As manifestações pelo mundo estão cada vez mais acabando com o especismo e antropocentrismo.... ------------------
A marcha teve início junto ao Campo Pequeno, com faixas e cartazes mostrando imagens de animais ensanguentados, acorrentados ou usados para experiências científicas.
A Associação Animal disse que vai entregar no parlamento uma petição com
Parece que lá foi bem movimentado. Aqui no Brasil ainda não recebi nem li nada a respeito. --------------
Manifestação em Lisboa começou no Cais do Sodré e terminou na Praça do Comércio. Aconteceu em simultâneo com iniciativas idênticas em outros países, para assinalar o Dia Internacional Contra o Transporte de Animais Vivos.
Dezenas de pessoas protestaram nesta quinta-feira em Lisboa contra a exportação de animais vivos através de transporte marítimo em condições que dizem ser degradantes, uma iniciativa a que se juntaram os partidos PAN e Bloco de Esquerda.
O protesto, uma manifestação que começou no Cais do Sodré e terminou na Praça do Comércio, junto do Ministério da Agricultura, foi organizado pela Plataforma Anti-Transporte de Animais Vivos (PATAV) e aconteceu em simultâneo com iniciativas idênticas em outros países, para assinalar o Dia Internacional Contra o Transporte de Animais Vivos.
sabel Carmo, da PATAV, disse à Lusa que o negócio da exportação de animais vivos começou em Portugal em 2015 e que teve desde então um "crescimento exponencial", passando de 9000 animais nesse ano para 103.000 no ano passado.
Segundo a responsável, são animais (bovinos e ovinos especialmente) que viajam "em condições degradantes", que são sujeitos a maus tratos logo no momento do embarque, algo que, disse, a PATAV tem testemunhado no porto de Setúbal.
Isabel Carmo fala de "descargas eléctricas consecutivas" e de queda de animais em rampas, diz que os animais que morrem no caminho são deitados ao mar, e conta que ultimamente o encaminhamento para os navios é tapado com lonas, o que vai contra a lei.
"Não conseguimos compreender no meio disto tudo qual é o papel da Direcção-Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV)", disse a activista à Lusa.
A PATAV já teve reuniões com todos os grupos parlamentares e entregou na Assembleia da República uma petição para abolir o transporte de animais vivos para países fora da União Europeia.
Em Dezembro de 2017 o partido Pessoas-Animais-Natureza (PAN) já tinha apresentado um projecto de resolução para restringir o transporte de animais, mas foi chumbado.
André Silva, deputado do PAN e presente na marcha, explicou à Lusa que quando a petição for discutida, "em Setembro ou Outubro" o PAN apresentará também iniciativas legislativas, como a obrigatoriedade de um veterinário a bordo, a restrição de viagens superiores a oito horas, a existência de uma parte do navio para enfermaria e a interdição de exportação para países onde o abate de animais não seja semelhante ao de Portugal.
E o bem-estar?
O PAN, explicou também, quer que a DGAV seja reformulada, porque apenas "no papel" tem a tutela do bem-estar animal. A DGAV, disse, é uma "entidade da administração que é absoluta e totalmente conivente com os produtores" e "não faz aquilo que lhe compete que é assegurar as normas de protecção e bem-estar animal".
"Precisamos claramente, porque não temos em Portugal, de uma autoridade nacional para a protecção e bem-estar dos animais", disse.
Maria Manuel Rola, do Bloco de Esquerda, disse à Lusa que o partido tem igualmente uma iniciativa, que apresentará quando da apreciação da moção da PATAV, e considerou que tem havido uma mobilização crescente de pessoas contra o transporte degradante de animais vivos.
"Parece essencial que se garanta o mínimo dos mínimos do bem-estar animal a bordo. A nossa proposta vai no sentido de alterar a legislação que existe relativamente ao transporte de animais para que os animais que são transportados de barco para países fora da União Europeia tenham outras condições, de saneamento, ventilação do ar, e que exista uma pessoa que consiga prover o bem-estar animal durante toda a viagem, garantindo que existe um médico veterinário", disse à Lusa.
