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2/17/2018

No PA, carnaval celebra a floresta e leva dezenas de 'animais' para a folia

Qualquer programa educacional, pra mim, é ótimo!!!! achei este super interessante...
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Manifesto ecológico acontece há mais de 40 anos em Cametá. Crianças usam fantasias realistas de bichos da floresta criadas por mestre Zenóbio.

Em Cametá, nordeste do estado, a floresta invade o corredor da folia e cai no samba. Nesta terça-feira (13), crianças fantasiadas de arara, jacaré, boto, cobra e outros animais da selva amazônica desfilam no “Cordão da Bicharada”.

O carnaval na floresta é realizado desde 1975 na comunidade de Juaba, vila de Cametá, cidade histórica do Pará. Crianças se vestem com as fantasias criadas Mestre Zenóbio Gonçalves, criador do manifesto ecológico que anima o carnaval.

Mestre Zenóbio tem 70 anos e há 43 se dedica na arte de produzir fantasias de animais a partir de restos vegetais, sarrapilheira e malva, aproveitando também materiais sintéticos como pelúcia, isopor, TNT e espuma. A brincadeira de carnaval começou com cerca de 20 bichos e hoje já passam de 120 representações animalescas de várias espécies.

O artesanato dá forma a fantasias com um realismo impressionante. “No começo, o público se assustava bastante com os animais gigantes que invadiam a cidade no carnaval”, diz mestre Zenóbio.

“Hoje em dia, aonde quer que a gente se apresente, é uma felicidade. Crianças, jovens, adultos e idosos se unem aos bichos. As pessoas tinham medo da gente. Nós tínhamos uma regra de não tirar as máscaras e fantasias após o desfile porque queríamos conquistar o povo como bicho e não como gente”, afirma.

Reconhecido em 2017 pelo Prêmio Manifestações Culturais da Fundação Cultural do Pará, Mestre Zenóbio relata que toda esta diversidade de animais da fauna, principalmente amazônica, foi criada com o objetivo de conscientizar a sociedade da relação homem – natureza, aproximando as espécies do mundo animal com as pessoas, abrindo os olhos da sociedade para a importância da preservação ambiental. “Queríamos trazer uma mensagem da floresta para as pessoas, mostrando as dificuldades dos animais com a devastação das matas, com a poluição ambiental e como eles sobrevivem”, diz.

Segundo o Mestre Zenóbio, com tanto tempo de tradição, cada vez mais pessoas procuram participar do cordão. O que começou com cerca de 20 bichos, hoje já conta com 120 representações animalescas de várias espécies. “Só desfilávamos em comunidade pequenas. Mas diversas vezes recebemos convites para desfilar em avenidas e tivemos que criar fantasias maiores, mostrando vários animais diferentes. E é muita gente que quer participar”, revela.

FONTE: G1

2/14/2018

Criticada por passista, Luisa Mell afirma defender animais da 'vaidade humana'

Ué, ela teria que ficar calada? eu hein..... ela já se posicionou outras vezes e porque seria processada desta vez?
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Como ativista, Luisa Mell, 39, se posiciona contra o uso de penas de animais no Carnaval. Na noite deste sábado (10), a apresentadora questionou a fantasia da madrinha de bateria da Unidos de Vila Maria, Ana Beatriz Godói, feita com 3.800 penas de faisão. "Deixem os animais em paz", escreveu Mell em sua conta no Instagram. A passista se sentiu ofendida e relatou ter sofrido um linchamento virtual, dizendo que entrará com medidas legais contra a ativista.

À reportagem, Luisa disse que publicou sua opinião e quis fazer com que as pessoas pensassem a respeito. "Mesmo se couber [medida legal], eu não me intimido em defender um ser inocente da vaidade humana. Conheço esse mercado de perto. Essa é a minha realidade, sou uma ativista. Levo a vida dos animais muito a sério e tentei mostrar isso para o meu público", comentou.

Para ela, a festa também é o momento ideal para repensar alguns hábitos, já que se fala constantemente de sustentabilidade e reciclagem. "É justo a sociedade massacrar os animais sendo que a gente tem materiais alternativos?", comentou. Mell explica que o processo de retirada das penas acontece com o animal ainda vivo, amarrado pelo pescoço e patas.

"Este procedimento causa muito sofrimento, muita dor e deixa as aves expostas ao sol e a infecções graves. Nessa luta, muitas acabam com fraturas. É uma coisa extremamente cruel e desnecessária", comentou. Ela ressalta que, para ter uma fantasia bonita, não é necessário maltratar muitos animais.

"Este ano a Sabrina Sato desfilou em São Paulo e no Rio sem nenhuma pena e mais linda do que nunca", disse. Fã da Águias de Ouro, Mell acrescenta que ficou extremamente feliz ao ver o desfile da escola neste domingo (12). "Desfilamos sem penas, sem plumas. A gente vem buscando um mundo melhor. Estamos num momento de sustentabilidade, e a gente fala muito sobre isso", comentou.

Ela relembra que as 3.800 penas utilizadas pela madrinha da bateria custaram cerca de três carros. "O valor deveria ser o contrário: quantos animais sofreram? Isso vale para você aparecer e estar ali? Existem outras maneiras de aparecer no Carnaval", disse, acrescentando que as penas artificiais, além de mais baratas, são tão bonitas quanto.

Para criticar a ativista, a madrinha da Unidos de Vila Maria compartilhou uma imagem em que Luisa aparece no seu primeiro desfile pela Vila Maria, em 2003, com uma fantasia de penas. "Há quase 20 anos atrás eu não sabia. Assim que eu soube comecei uma luta. Primeiro com as minhas fantasias e depois conscientizei uma escola inteira", se defendeu a ativista. Na época, Luisa conta que ainda não era vegetariana, mas ficou horrorizada com o processo. "Assim que chegou para mim a informação, eu já me recusei. No ano seguinte não desfilei com penas."

Fonte: Yahoo

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