Rio Preto tem serviços público e particulares para recolher e dar a destinação correta aos pets.
A morte do cachorrinho Luck deixou a administradora de empresas Fátima Virgínia, de 58 anos, desolada. "Luck era meu amigo, meu companheiro, só faltava falar comigo. Toda semana levo flores para pra ele," diz. Apaixonada pelo pet, ela não quis dar qualquer destinação ao cãozinho da raça shih-tzu. Optou por se despedir do amigo num sítio da família em Engenheiro Schmitt, distrito de Rio Preto.
Segundo Fátima, o cão teve uma parada cardíaca no Dia das Mães do ano passado. "Ele ficou bom um tempo, mas depois começaram as tosses, parecia uma pessoa com tuberculose. Meu menininho faleceu em 14 de dezembro, de edema pulmonar, seguido por uma parada cardíaca. Ele tinha 14 anos," diz Fátima.
A destinação de animais de estimação mortos gera muitas dúvidas nos donos e pode virar até problema ambiental caso não seja feita corretamente. Em Rio Preto, existe o serviço público de recolhimento de animais, mantido pela Secretaria de Meio Ambiente por meio da Constroeste. Não há custos para o uso do serviço.
Há também duas empresas particulares que cuidam da destinação dos pets, a Pet Paz Crematório e a Pet Pax Cemitério e Crematório. Os preços variam de R$ 440 a R$ 2,4 mil, dependendo do tipo de plano e serviço desejado pelo cliente.
Para acionar o serviço público, é preciso ligar para a Secretaria de Meio Ambiente (veja mais nesta página). O agendamento é de segunda a sexta e o recolhimento pode ser feito de segunda a sábado. Aos domingos não há atendimento. As empresas particulares também atendem de segunda a sábado, mas mantêm telefones de plantão, 24 horas, para acionamento em casos de emergência. Elas ficam responsáveis pelo recolhimento dos animais.
Algumas associações de proteção animal também orientam quanto ao que fazer quando algum bicho de estimação morre. A Fauna, por exemplo. Segundo a secretária geral, Gisela Velani, "os voluntários tomam as decisões quanto ao descarte dos bichos de estimação, muitos enterram", afirma. O órgão tem cerca de 100 voluntários.
Ambiente
Após a morte dos animais, as pessoas não sabem o que fazer com o corpo, desta forma, é comum o descarte em terrenos baldios e até mesmo nas ruas provocando putrefação, mau cheiro e contaminação. Segundo o veterinário Marcelo Vila Nova, os animais das fazendas, como bois e cavalos são os que mais sofrem com este tipo de problema, pois ingerem as carcaças ali presentes, provocando intoxicação ou botulismo.
O descarte incorreto dos pets é passível de multa. Segundo a Prefeitura, quem joga pets mortos em local impróprio pode ser punido com multa de R$ 1.213,40, prevista em legislação municipal - a mesma que coíbe descarte de lixo nas vias públicas ou terrenos.
Mesmo assim, é comum encontrar pelas ruas, principalmente em terrenos baldios, corpos de bichos mortos. Só no ano passado, foram recolhidos 170,1 toneladas de carcaça animal, segundo dados da Secretaria do Meio Ambiente - parte dela de animais domésticos.
É possível denunciar o descarte incorreto ligando para a Secretaria, Polícia Militar, Polícia Ambiental ou Guarda Civil Municipal.
Serviços oferecem salas de velório
Os dois serviços particulares de Rio Preto oferecem salas para velório. O Pet Paz tem capacidade para cremar desde um pássaro até um cavalo. "Estamos totalmente capacitados para cremar tanto animais de pequeno porte como de médio e grande porte. Entendemos que a pessoa possa querer dar um final digno em todos os animais que ela tenha amor e isso independe de tamanho e espécie", explica o diretor Moacir Antunes Junior.
Os preços variam de acordo com o plano escolhido pelo cliente - alguns dão direito a velório, urna personalizada, plaquinha de identificação, além da remoção. A empresa é ecologicamente sustentável, com placas fotovoltaicas para captação de energia solar, além da instalação de tanque de retenção da água das chuvas para regar jardins e limpeza externa. São duas salas de velório e columbário para guardar as cinzas do animal.
