Olha, este pessoal tem razões que desconhecemos. Suas mentes devem ser respeitadas. Só espero que eles só "apreciem" as aves, entenderam?
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Executivos de empresas de tecnologia chegam a gastar 20 mil dólares em galinheiros high-tech para garantir o conforto de suas aves.
Em busca de uma reconexão com a natureza, empresários do Vale do Silício estão investindo na criação de frangos, galinhas e pintinhos, segundo artigo publicado no The Washington Post na última sexta-feira (02/03).
É o caso de Johan Land, gerente de produtos da Waymo, empresa do Google que trabalha para lançar serviços de táxi sem motorista em larga escala. O executivo cria 13 frangos e 3 ovelhas em seu jardim. “É fascinante sentar e observar os animais porque, ao invés de olhar para uma tela, você está olhando para o ciclo da vida”, diz Land. “É muito diferente do trabalho abstrato que eu faço”.
Segundo a reportagem, a criação de aves se tornou uma tendência na região da baía de São Francisco. Executivos acreditam que o hábito de criar animais é também uma maneira de mostrar que se importam com o meio ambiente.
No Vale do Silício, os criadores de aves chegam a gastar milhares de dólares com o novo hábito. Para comprar um animal de raça, por exemplo, com linhas genéticas que podem ser rastreadas por gerações, os excutivos podem desembolsar cerca de 350 dólares. Já na compra de galinheiros high-tech, equipados com energia elétrica, portas automáticas e câmeras, os empresários podem chegar a pagar até 20 mil dólares.
Os executivos usam até mesmo sistemas que possibilitam controlar os galinheiros por smartphone, definindo a temperatura, ventilação e iluminação da gaiola. O sistema inclui um detector de predadores que envia uma mensagem aos donos quando o "perigo" se aproxima. Ainda de acordo com a reportagem, não é incomum ver as aves andando pela casa de seus donos e até mesmo sobre suas camas, muitas vezes usando fraldas. Uma típica criação tem quatro ou cinco aves, mas algumas pessoas acabam criando 15 ou 20 animais.
De acordo com Leslie Citroen, que vende frangos, constrói gaiolas e dá consultorias sobre os animais na região do Vale do Silício, ao menos um de seus clientes tem um chef que cozinha para suas aves. Segundo ele, a saúde dos animais é uma prioridade, pois seu cliente pode consumi-los futuramente.
Os clientes de Citroen são geralmente homens, entre 30 e 40 anos, com famílias jovens. “Somos obcecados pelas aves e isso é constrangedor”, diz a investigadora Amina Azhar-Graham. Ela justifica sua criação de 10 aves com o desejo de ter mais filhos com seu marido, um engenheiro de softwares. “Nós gastamos um valor insano. Achavámos que iriamos dar aos animais sobras de comida, mas nossas aves acabam comendo salmão grelhado, bife, alface e melancia orgânica”.
FONTE: epocanegocios
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Executivos de empresas de tecnologia chegam a gastar 20 mil dólares em galinheiros high-tech para garantir o conforto de suas aves.
Em busca de uma reconexão com a natureza, empresários do Vale do Silício estão investindo na criação de frangos, galinhas e pintinhos, segundo artigo publicado no The Washington Post na última sexta-feira (02/03).
É o caso de Johan Land, gerente de produtos da Waymo, empresa do Google que trabalha para lançar serviços de táxi sem motorista em larga escala. O executivo cria 13 frangos e 3 ovelhas em seu jardim. “É fascinante sentar e observar os animais porque, ao invés de olhar para uma tela, você está olhando para o ciclo da vida”, diz Land. “É muito diferente do trabalho abstrato que eu faço”.
Segundo a reportagem, a criação de aves se tornou uma tendência na região da baía de São Francisco. Executivos acreditam que o hábito de criar animais é também uma maneira de mostrar que se importam com o meio ambiente.
No Vale do Silício, os criadores de aves chegam a gastar milhares de dólares com o novo hábito. Para comprar um animal de raça, por exemplo, com linhas genéticas que podem ser rastreadas por gerações, os excutivos podem desembolsar cerca de 350 dólares. Já na compra de galinheiros high-tech, equipados com energia elétrica, portas automáticas e câmeras, os empresários podem chegar a pagar até 20 mil dólares.
Os executivos usam até mesmo sistemas que possibilitam controlar os galinheiros por smartphone, definindo a temperatura, ventilação e iluminação da gaiola. O sistema inclui um detector de predadores que envia uma mensagem aos donos quando o "perigo" se aproxima. Ainda de acordo com a reportagem, não é incomum ver as aves andando pela casa de seus donos e até mesmo sobre suas camas, muitas vezes usando fraldas. Uma típica criação tem quatro ou cinco aves, mas algumas pessoas acabam criando 15 ou 20 animais.
De acordo com Leslie Citroen, que vende frangos, constrói gaiolas e dá consultorias sobre os animais na região do Vale do Silício, ao menos um de seus clientes tem um chef que cozinha para suas aves. Segundo ele, a saúde dos animais é uma prioridade, pois seu cliente pode consumi-los futuramente.
Os clientes de Citroen são geralmente homens, entre 30 e 40 anos, com famílias jovens. “Somos obcecados pelas aves e isso é constrangedor”, diz a investigadora Amina Azhar-Graham. Ela justifica sua criação de 10 aves com o desejo de ter mais filhos com seu marido, um engenheiro de softwares. “Nós gastamos um valor insano. Achavámos que iriamos dar aos animais sobras de comida, mas nossas aves acabam comendo salmão grelhado, bife, alface e melancia orgânica”.
FONTE: epocanegocios