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4/16/2018

Pele sim, pele não

Noutro dia vi a cantora Gretchen se vangloriando de seus casacos de pele. Ela está morando em Mônaco, segundo disse, e não tem a mínima consciência do quão bárbara ela é ao usar peles de animais inocentes....
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A lista de marcas de moda que disse “não” ao uso de peles de animais nas suas coleções não para de crescer, a cidade de São Francisco baniu a venda de pele animal e o Reino Unido pode vir a tomar uma atitude semelhante nas importações.

O grupo defensor dos direitos dos animais PETA (People for the Ethical Treatment of Animals) já declarou que «2018 é o ano em que todos estão a dizer adeus às peles de animais».

Em outubro último, o presidente e CEO da Gucci, Marco Bizzarri, anunciou que a casa de moda italiana havia tomado a decisão de acabar com a utilização de peles de animais nas respetivas coleções. Embora a Gucci não tenha sido a primeira marca de luxo a contestar a prática há muito controversa, deu início a um movimento que viu muitas das marcas concorrentes seguirem igual caminho, dizendo não ao uso de peles de animais.

A longa lista inclui a Versace, John Galliano, Furla, Donna Karan e DKNY, Michael Kors, Gucci, Giorgio Armani, Hugo Boss, Lacoste, Vivienne Westwood, Ralph Lauren, Tommy Hilfiger, J.Crew, Calvin Klein, Stella McCartney e Kate Spade. Nos retalhistas, o grupo Yoox Net-a-Porter e a Selfridges também se colocaram ao lado da causa animal.

O facto de marcas tão influentes estarem a virar as costas às peles de animais fazem com que designers como a Fendi e a Burberry, que ainda estão a vendê-las, fiquem cada vez mais à margem e estejam cada vez mais isoladas», afirmou a presidente da Humane Society International, Kitty Block, citada pela AFP.

Já São Francisco tornou-se a terceira cidade na Califórnia a banir a venda de peles de animais, seguindo os passos de West Hollywood e de Berkeley.

A proibição entra em vigor no dia 1 de janeiro de 2019 e não abrange lojas de artigos em segunda mão ou de caridade. Contudo, inclui compras online e negócios locais e aplica-se a todo o tipo de artigos.

Caso as lojas tenham peças no seu inventário, existe uma emenda que lhes permite vendê-las até ao dia 1 de janeiro de 2020. Qualquer pessoa que viole a lei, terá de pagar uma multa de 500 dólares (cerca de 405 euros) por peça, por dia.

No Reino Unido, dezenas de artistas uniram-se numa campanha para incentivar o governo a criminalizar o uso de peles de animais depois da saída da União Europeia, em 2019.

Entre as 30 celebridades estão Ricky Gervais, Sue Perkins, Dame Judi Dench, Andy Murray e Joanna Lumley, que assinaram uma carta exortando Theresa May a defender o bem-estar e os direitos animais e a terminar com a importação de peles.

E a lã?

Muitos ativistas querem ir ainda mais longe, com a proibição de todos os produtos de origem animal – o que para alguns também significa lã.

A International Fur Federation (IFF) criticou a Gucci quando esta se declarou isenta de peles de animais, questionando se «[a marca] realmente queria sufocar o mundo com peles sintéticas». Philippe Beaulieu, presidente da Fédération Française des Métiers de la Fourrure (FFMF), considera tratar-se de um golpe de marketing para agradar a geração millennial.

As peles sintéticas, referiu, são um perigo para o meio ambiente. «As marcas que usam peles sintéticas que vêm do plástico, um subproduto da indústria petrolífera, causam poluição e danos ao planeta». Em contraste, as peles de animais são cada vez mais duráveis e rastreáveis, defendeu. Arnaud Brunois, do Faux Fur Institute, contestou tais alegações.

Brunois insistiu que «do ponto de vista ecológico, era melhor usar um subproduto da indústria petrolífera… do que criar 150 milhões de animais, esfolá-los e, finalmente, tratar as peles com substâncias químicas».

O especialista em marcas de luxo Serge Carreira, do Sciences Po, sublinhou que «a utilização de peles era marginal para a maioria das casas de moda que deixaram de usá-la», representando apenas 10 milhões de euros do volume de negócios de seis mil milhões da Gucci em 2017, ou 0,16%, por exemplo.

Na China, o maior consumidor de peles de animais no mundo, no entanto, a imagem é muito diferente. As vendas cresceram «fenomenalmente» durante a última década, revelou Mark Oaten, CEO da IFF.

FONTE: portugaltextil

12/11/2017

Lei municipal obriga família a se desfazer de porco de estimação em Ponta Grossa

Mas que "espírito humano" foi se incomodar com o pobre porquinho, minha Santa Amada? Falta do que fazer ou prazer de ser ruim mesmo? ô nojo!!!!!
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Uma denúncia feita à Vigilância Sanitária de Ponta Grossa, nos Campos Gerais do Paraná, vai fazer uma família se desfazer de um dos animais de estimação que vivem em casa. Uma lei municipal proíbe a criação de suínos na zona urbana da cidade. Com isso, o porquinho Steven ficará sem lar.

O animal foi comprado pela família da médica veterinária Fernanda Mathias, há um ano e dois meses. Ela conta que adquiriu o suíno, considerado como um mini-porco, em um criadouro de São Paulo. Em Ponta Grossa, ele convive com os outros animais da casa sem problemas.


Após a denúncia, a Vigilância Sanitária esteve no local e a notificou para comparecer ao Centro de Zoonoses, onde ela deveria explicar a situação. Fernanda mostrou toda a documentação da compra do animal, a guia que comprova que Steven viajou de avião a Ponta Grossa, fotos do bicho, comprovantes de vacinação e até declarações de vizinhos atestando que o porquinho não incomoda. Nada disso adiantou. "Acabou. Não tinha luz no fim do túnel, não tinha o que fazer em relação a isso", diz.

Vida de luxo
Neste tempo em que passou na casa da veterinária, Steven teve uma vida de luxo. O porquinho tinha um canto só para ele, usava cachecol no inverno e até foi a praia no verão. Ele também recebia alimentação especial e muito carinho da família. Uma das coisas que ele mais gosta de fazer é correr pelo quintal brincando com os donos.

"As pessoas podem achar estranho por ele ser um porquinho, um suíno, mas ele se comporta como se fosse um cachorro, como um animal de estimação se comporta. Ele demonstra amor pela gente, a gente demonstra amor por ele", conta Fernanda.
Os cuidados com Steven incluem ainda banhos semanais, aplicação de protetor solar e também de hidratantes nas orelhas e no focinho. O porquinho custou cerca de R$ 2 mil.

Despedida
Como a decisão é irrevogável, Steven será mandado de volta para o criadouro onde foi adquirido. A família tinha a opção de levá-lo para uma chácara, nos arredores da cidade, mas tem medo de que o porquinho possa ser furtado.

A despedida aconteceu nesta sexta-feira (8). Muito emocionada, Fernanda chegou a chorar. "Não vai ser fácil ficar esse tempo sem ele", afirmou, com lágrimas nos olhos. Para tentar reverter a situação, Fernanda diz que já procurou alguns vereadores da cidade, para pedir que eles alterem a legislação atual. Enquanto a situação não se resolve, Steven não poderá voltar para casa.

Fonte: G1 - RPC

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