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1/27/2019

Moradores saem para ver superlua e encontram tamanduá "gigante"

Casal escoltou o animal por quatro quadras até um terreno em Jardim

Os eventos astronômicos da madrugada de hoje não chamaram a atenção apenas de quem decidiu dormir um pouco mais tarde para acompanhar o eclipse lunar e a superlua de sangue. Em Jardim, cidade a 233km de Campo Grande, a maior surpresa foi um tamanduá bandeira  que fez companhia para moradores que observavam o céu.

9/02/2018

Tamanduá é resgatado após ter as patas queimadas em incêndio

Pobres animais que,  por não terem mais formas de sobrevivência no habitat que os humanos lhe roubaram, entram nas cidades em busca de comida e proteção para seu calvário.... Este pobrezinho teve sorte, mas, quantos foram sacrificados por estes malditos incêndios provocados por pecuaristas? 
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Animal entrou em uma casa, em Miracema do Tocantins, para buscar abrigo. Segundo a PM ambiental, animal foi levado para o centro de triagem para receber cuidados.

Um tamanduá-mirim foi resgatado pela Polícia Militar Ambiental na manhã desta quarta-feira (29) após ser encontrado por

6/03/2018

Tamanduá vítima de queimada é entregue à CPRH

Mamífero vinha sendo criado por uma moradora de Paulista, que fez a entrega voluntária nesta quinta (31)

Um tamanduá-de-colete foi entregue nesta quinta-feira (31) à Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH). Segundo a Agência, o tamanduá vinha sendo criado há sete meses por moradores do bairro de Engenho Maranguape, em Paulista, na Região Metropolitana do Recife (RMR).

De acordo com o CPRH, o animal foi transferido para o Centro de Triagem de Animais Silvestres de Pernambuco (Cetas Tangara) para ser reabilitado e, em breve, voltar a viver solto na natureza. Ele foi encontrado com poucas semanas de vida após uma queimada ocorrida por um desmatamento em uma área de mata.

Casal encontrou o tamanduá após uma queimada

O casal que estava com o tamanduá fez a entrega voluntária e informou que cuidou dele desde que ele foi encontrado por um rapaz do bairro, após a queimada, informando ainda que, agora, com o mamífero mais encorpado, decidiu pesquisar na internet para ver qual seria o melhor destino para o animal.

 “Se a gente morasse num sítio, para que ele vivesse solto, talvez até quisesse ficar com o bichinho”, disse Maria Daniele dos Ramos, junto com o esposo Gaetano Russo.

O tamanduá foi encaminhado ao Cetas Tangara, no bairro de Guabiraba, na Zona Norte do Recife, no início da tarde. Lá, após período de reabilitação, ele será devolvido à natureza, em área de mata onde poderá interagir com outros de sua espécie.

FONTE: jconline

5/18/2018

NEY MATOGROSSO: Cantor resgata filhote de tamanduá em sua reserva florestal

Sou desesperadamente fã desta criatura mais gostosa e querida do mundo.... Ele sempre gostou de bichos e tem uma reserva florestal só para soltá-los depois de recuperados de traficantes e maus-tratos...... Ele escreveu uma mensagem em nosso Manual (veja mais abaixo) prestigiando nosso trabalho, junto com Tom Jobim, Angela RoRo, Fernanda Montenegro, Mauro Rasi e Raquel de Queiroz.

Amo de paixão o Ney, tanto que pedi para quando eu morrer, colocarem uma musiquinha dele para fazer um fundo  musical no meu enterro, tipo: "Um gato preto cruzou a estrada... passou por debaixo da escada......" (veja o vídeo ao final, porque não resisto a esta figura amada)... kakakaka.....
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AOS 76 ANOS, NEY MATOGROSSO SOBE EM ÁRVORE PARA RESGATAR FILHOTE DE TAMANDUÁ
O cantor Ney Matogrosso viveu um dia de herói. Ao perceber que uma filhote de tamanduá-mirim, que se chama Luisa, não conseguia descer de uma árvore, o artista de 76 anos subiu pelos galhos para resgatar o bicho. Amigos que acompanhavam Ney registraram o momento.

