Quem tem mais de um cachorro em casa sabe que de uma hora para outra, basta um rosnado diferente para que os ânimos se alterem e uma briga entre os peludos tenha início. E muitas delas costumam ser provocadas por ciúmes – do “dono”, da comida ou de um brinquedo, pela falta de atividades ou de contato com as pessoas da família, estresse e até mesmo pelo pouco espaço para viver.
Mas de acordo com a veterinária Ingrid Stein, da plataforma Dog Hero, é possível evitar as brigas e fazer com que pets convivam “numa boa”. Confira então, as dicas recomendadas pela veterinária:
1. Descubra o gatilho: Sabendo a causa das brigas, fica mais fácil modificar o ambiente e diminuir as chances de novos confrontos. “Isso é muito importante, porque quanto mais os cães brigam, maior será a tensão entre eles. E, conforme vão ficando ‘melhores’ nas brigas, mais difícil será para eliminar esse comportamento”, diz Ingrid.
2. Gastar energia: Mantenha uma agenda de exercícios diários com os cães juntos, um do lado do outro. É fundamental que a atividade seja capaz de drenar a energia deles e que a atenção seja igual para todos.
3. Ponha limites: Treinos de obediência e imposição de regras e limites são pilares para o bom comportamento. Assim, você consegue ter o controle da situação e eles compreendem como se comportar. Se puder ou achar necessário, conte com a ajuda de um adestrador profissional.
4. Faça associação positiva: Sempre associe a presença do outro cão a algo positivo, sem incentivar disputas. E se possível, ensine um novo comportamento que combata os gestos mais agressivos.
5. Atenção à saúde: Mudanças bruscas de comportamento nos cães, como ficar mais irritado, podem significar problemas de saúde. Cães com dor tendem a ser menos tolerantes à aproximação. Nesses casos, é fundamental a visita a um veterinário.
6. Castração: A castração pode ser uma boa opção para cães que brigam por disputa de território (machos) ou por cio (fêmeas). “A testosterona é produzida nos testículos e é um hormônio intimamente relacionado com a agressividade. Na castração é feita a retirada do testículo e assim, os níveis desse hormônio caem consideravelmente, deixando os animais menos agressivos”, finaliza Ingrid.
Exercício técnico
Separe os cães, ambos na coleira, com a guia curta e controlados cada um por uma pessoa. Elas devem ficar lado a lado a uns três passos de distância, mantendo os animais nas laterais opostas. A ideia é manter os cachorros perto, mas sem que fiquem se encarando. Quando estiverem calmos, sem rosnar ou se importar com o outro, ofereça petiscos e palavras de incentivo, para frisar que a companhia do outro é positiva.
Após alguns minutos fazendo esse exercício, é possível caminhar com eles lado a lado, mantendo a mesma conduta de não deixar eles se olharem fixamente, até que a presença do outro cão não seja mais um incômodo.
O próximo passo é colocar um para cheirar o bumbum do outro. Segure a guia curta para que não briguem e ofereça petiscos para aquele que está sendo cheirado. Quando os animais estiverem à vontade com esses exercícios, tente deixá-los com a guia frouxa. Permita que eles se aproximem um do outro e se movam mais naturalmente. Faça isso apenas se sentir seguro.
Quando achar que estão prontos, coloque os cães para fazer atividades juntos: brincadeiras, passeios, natação. É importante que esse treino seja feito com muita segurança e consistência. Às vezes, essa aproximação pode levar semanas e, em alguns casos, é necessário contar com um profissional para guiar o processo.
Mas de acordo com a veterinária Ingrid Stein, da plataforma Dog Hero, é possível evitar as brigas e fazer com que pets convivam “numa boa”. Confira então, as dicas recomendadas pela veterinária:
1. Descubra o gatilho: Sabendo a causa das brigas, fica mais fácil modificar o ambiente e diminuir as chances de novos confrontos. “Isso é muito importante, porque quanto mais os cães brigam, maior será a tensão entre eles. E, conforme vão ficando ‘melhores’ nas brigas, mais difícil será para eliminar esse comportamento”, diz Ingrid.
2. Gastar energia: Mantenha uma agenda de exercícios diários com os cães juntos, um do lado do outro. É fundamental que a atividade seja capaz de drenar a energia deles e que a atenção seja igual para todos.
3. Ponha limites: Treinos de obediência e imposição de regras e limites são pilares para o bom comportamento. Assim, você consegue ter o controle da situação e eles compreendem como se comportar. Se puder ou achar necessário, conte com a ajuda de um adestrador profissional.
4. Faça associação positiva: Sempre associe a presença do outro cão a algo positivo, sem incentivar disputas. E se possível, ensine um novo comportamento que combata os gestos mais agressivos.
5. Atenção à saúde: Mudanças bruscas de comportamento nos cães, como ficar mais irritado, podem significar problemas de saúde. Cães com dor tendem a ser menos tolerantes à aproximação. Nesses casos, é fundamental a visita a um veterinário.
6. Castração: A castração pode ser uma boa opção para cães que brigam por disputa de território (machos) ou por cio (fêmeas). “A testosterona é produzida nos testículos e é um hormônio intimamente relacionado com a agressividade. Na castração é feita a retirada do testículo e assim, os níveis desse hormônio caem consideravelmente, deixando os animais menos agressivos”, finaliza Ingrid.
Exercício técnico
Separe os cães, ambos na coleira, com a guia curta e controlados cada um por uma pessoa. Elas devem ficar lado a lado a uns três passos de distância, mantendo os animais nas laterais opostas. A ideia é manter os cachorros perto, mas sem que fiquem se encarando. Quando estiverem calmos, sem rosnar ou se importar com o outro, ofereça petiscos e palavras de incentivo, para frisar que a companhia do outro é positiva.
Após alguns minutos fazendo esse exercício, é possível caminhar com eles lado a lado, mantendo a mesma conduta de não deixar eles se olharem fixamente, até que a presença do outro cão não seja mais um incômodo.
O próximo passo é colocar um para cheirar o bumbum do outro. Segure a guia curta para que não briguem e ofereça petiscos para aquele que está sendo cheirado. Quando os animais estiverem à vontade com esses exercícios, tente deixá-los com a guia frouxa. Permita que eles se aproximem um do outro e se movam mais naturalmente. Faça isso apenas se sentir seguro.
Quando achar que estão prontos, coloque os cães para fazer atividades juntos: brincadeiras, passeios, natação. É importante que esse treino seja feito com muita segurança e consistência. Às vezes, essa aproximação pode levar semanas e, em alguns casos, é necessário contar com um profissional para guiar o processo.
FONTE: tribunapr
Maravilha!
ResponderExcluirDicas muito boas, obrigada, doutora.
ResponderExcluirO fator principal é: muita paciência e controle. Seja o líder da matilha, só assim eles irão respeitar e obedecer.
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