Exibindo fotos de vacas e ao som de música e palavras de ordem como "animais no mar poluição a dobrar", os manifestantes transportaram também faixas com frases como "os animais não são mercadoria" ou "pela diversidade e bem-estar animal".
Centenas que espero ser milhares de pessoas nesta luta covarde de crueldade contra os animais..... Vamos esperar uma luz divina para mudar o rumo do pensamento humano e enquanto isto, trabalhemos para a conscientização.... -----------
As duas centenas de manifestantes que se manifestaram em Lisboa neste sábado querem acabar com a distinção entre os animais de que gostamos e os animais que comemos e exigem que se respeitem os “direitos de todos”.
Dezenas de associações, grupos, plataformas e alguns partidos políticos desfilaram entre o Campo Pequeno, “catedral máxima da tortura institucionalizada” (nas palavras de Rita Silva, da Animal), e a Assembleia da República, entoando palavras de ordem, sob a batuta de alguns ativistas de megafone em punho.
Pessoas e alguns cães fizeram parar o trânsito, sob o controle da polícia, para “mostrar ao resto da população que a proteção dos animais não é, de todo, um assunto menor, pelo contrário, cada vez há mais gente preocupada, cada vez mais gente sai das redes sociais e vem para a rua”, diz Rita Silva.
Desde 1999 que a marcha Animal se cumpre todos os anos, “em defesa dos direitos de todos os animais, cães, gatos, touros, porcos vacas, todos”, frisa a ativista, enquanto vários manifestantes passam com cartazes perguntando “amas uns e comes outros?”.
Apesar dos passos legislativos — sendo o mais recente o que permitirá, a partir de maio, que os animais de companhia possam acompanhar os donos a estabelecimentos comerciais devidamente sinalizados –, o que é motivo para “celebrar”, é preciso continuar a “protestar”, realça o deputado André Silva, do partido Pessoas-Animais-Natureza (PAN), que desfilou na marcha.
“Os animais de produção, de pecuária, continuam sem qualquer tipo de proteção jurídica”, compara, acrescentando que é necessário “reivindicar mais proteção e mais direitos para os animais que não os de companhia”.
Apesar de existir “uma vontade da parte dos portugueses de conferir mais direitos aos animais”, a Assembleia da República, “na sua maioria, [está] de costas voltadas para o sentimento geral”, critica o único deputado eleito pelo PAN.
São passos “tardios”, considera Rita Silva, referindo-se à permissão de levar os animais para certos estabelecimentos comerciais. “Mas são passos importantes. São duas coisas paralelas, à medida que vamos consciencializando a população, também o legislador vai fazendo o seu trabalho. Claro que não chega”, reconhece.
“Há muito para fazer no bem-estar e na defesa dos direitos dos animais”, afirma Ricardo Robles, vereador na autarquia lisboeta, eleito pelo BE, também presente no protesto. “Os municípios têm muitas responsabilidades, no âmbito da esterilização, por exemplo, evitando os abates, mas também não apoiando nem financiando os espetáculos que implicam sofrimento animal, como as touradas, que ainda temos algumas pelo país, em Lisboa também, ou nos espetáculos com animais em circos”, especifica.
“Touros para a arena, nem mais um” foi um dos lemas que se ouviu na marcha, logo à saída do Campo Pequeno, onde decorre a temporada “torista”, como se lia num cartaz. “Quase ninguém sabe que o dinheiro que ainda faz com que a tauromaquia subsista é nosso”, alerta Rita Silva, recordando a campanha “Enterrar Touradas”, pelo fim dos apoios públicos à tauromaquia.
“Tortura não é cultura” e “sofrimento não é divertimento” foram outros dos gritos de ordem e a utilização de animais em circos também foi lema de protesto. Um humano disfarçado chamava a atenção: “Estamos a atravessar uma extinção em massa maior do que a dos dinossauros e a culpa é dos humanos”.
“O pouco que já avançamos é muito pouco e é preciso dar passos rapidamente para garantir que os animais são reconhecidos na nossa sociedade e que os seus direitos estão defendidos”, frisa Ricardo Robles.
Graças a Deus, o gatinho foi encontrado.... não fosse a insistência da proteção animal, a empresa aérea e o aeroporto não iam continuar nas buscas..... Fazem a "caquinha" e a gente ainda tem que ficar em cima.... Não estranhem a forma escrita do texto porque é um periódico de Portugal. Confiram nossa publicação anterior aqui.