O Pet Pax é voltado para o sepultamento de animais de pequenos porte. Há uma capela ecumênica e serviços de preparação do corpo do bichinho antes do velório, além de opção de flores e coroas.
A morte do cachorrinho Luck deixou a administradora de empresas Fátima Virgínia, de 58 anos, desolada. "Luck era meu amigo, meu companheiro, só faltava falar comigo. Toda semana levo flores para pra ele," diz. Apaixonada pelo pet, ela não quis dar qualquer destinação ao cãozinho da raça shih-tzu. Optou por se despedir do amigo num sítio da família em Engenheiro Schmitt, distrito de Rio Preto.
Segundo Fátima, o cão teve uma parada cardíaca no Dia das Mães do ano passado. "Ele ficou bom um tempo, mas depois começaram as tosses, parecia uma pessoa com tuberculose. Meu menininho faleceu em 14 de dezembro, de edema pulmonar, seguido por uma parada cardíaca. Ele tinha 14 anos," diz Fátima.
A destinação de animais de estimação mortos gera muitas dúvidas nos donos e pode virar até problema ambiental caso não seja feita corretamente. Em Rio Preto, existe o serviço público de recolhimento de animais, mantido pela Secretaria de Meio Ambiente por meio da Constroeste. Não há custos para o uso do serviço.
Há também duas empresas particulares que cuidam da destinação dos pets, a Pet Paz Crematório e a Pet Pax Cemitério e Crematório. Os preços variam de R$ 440 a R$ 2,4 mil, dependendo do tipo de plano e serviço desejado pelo cliente.
Algumas associações de proteção animal também orientam quanto ao que fazer quando algum bicho de estimação morre. A Fauna, por exemplo. Segundo a secretária geral, Gisela Velani, "os voluntários tomam as decisões quanto ao descarte dos bichos de estimação, muitos enterram", afirma. O órgão tem cerca de 100 voluntários.
Ambiente
Após a morte dos animais, as pessoas não sabem o que fazer com o corpo, desta forma, é comum o descarte em terrenos baldios e até mesmo nas ruas provocando putrefação, mau cheiro e contaminação. Segundo o veterinário Marcelo Vila Nova, os animais das fazendas, como bois e cavalos são os que mais sofrem com este tipo de problema, pois ingerem as carcaças ali presentes, provocando intoxicação ou botulismo.
O descarte incorreto dos pets é passível de multa. Segundo a Prefeitura, quem joga pets mortos em local impróprio pode ser punido com multa de R$ 1.213,40, prevista em legislação municipal - a mesma que coíbe descarte de lixo nas vias públicas ou terrenos.
Mesmo assim, é comum encontrar pelas ruas, principalmente em terrenos baldios, corpos de bichos mortos. Só no ano passado, foram recolhidos 170,1 toneladas de carcaça animal, segundo dados da Secretaria do Meio Ambiente - parte dela de animais domésticos.
É possível denunciar o descarte incorreto ligando para a Secretaria, Polícia Militar, Polícia Ambiental ou Guarda Civil Municipal.
Serviços oferecem salas de velório
Os dois serviços particulares de Rio Preto oferecem salas para velório. O Pet Paz tem capacidade para cremar desde um pássaro até um cavalo. "Estamos totalmente capacitados para cremar tanto animais de pequeno porte como de médio e grande porte. Entendemos que a pessoa possa querer dar um final digno em todos os animais que ela tenha amor e isso independe de tamanho e espécie", explica o diretor Moacir Antunes Junior.
Os preços variam de acordo com o plano escolhido pelo cliente - alguns dão direito a velório, urna personalizada, plaquinha de identificação, além da remoção. A empresa é ecologicamente sustentável, com placas fotovoltaicas para captação de energia solar, além da instalação de tanque de retenção da água das chuvas para regar jardins e limpeza externa. São duas salas de velório e columbário para guardar as cinzas do animal.
O Pet Pax é voltado para o sepultamento de animais de pequenos porte. Há uma capela ecumênica e serviços de preparação do corpo do bichinho antes do velório, além de opção de flores e coroas.
FONTE: diariodaregiao
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