Quando eu estava conveniada com a Prefeitura do Rio, aproveitei o prestígio que tínhamos para formar um grupo de policiais e bombeiros para atuar junto à DPMA somente para atender as denúncias. Eles receberiam subvenção da nossa ONG. Estávamos fechando este Convênio com o Estado quando perdi o da Prefeitura. Infelizmente, sem a sede que tínhamos no IJV, não pudemos dar continuidade ao projeto..... É mais uma das minhas tristezas.... Vejam na matéria como é positivo termos uma força tarefa do gênero.....
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Em um dia normal de trabalho, ele pode ajudar a resgatar uma foca doente na praia, a encoleirar ou confinar um cão agressivo ou investigar residências particulares de colecionadores de animais. Recentemente ele resgatou 60 porquinhos-da-índia de uma casa depois de vizinhos reclamarem do cheiro.
Famosa na Holanda, a polícia animal foi criada quando o Partido pela Liberdade (extrema-direita) apoiou brevemente os liberais que lideravam um governo de minoria em 2010. Em troca de seu apoio em votações cruciais, o Partido pela Liberdade exigiu a formação de uma força policial animal de 800 pessoas. Quando o apoio do partido perdeu força em 2012, houve quem quisesse abandonar a ideia, mas a polícia nacional defendeu a manutenção de pelo menos uma versão menor dela.
A Lei dos Animais, como ficou conhecida, entrou em vigor em 2013, garantindo aos animais proteção contra sede, fome, desconforto físico e psicológico e estresse crônico.
"Os animais — e toda nossa sociedade — precisam da polícia animal. Existe uma associação direta entre violência contra animais e violência contra humanos", disse Marianne Thieme, presidente do progressista Partido pelos Animais, que detém cinco das 150 cadeiras do Parlamento.
Ainda assim Thieme e alguns outros ativistas da causa animal gostariam que a polícia para animais tivesse o poder de fazer mais, inclusive ajudar os milhões de animais criados para alimentação em fazendas comerciais, que são reguladas pela Autoridade de Segurança Alimentar e de Bens de Consumo da Holanda.
"A lei diz que quando um animal está com problemas sérios, você deve ajudar os animais, mas na pecuária industrial cerca de 6 milhões de porcos morrem todos os anos sem apoio veterinário", disse Hans Baaij, diretor da Dier en Recht, uma pequena ONG que pretende usar o sistema judiciário para conseguir com que o governo defina com precisão o que constitui maus tratos contra animais.
Mas há casos de sucesso.
Na semana passada, por exemplo, no tribunal da comarca de Haia, um homem foi condenado por espancar e chutar seu cachorro, após um julgamento de 40 minutos com depoimentos de vizinhos, de um veterinário escolhido pelo juiz e do réu. Ele foi sentenciado a 56 horas de serviço comunitário e proibido de comprar animais de estimação por um ano.
"As pessoas aprendem mais com serviços comunitários do que com multas", disse Tamara Verdoorn, a promotora encarregada dos casos envolvendo animais no tribunal da comarca de Haia.
Em casos menores, ela pode determinar multas e serviço comunitário sem levar o caso a um juiz. Mas cerca de 100 casos por ano vão a julgamento, com penalidades máximas de três anos de prisão ou multas de quase US$ 25 mil (R$ 78,7 mil), embora tais sentenças sejam raras.
Assim como Smit, Verdoorn vê que muitos dos confrontos de pessoas com a polícia animal refletem problemas mais amplos. "A maioria das pessoas que negligenciam animais também estão negligenciando a si mesmas", diz.
Alguns dos animais que vão parar no sistema jurídico são colocados para adoção, ao passo que certos cães são examinados para garantir que não constituam uma ameaça.
Smit, que foi um dos primeiros agentes a serem treinados na polícia animal, diz que aprendeu a maioria das habilidades conversando com veterinários, fazendeiros e outros especialistas.
E embora seu trabalho o leve a algumas cenas horríveis — uma semana antes da nevasca, um pônei de uma fazenda urbana havia sido espancado até a morte — muitos casos têm um final feliz.
Durante uma visita a um apartamento de um bairro de baixa renda na cidade de Delft, a sudoeste de Haia, Smit foi convidado a inspecionar o que antes havia sido um lar problemático. Dentro da casa, três peixes, dois lagartos, dois coelhos, quatro gatos, uma chinchila e um cachorro grande dividiam uma pequena sala de estar. O dono lhe mostrava com orgulho como tudo estava limpo.
