Vocês acham que daria certo fazer um boicote aos países que importam carne do Brasil? Será maluquice minha? mas, se eu tivesse grana, contratava um bando de internautas para atuar nisto..... A sorte destes desgraçados é que sou dura!!!!!
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Com a credibilidade em xeque após nova etapa da operação, o País quer mostrar a importadores que a produção nacional da proteína animal atende às exigências sanitárias do mercado externo.
O governo brasileiro pretende minimizar os efeitos da operação Trapaça, da Polícia Federal, para as exportações de carne de aves e tentará negociar com países da Ásia e do Oriente Médio a retomada de embarques a partir de unidades que estão impedidas de exportar após a terceira etapa da operação Carne Fraca.
Na semana passada, a investigação revelou a adulteração de exames laboratoriais para ocultar a presença da bactéria salmonela em carne de aves. As unidades de Rio Verde (GO), Curitiba (PR) e Mineiros (GO), da BRF, estão com as exportações suspensas preventivamente para 12 países que têm o nível de exigência mais elevado para a presença de salmonela.
Juntos, esses países importaram US$ 1,2 bilhão em carne de aves do Brasil em 2017. O principal desses mercados é a União Europeia, que sozinha respondeu por US$ 775 milhões desse total no ano passado. Os países do bloco econômico questionaram o Brasil sobre a operação, assim como outros mercados. “Japão e Coreia do Sul também fizeram indagações. Nós respondemos e eles se deram por satisfeitos”, afirmou o secretário executivo da Pasta, Eumar Novacki.
Segundo ele, a missão deve ocorrer de 5 a 20 de abril. “O ministro [Blairo Maggi] vai levar documentos e convencer [os importadores] de que não temos problemas”, afirmou ontem em evento em São Paulo. Conforme Novacki, a retomada do embarques a partir destas unidades depende de auditorias, que ainda estão ocorrendo. O presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Francisco Turra, disse que a missão também terá como objetivo a liberação de embarques a partir de unidades de abate à China para todas as carnes (aves, suínos, bovinos) e a negociação de acesso a mercados da região.
Arábia Saudita
A mais recente etapa da Carne Fraca não é o único entrave que o setor de aves enfrenta para acessar mercados. O Brasil terá até o dia 31 desse mês para se ajustar a regras de abate exigidas pela Arábia Saudita.
O país quer que o processo de insensibilização dos animais deixe de ser realizado antes do abate de aves. “Essa é outra pauta que nos preocupa. Sem contar que se fizermos isso, vamos perder em produtividade, em torno de 30%”, complementou Novacki.
Turra descartou a possibilidade de que o Brasil busque amparo na Organização Mundial do Comércio (OMC) contra a exigência. “Como trata-se de um tema religioso, vamos buscar uma saída pelo diálogo”, disse. Segundo ele, a ABPA deverá realizar uma missão ao país para negociar a questão.
Certificação
O setor também tem como meta buscar que mercados reconheçam o sistema de compartimentação de unidades produtoras, que consiste na estruturação da produção em compartimentos, que isolam plantas e estruturas de granjas. Isso significa que, caso o Brasil registre alguma doença que restrinja o acesso a mercados externos, como a influenza aviária, por exemplo, as unidades certificadas possam continuar a exportar.
Ontem, a unidade de abate de frangos da Seara Alimentos em Itapiranga (SC) e a de genética de ovos da Hy-Line do Brasil, de Nova Granada (SP), receberam as primeiras certificações de compartimentação do País. Unidades produtoras da BRF de Lucas do Rio Verde (GO) e da São Salvador Alimentos, além de produtoras de genética da Aviagen e da Hendrix-Genetic, estão em fase de compartimentação.
A certificação da unidade de Itapiranga, da Seara, compreende também os 262 produtores integrados, que fornecem aves e os ovos. A unidade exporta carne de frango para os principais mercados. Segundo o diretor de agropecuária da Seara Alimentos, José Antônio Ribas, a empresa deve levar o conceito a outras unidades.
A Hy-Line investiu US$ 10 milhões nos últimos cinco anos em infraestrutura para obter a certificação. A empresa responde por 70% do mercado de material genético para a produção de ovos para a América do Sul. “Depois do Brasil, levaremos esse sistema para Estados Unidos, Canadá, Espanha e Alemanha”, disse o diretor geral da empresa, Tiago Campos Lourenço.