Com uma agilidade impressionante, Ney - que sempre gostou de animais - se apoia no alto do árvore e estica o braço para o tamanduá. O bicho se agarra a ele, e desce apoiado em suas costas. A atitude do cantor comoveu muitos seguidores.

"Ainda existe gente do bem", "Adoro teu cuidado com os animais!", "Os bichinhos agradecem" e "Combinação perfeita: você é a natureza",  foram algumas das mensagens deixadas nos comentários das fotos postadas.

Fonte: EXTRA




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Depoimento dele em nosso Manual do Fala Bicho" - 1994

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Ah, se eu tivesse tido sorte..... bem que eu tentei..... kakakakaka.... ficamos amigos....

1/22/2018

Pesquisa investiga como a fama de mau agouro afeta o tamanduá-bandeira

Agora, vê se pode.... bicho trazer mau agouro....
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Em muitos rincões do Brasil e do mundo, não só o gato preto é considerado portador de má sorte. Em pleno ano de 2018, muitas culturas ainda mantém o hábito de matar ou agredir animais pelo simples fato de acreditar que trazem azar.

Uma das vítimas dessa superstição é o tamanduá-bandeira (Myrmecophaga tridactyla), que está na categoria “Vulnerável” (VU) na Lista Nacional das Espécies da Fauna Brasileira Ameaçadas de Extinção.

As maiores causas do declínio das populações de tamanduás-bandeira são a perda e fragmentação de hábitat, as queimadas e a caça. Entretanto, outros fatores que influenciam significativamente são os atropelamentos rodoviários e a perseguição humana, ainda bastante mal compreendidos. Intrigada com os diversos relatos de moradores de áreas rurais de que o tamanduá-bandeira seria fonte de má sorte, ouvidos ao longo de seus nove anos de pesquisas, a bióloga Mariana Catapani resolveu estudar o tema.

“Acreditamos que parte dos atropelamentos envolvendo a espécie possam ser intencionais, sendo motivados pela crença regional de que se o animal atravessar na frente do carro, o condutor terá má sorte...”.

“No Brasil, em algumas localidades existe uma visão negativa da espécie, estimulada pela existência de superstições em que o animal é considerado como símbolo de mau-agouro. Na Bolívia e Colômbia é ainda mais forte essa crença supersticiosa e na Costa Rica há quem especule que seu desaparecimento em certas regiões esteja relacionado a retaliações por motivos de crenças folclóricas, que consideram que o animal é sinônimo de má sorte e bruxaria”, esclareceu ela. “Acreditamos que parte dos atropelamentos envolvendo a espécie possam ser intencionais, sendo motivados pela crença regional de que se o animal atravessar na frente do carro, o condutor terá má sorte, o que levaria alguns condutores de veículos de maior porte a atropelarem esse animal de propósito”, acrescentou.

Mariana vem desenvolvendo sua pesquisa de doutorado intitulada “Da superstição à perseguição: os motivadores dos conflitos humano-fauna motivados por crenças de mau-agouro” pela Universidade de São Paulo (USP), sob a orientação de Carla Morsello. “Pouco se sabe sobre os efeitos das crenças supersticiosas no comportamento de perseguição às espécies e isso acontece com outros animais além do tamanduá-bandeira, como as corujas, répteis como as serpentes ou com as hienas na África”. Segundo ela, particularmente intrigante é o caso do aye-aye (Daubentonia madagascariensis), um primata endêmico da ilha de Madagascar, tradicionalmente associado ao prenúncio de doença e morte. A principal ameaça à espécie, categorizada como “Ameaçada” (EN) pela União Internacional para Conservação da Natureza (IUCN) é a retaliação dos humanos, que matam o animal e chegam a abandonar todo um vilarejo após sua aparição, motivados pela crença de que a espécie traz mau agouro ao lugar. “Assim, meu estudo visa investigar os fatores psicológicos e socioculturais associados à assimilação e persistência dessas crenças e como isso se desenvolve no comportamento de perseguir e matar um animal. A ideia é que a compreensão desses fatores possa nos auxiliar na sugestão de intervenções apropriadas mais eficazes para a conservação desta e de outras espécies envolvidas nesse tipo de conflito”, explicou ela.