Smit, que visita o local a cada dois meses, foi bem recebido, segundo ele, porque ajudou os donos a colocarem uma ninhada de gatinhos para adoção.
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Em um dia normal de trabalho, ele pode ajudar a resgatar uma foca doente na praia, a encoleirar ou confinar um cão agressivo ou investigar residências particulares de colecionadores de animais. Recentemente ele resgatou 60 porquinhos-da-índia de uma casa depois de vizinhos reclamarem do cheiro.
Famosa na Holanda, a polícia animal foi criada quando o Partido pela Liberdade (extrema-direita) apoiou brevemente os liberais que lideravam um governo de minoria em 2010. Em troca de seu apoio em votações cruciais, o Partido pela Liberdade exigiu a formação de uma força policial animal de 800 pessoas. Quando o apoio do partido perdeu força em 2012, houve quem quisesse abandonar a ideia, mas a polícia nacional defendeu a manutenção de pelo menos uma versão menor dela.
A Lei dos Animais, como ficou conhecida, entrou em vigor em 2013, garantindo aos animais proteção contra sede, fome, desconforto físico e psicológico e estresse crônico.
"Os animais — e toda nossa sociedade — precisam da polícia animal. Existe uma associação direta entre violência contra animais e violência contra humanos", disse Marianne Thieme, presidente do progressista Partido pelos Animais, que detém cinco das 150 cadeiras do Parlamento.
Ainda assim Thieme e alguns outros ativistas da causa animal gostariam que a polícia para animais tivesse o poder de fazer mais, inclusive ajudar os milhões de animais criados para alimentação em fazendas comerciais, que são reguladas pela Autoridade de Segurança Alimentar e de Bens de Consumo da Holanda.
"A lei diz que quando um animal está com problemas sérios, você deve ajudar os animais, mas na pecuária industrial cerca de 6 milhões de porcos morrem todos os anos sem apoio veterinário", disse Hans Baaij, diretor da Dier en Recht, uma pequena ONG que pretende usar o sistema judiciário para conseguir com que o governo defina com precisão o que constitui maus tratos contra animais.
Mas há casos de sucesso.
Na semana passada, por exemplo, no tribunal da comarca de Haia, um homem foi condenado por espancar e chutar seu cachorro, após um julgamento de 40 minutos com depoimentos de vizinhos, de um veterinário escolhido pelo juiz e do réu. Ele foi sentenciado a 56 horas de serviço comunitário e proibido de comprar animais de estimação por um ano.
"As pessoas aprendem mais com serviços comunitários do que com multas", disse Tamara Verdoorn, a promotora encarregada dos casos envolvendo animais no tribunal da comarca de Haia.
Em casos menores, ela pode determinar multas e serviço comunitário sem levar o caso a um juiz. Mas cerca de 100 casos por ano vão a julgamento, com penalidades máximas de três anos de prisão ou multas de quase US$ 25 mil (R$ 78,7 mil), embora tais sentenças sejam raras.
Assim como Smit, Verdoorn vê que muitos dos confrontos de pessoas com a polícia animal refletem problemas mais amplos. "A maioria das pessoas que negligenciam animais também estão negligenciando a si mesmas", diz.
Alguns dos animais que vão parar no sistema jurídico são colocados para adoção, ao passo que certos cães são examinados para garantir que não constituam uma ameaça.
Smit, que foi um dos primeiros agentes a serem treinados na polícia animal, diz que aprendeu a maioria das habilidades conversando com veterinários, fazendeiros e outros especialistas.
E embora seu trabalho o leve a algumas cenas horríveis — uma semana antes da nevasca, um pônei de uma fazenda urbana havia sido espancado até a morte — muitos casos têm um final feliz.
Durante uma visita a um apartamento de um bairro de baixa renda na cidade de Delft, a sudoeste de Haia, Smit foi convidado a inspecionar o que antes havia sido um lar problemático. Dentro da casa, três peixes, dois lagartos, dois coelhos, quatro gatos, uma chinchila e um cachorro grande dividiam uma pequena sala de estar. O dono lhe mostrava com orgulho como tudo estava limpo.
Smit, que visita o local a cada dois meses, foi bem recebido, segundo ele, porque ajudou os donos a colocarem uma ninhada de gatinhos para adoção.
FONTE: noticias.uol
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