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11/11/2017

Mulher condenada por matar cães e gatos tem pena aumentada e está foragida

É Dalva, a casa caiu mais ainda.... Será que vão encontrar ela? Sabe o que lembro nesta hora? Haviam dezenas de pessoas da proteção animal que sabiam que ela matava e mesmo assim levavam para ela.... Cadê estas pessoas? hein? hein? hein?
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Por decisão em segunda instância, Dalva Lina terá de cumprir 17 anos de prisão por maltratar 37 animais

SÃO PAULO — Condenada em 2015 a 12 anos de prisão por matar 37 cães e gatos, a dona de casa Dalva Lina da Silva teve, na quinta-feira, sua pena aumentada para 17 anos e seis meses de reclusão em decisão de segunda instância da 10ª Câmara de Direito Criminal em São Paulo. Nesta sexta-feira, ao cumprir o mandado de prisão, policiais da Delegacia do Meio Ambiente e a promotora do caso não conseguiram localizar a mulher, que passou a ser considerada foragida pela Justiça.

O caso é considerado emblemático na luta dos direitos dos animais, visto que é a primeira vez que alguém no Brasil é condenado com uma pena tão severa por maltratar cães e gatos.


Na nova decisão da Justiça, Dalva Lina foi condenada a 16 anos e seis meses pela morte dos animais, além de um ano por uso de medicamentos de uso restrito a médicos veterinários. A dona de casa, segundo os autos, executava os bichos com uma injeção no coração.

O crime veio à tona, em 2012, depois que uma ONG contratou um detetive particular para investigar Dalva, que era conhecida por acolher e cuidar de animais. Na época, protetores de animais passaram a desconfiar pela rapidez com que ela dizia arrumar lares para os bichos.

O detetive flagrou Dalva colocando sacos de lixo na frente da casa de uma vizinha no bairro da Vila Mariana, na Zona Sul de São Paulo. A polícia foi chamada e encontrou os animais enrolados, individualmente, em panos e jornais. Dentro casa, foram encontrados uma cadela e oitos gatos vivos.

A dona de casa foi detida em flagrante suspeita das mortes, mas aguardava o julgamento do recurso em liberdade. Atualmente, Dalva vivia em um prédio no bairro da Aclimação e se apresentava como Margarida Ladeira.

Quando os policiais chegaram ao local, o porteiro a reconheceu por foto e informou que ela deixou a casa às 11h de quinta-feira. A mulher também não foi encontrada em nenhum dos outros três endereços declarados à Justiça. — Esta condenação com este nível de severidade é única no mundo e é totalmente inédita no Brasil. Esperamos que este caso dê incentivo para outros juízes que atuam nesta área — disse a promotora Vânia Tuglio.

Informações sobre o paradeiro de Dalva Lina devem ser encaminhadas à 1ª e 2ª Delegacia de Meio Ambiente, pelo número 181 ou diretamente ao Grupo Especial de Crimes Ambientes (Gecap), do Ministério Público de São Paulo. — Ela fugiu provavelmente avisada pela sua defesa sobre a decisão. É importante dar um desfecho para este caso — disse a promotora.

Fonte: O Globo

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