedade, inclusive por meio de palestras em escolas, faculdades e comunidades, entre outras ações.
Ativista pelos direitos animais, eu, Mônica Silva, tenho assumido, desde 2006, o compromisso de proteger os animais, criando referências para futuras gerações. A raiz desse trabalho é formar um movimento de conscientização que tem como símbolo os direitos animais.
Em 2016, junto da protetora Jô Nascimento, fundei o Projeto Uivos e Miados, que resgata cachorros e gatos abandonados. Desde junho, o projeto, que tem como missão dar uma oportunidade para que os animais tenham uma vida feliz, conta com um ponto de adoção em frente ao metrô da Praça Antero de Quental, no Leblon. Ao decidir levar um animal para casa, o adotante recebe orientações sobre adoção responsável e assina um termo de responsabilidade, comprometendo-se a castrar o animal e a prover os cuidados necessários.
O ponto de adoção funciona todos os sábados, das 10h às 17h. Os que não podem adotar, mas têm interesse em colaborar com a causa, podem doar ração, materiais para higiene e outros itens necessários aos animais.
Alguns voluntários integram o projeto. No entanto, a falta de recursos e estrutura tem dificultado as ações do Uivos e Miados. As dificuldades, entretanto, não se restringem à ausência de condições de levar adiante ações em prol dos animais, mas também à falta de conscientização e de um trabalho eficiente dos setores responsáveis. Nas comunidades Muquiço e Palmerinha – onde resido – há carência de informações disponíveis sobre direitos animais e, lamentavelmente, muitos são os que abandonam cachorros e gatos na rua como objetos que não têm mais utilidade. Com a dificuldade para conseguir vagas para serviços prestados para os animais pela Prefeitura e o alto preço dos consultórios veterinários particulares, a situação piora. Sem castração e expostos a doenças, os animais acabam procriando e aumentando o problema que tem origem no abandono.
Mas, apesar de todos os obstáculos, boas notícias também chegam, como o convite da radialista Luciana Valle, feito graças à repercussão positiva do trabalho feito através do Projeto Uivos e Miados, para a realização de um programa informativo na Rádio Nacional que tem como objetivo tratar dos direitos animais. A coluna “Momento Pet” vai ao ar todas às segundas-feiras, às 15h45, e tem dez minutos de duração.
Amaldiçoados sejam todos os que atrapalharam seu trabalho, sem doferecee nada de bom em troca. Sempre que você fala de seus projetos, lembro que é exatamente disso de que precisamos nos dias atuais, mas ninguém faz. Agora, quando se trata de fazer o show com a cartola dos outros...
ResponderExcluirQuem sai perdendo? Os animais, a população e os verdadeiros protetores.