Alimentar dá multa, mas e a prefeitura que deixa os animais abandonados ao Deus dará? e as multas para aqueles que largam seus animais na rua?
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Márcio Fernandes estuda um projeto para rever lei sobre o tema
O deputado Márcio Fernandes (PMDB) estuda uma mudança na lei estadual, que trata da posse de animal, para evitar que pessoas sejam notificadas e multadas ao alimentar animais nas ruas.
Ele entende que não existem locais suficientes para abrigar (animais) aqueles que foram abandonados e que por esta razão tal punição é injusta. "Já estou estou estudando um projeto para rever esta lei estadual de 2005, pois as pessoas só querem ajudar e não podem ser multadas ou sofrerem notificações, infelizmente não temos locais apropriados e suficientes para abrigar todos estes animais", disse o deputado ao Campo Grande News.
Márcio citou que a maioria destes animais se trata de cães e gatos abandonados e que uma das alternativas viáveis é se investir mais nos programas de castração. "Apresentei uma emenda para o orçamento deste ano, no valor de R$ 1 milhão para implementar o programa em Campo Grande", disse ele.
O deputado ainda ponderou que tal programa poderia funcionar nos bairros mais pobres, onde aparecem mais animais abandonados. Nesta oportunidade, lembrou que eles ficam sem alimentação e estão sujeitos a maus-tratos, além de trazerem problemas de saúde.
Alimentação - Ana Paula Felício, bióloga de Gestão de Fauna do Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul), informou ao Campo Grande News que a proibição de dar comida a animais de forma geral, nas ruas, é porque altera seu comportamento biológico.
"Os animais passam a maior parte do tempo em busca de alimentos e isto é de extrema importância pro convívio social do grupo, bem como para a cadeia alimentar animal". Ela ainda explicou que normalmente os alimentos fornecidos podem trazer graves danos à saúde deles, como: obesidade, intoxicações, cáries, etc.
"Toda vez que interferimos nos hábitos e no habitat dos animais, corrermos o risco da agressão, pois somos uma ameaça a eles. O animal reage ao instinto, se ele se sentir ameaçado ele irá reagir para se proteger. A orientação a sociedade é que não entregue alimento".
Parque Indígena - Após ser questionado pela população, o deputado consultou o Imasul sobre os motivos da proibição de entrada de animais no Parque das Nações Indígenas. Ele até chegou a abrir uma "enquete" em sua página no Facebook, para saber a opinião das pessoas, mas foi convencido de que o local não é apropriado.
"O Imasul me mandou um ofício explicando que lá (Parque das Nações Indígenas) nunca foi permitido porque se trata de uma área de preservação ambiental, além disto poderia ter contato com outros animais silvestres, como as capivaras", disse ele, que vai informar os eleitores sobre tal situação.
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Márcio Fernandes estuda um projeto para rever lei sobre o tema
O deputado Márcio Fernandes (PMDB) estuda uma mudança na lei estadual, que trata da posse de animal, para evitar que pessoas sejam notificadas e multadas ao alimentar animais nas ruas.
Ele entende que não existem locais suficientes para abrigar (animais) aqueles que foram abandonados e que por esta razão tal punição é injusta. "Já estou estou estudando um projeto para rever esta lei estadual de 2005, pois as pessoas só querem ajudar e não podem ser multadas ou sofrerem notificações, infelizmente não temos locais apropriados e suficientes para abrigar todos estes animais", disse o deputado ao Campo Grande News.
Márcio citou que a maioria destes animais se trata de cães e gatos abandonados e que uma das alternativas viáveis é se investir mais nos programas de castração. "Apresentei uma emenda para o orçamento deste ano, no valor de R$ 1 milhão para implementar o programa em Campo Grande", disse ele.
O deputado ainda ponderou que tal programa poderia funcionar nos bairros mais pobres, onde aparecem mais animais abandonados. Nesta oportunidade, lembrou que eles ficam sem alimentação e estão sujeitos a maus-tratos, além de trazerem problemas de saúde.
Alimentação - Ana Paula Felício, bióloga de Gestão de Fauna do Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul), informou ao Campo Grande News que a proibição de dar comida a animais de forma geral, nas ruas, é porque altera seu comportamento biológico.
"Os animais passam a maior parte do tempo em busca de alimentos e isto é de extrema importância pro convívio social do grupo, bem como para a cadeia alimentar animal". Ela ainda explicou que normalmente os alimentos fornecidos podem trazer graves danos à saúde deles, como: obesidade, intoxicações, cáries, etc.
"Toda vez que interferimos nos hábitos e no habitat dos animais, corrermos o risco da agressão, pois somos uma ameaça a eles. O animal reage ao instinto, se ele se sentir ameaçado ele irá reagir para se proteger. A orientação a sociedade é que não entregue alimento".
Parque Indígena - Após ser questionado pela população, o deputado consultou o Imasul sobre os motivos da proibição de entrada de animais no Parque das Nações Indígenas. Ele até chegou a abrir uma "enquete" em sua página no Facebook, para saber a opinião das pessoas, mas foi convencido de que o local não é apropriado.
"O Imasul me mandou um ofício explicando que lá (Parque das Nações Indígenas) nunca foi permitido porque se trata de uma área de preservação ambiental, além disto poderia ter contato com outros animais silvestres, como as capivaras", disse ele, que vai informar os eleitores sobre tal situação.
FONTE: campograndenews
muita gente mata ou maltrata e não são punidos, enquanto que alimenar é passivel de punição. que lei mais injusta. absurdo
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