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Com a credibilidade em xeque após nova etapa da operação, o País quer mostrar a importadores que a produção nacional da proteína animal atende às exigências sanitárias do mercado externo.
O governo brasileiro pretende minimizar os efeitos da operação Trapaça, da Polícia Federal, para as exportações de carne de aves e tentará negociar com países da Ásia e do Oriente Médio a retomada de embarques a partir de unidades que estão impedidas de exportar após a terceira etapa da operação Carne Fraca.
Na semana passada, a investigação revelou a adulteração de exames laboratoriais para ocultar a presença da bactéria salmonela em carne de aves. As unidades de Rio Verde (GO), Curitiba (PR) e Mineiros (GO), da BRF, estão com as exportações suspensas preventivamente para 12 países que têm o nível de exigência mais elevado para a presença de salmonela.
Juntos, esses países importaram US$ 1,2 bilhão em carne de aves do Brasil em 2017. O principal desses mercados é a União Europeia, que sozinha respondeu por US$ 775 milhões desse total no ano passado. Os países do bloco econômico questionaram o Brasil sobre a operação, assim como outros mercados. “Japão e Coreia do Sul também fizeram indagações. Nós respondemos e eles se deram por satisfeitos”, afirmou o secretário executivo da Pasta, Eumar Novacki.
Segundo ele, a missão deve ocorrer de 5 a 20 de abril. “O ministro [Blairo Maggi] vai levar documentos e convencer [os importadores] de que não temos problemas”, afirmou ontem em evento em São Paulo. Conforme Novacki, a retomada do embarques a partir destas unidades depende de auditorias, que ainda estão ocorrendo. O presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Francisco Turra, disse que a missão também terá como objetivo a liberação de embarques a partir de unidades de abate à China para todas as carnes (aves, suínos, bovinos) e a negociação de acesso a mercados da região.
Arábia Saudita
A mais recente etapa da Carne Fraca não é o único entrave que o setor de aves enfrenta para acessar mercados. O Brasil terá até o dia 31 desse mês para se ajustar a regras de abate exigidas pela Arábia Saudita.
O país quer que o processo de insensibilização dos animais deixe de ser realizado antes do abate de aves. “Essa é outra pauta que nos preocupa. Sem contar que se fizermos isso, vamos perder em produtividade, em torno de 30%”, complementou Novacki.
Turra descartou a possibilidade de que o Brasil busque amparo na Organização Mundial do Comércio (OMC) contra a exigência. “Como trata-se de um tema religioso, vamos buscar uma saída pelo diálogo”, disse. Segundo ele, a ABPA deverá realizar uma missão ao país para negociar a questão.
Certificação
O setor também tem como meta buscar que mercados reconheçam o sistema de compartimentação de unidades produtoras, que consiste na estruturação da produção em compartimentos, que isolam plantas e estruturas de granjas. Isso significa que, caso o Brasil registre alguma doença que restrinja o acesso a mercados externos, como a influenza aviária, por exemplo, as unidades certificadas possam continuar a exportar.
Ontem, a unidade de abate de frangos da Seara Alimentos em Itapiranga (SC) e a de genética de ovos da Hy-Line do Brasil, de Nova Granada (SP), receberam as primeiras certificações de compartimentação do País. Unidades produtoras da BRF de Lucas do Rio Verde (GO) e da São Salvador Alimentos, além de produtoras de genética da Aviagen e da Hendrix-Genetic, estão em fase de compartimentação.
A certificação da unidade de Itapiranga, da Seara, compreende também os 262 produtores integrados, que fornecem aves e os ovos. A unidade exporta carne de frango para os principais mercados. Segundo o diretor de agropecuária da Seara Alimentos, José Antônio Ribas, a empresa deve levar o conceito a outras unidades.
A Hy-Line investiu US$ 10 milhões nos últimos cinco anos em infraestrutura para obter a certificação. A empresa responde por 70% do mercado de material genético para a produção de ovos para a América do Sul. “Depois do Brasil, levaremos esse sistema para Estados Unidos, Canadá, Espanha e Alemanha”, disse o diretor geral da empresa, Tiago Campos Lourenço.
FONTE: dci