Até o momento, Mariana conduziu 68 entrevistas com moradores rurais no Cerrado e Pantanal do Mato Grosso do Sul e 82 entrevistas com caminhoneiros no Estado, das 300 entrevistas que pretende realizar até o final do estudo. Ela obteve diversos relatos de pessoas que acreditam que o tamanduá-bandeira traz má sorte. “Trabalhadores rurais disseram que se encontrarem no trajeto percorrido para irem pescar um tamanduá-bandeira, em geral voltam para casa convencidos de que não pegarão nenhum peixe. Da mesma forma, que se algum tamanduá-bandeira cruzar em sua direção quanto estiver em seu caminho para algum lugar, o melhor é voltar para casa, pois algo ruim pode lhe acontecer. E infelizmente muitas pessoas acreditam que a única maneira de ‘tirar o azar de você’ nesse caso é matar o animal ou bater com uma vara no focinho dele”, revelou ela. “Essa perseguição humana à espécie não chega a ser considerada uma das principais ameaças a este animal no Brasil, mas como já é uma espécie ameaçada de extinção, com baixo crescimento populacional, essa perseguição acaba contribuindo para a retirada de ainda mais indivíduos da natureza”, concluiu.

Atropelados intencionalmente

“Em um estudo prévio realizado entre 2013 e 2014, o tamanduá-bandeira foi a terceira espécie mais atropelada, depois do cachorro-do-mato e do tatu-peba, com 135 carcaças encontradas”.
Essa pesquisa faz parte de um projeto maior do qual Mariana é integrante, intitulado Bandeiras & Rodovias, financiado principalmente pela Fundação Segré, e visa investigar o impacto das estradas nas populações de tamanduá-bandeira e os efeitos sobre o comportamento, a estrutura e saúde populacional, avaliando se e de que forma as estradas no Cerrado estão afetando a persistência das populações. Segundo o coordenador do projeto, Arnaud Desbiez, particularmente no Mato Grosso do Sul os tamanduás-bandeira estão entre as espécies com maior incidência de atropelamentos nas rodovias: “Em um estudo prévio realizado entre 2013 e 2014, o tamanduá-bandeira foi a terceira espécie mais atropelada, depois do cachorro-do-mato e do tatu-peba, com 135 carcaças encontradas. Nosso projeto vem sendo realizado principalmente para suprir a falta de estudos que objetivem entender detalhadamente como e onde os animais estão morrendo nessas rodovias”, explicou ele.

O Projeto Bandeiras & Rodovias conta com diversos profissionais dentre pesquisadores, médicos veterinários e biólogos. Vem sendo implementado através do Instituto de Conservação de Animais Silvestres – ICAS, tem duração de 4 anos (janeiro de 2017 a dezembro de 2020), é sediado em Campo Grande-MS e possui três fases. Na primeira fase, o objetivo é quantificar os atropelamentos e entender melhor os impactos que as rodovias causam nas populações de tamanduás; na segunda fase, entender melhor a saúde e a densidade populacional da espécie no entorno das rodovias; e na terceira fase, definir estratégias de mitigação de atropelamentos a serem utilizadas na implementação de novas rodovias ou em outros com o mesmo tipo de impacto. O projeto possui diversas fontes de financiamento, mas recebe doações de quaisquer pessoas ou entidades que desejem contribuir com os estudos.

FONTE: oeco

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