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7/27/2018

Em piscinas e até em churrasqueira de clube: capivaras ocupam orla de Brasília

Porque humanos não conseguem conviver com animais? Invadem o habitat deles e ainda querem matá-los? Eitcha que o tal "Serumano" não está no lugar certo, né não?
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Moradores da orla do Lago Paranoá em Brasília têm aprendido a conviver com as capivaras. Além de ocupar as margens do lago, elas aparecem em lugares incomuns, como a churrasqueira de clube
e até na piscina de mansões do Lago Sul – onde por pouco não morrem afogadas. O animal é considerado o maior roedor do mundo e gosta de ficar perto da água. A Polícia Militar Ambiental diz que recebe quase todo dia chamados para resgatar capivaras.

A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) começou recentemente uma pesquisa de controle da população dos animais. Segundo o pesquisador José Roberto Moreira, o convívio próximo com o ser humano não é tão perigoso.


O especialista da Embrapa diz, no entanto, que é preciso ter cuidado com os carrapatos que ficam nelas. Alguns transmitem a febre maculosa, que pode levar à morte se não for tratada a tempo. “A quantidade de carrapatos com febre maculosa dentro da população de carrapatos é muito pequena, porque a própria febre maculosa é letal para o carrapato. Então se a pessoa procurar evitar de se contaminar e assim que tiver um carrapato no corpo ela tirar, o risco é mínimo.

Capivaras só costumam atacar quando se sentem ameaçadas. “Deixe o animal voltar ao lago. De forma alguma tentar encurralar esse animal, tentar capturar porque ele pode vir a ferir gravemente a pessoa. E para resguardar o animal e o ser humano”, afirmou o major José Gabriel de Souza Júnior.


O morador do Lago Sul Marcony de Sousa diz que já está acostumado a receber capivaras todos os dias, há 35 anos. Porém notou uma mudança no comportamento delas. “Antigamente, elas vinham de noite. Mas com essa frequência de pessoas aqui na região agora, elas têm aparecido de dia, porque aqui está mais tranquilo, tem menos pessoas passeando por aqui. Nós temos que manter a natureza, a fauna, a flora, porque afinal nós é que chegamos depois então nós temos que respeitar o cantinho mesmo. Cada um no seu quadrado.”

Fonte:  G1 Distrito Federal

3 comentários:

  1. ADOREI SABER QUE ESSES ANIMAIZINHOS SÃO PROTEGIDOS TANTO PELA POLÍCIA AMBIENTAL QUANTO PELAS PESSOAS QUE MORAM NO LAGO!!!

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  2. Gostei da reportagem, pelo menos dessa vez, não estão demonizando o animal.

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