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Jackie devia ter embarcado rumo à Madeira a 21 de Dezembro.
Só chegou ao seu destino esta segunda-feira.
Um gato que andou perdido no Aeroporto de Lisboa, quando deveria ter embarcado a 21 de Dezembro no voo TP 1683 rumo à Madeira, chegou esta segunda-feira à região, devido à persistência da dona e após 19 dias de odisseia.
Jackie, gato branco e preto de seis anos de idade, e o cão Max, seu companheiro de casa, apresentaram-se a 21 de Dezembro no Aeroporto Humberto Delgado nas respectivas caixas transportadoras para embarcarem para a Madeira.
Cumprida hora e meia de viagem, felino e canídeo eram esperados no Aeroporto Cristiano Ronaldo, nessa quinta-feira, pela dona.
Sandra Freitas foi, no entanto, surpreendida pela falta do gato, já que a caixa transportadora de Jackie chegou vazia e sem porta.
"Eu já estava na Madeira, mas o meu marido ainda estava em Lisboa. Nós tínhamos decidido passar o Natal e o Fim de Ano na Madeira e, como eram alguns dias, decidimos trazer os animais também. O meu marido foi entregá-los no terminal de carga, mas como vinha na easyJet, e esta companhia não permite o transporte de animais, teve que os embarcar na TAP", contou à agência Lusa.
Apresentada queixa à companhia aérea TAP e à ANA - Aeroportos de Portugal, Sandra Freitas começou de imediato a procurar o gato e até se deslocou a Lisboa oito dias, a expensas da operadora aérea nacional.
Face ao insucesso, a dona do gato, castrado e com um chip, voltou à Madeira, mas a vontade em encontrar o animal de estimação não esmoreceu. O caso foi, entretanto, referido nas redes sociais.
Sandra pediu ajuda à Associação Gatos Urbanos, que indicou, por sua vez, uma equipa de resgate - a SARTEAM. Ambas as entidades ajudaram-na a pressionar o aeroporto e a TAP para insistir nas buscas.
"Houve centenas de partilhas nas redes sociais e houve muitas pessoas que trabalham no aeroporto que se encarregaram, pessoalmente, de procurar o gato. Houve pessoas que nem sequer estavam ligadas à TAP, nem à Groundforce, que me ajudaram", disse.
Jackie foi avistado a 3 de Janeiro por um funcionário da Portway perto da zona do terminal de carga. Estava a comer "junto de uma gatinha, porque lá há colônias de gatos perdidos", referiu a dona.
"Chamei logo a equipa de resgate da SARTEAM, que vedou o espaço do contentor onde ele se encontrava por debaixo, deixando apenas uma saída em direção à armadilha montada com vista à sua captura", relatou.
A solução não resultou, mas a equipa de resgate e o veterinário do aeroporto conseguiram autorização para entrar no contentor de carga. Desparafusaram a chapa inferior e conseguiram, assim, alcançar o gato, a 5 de Janeiro.
Jackie embarcou num avião rumo à Madeira, numa caixa transportadora, mas os ventos pregaram-lhe nova partida e fizeram-no regressar a Lisboa, onde passou o fim de semana na casa de uma auxiliar de veterinária, amiga de Sandra Freitas.
Ao final destes dias todos, Sandra Freitas diz que se não fosse a sua insistência e perseverança, Jackie seria mais um gato errante entre os muitos que deambulam pelo aeroporto.
"Ainda por cima estou grávida, não imagina o desgosto que apanhei. Passei stress e ansiedade que nunca devia ter passado numa altura destas da minha vida", observou, referindo que continua sem saber como é que o gato desapareceu.
A Lusa contatou a TAP, que remeteu informações para a Groundforce. No entanto, ainda não foi possível obter uma resposta desta empresa.
A negligência acontece em outros países, também!!!! Olha a desgraceira com o gato Jackie!!!!!! O gatinho Esquilo que sumiu em Brasília, até hoje não foi encontrado.... ----------------
Terminaram por hoje, sem sucesso, as buscas pelo gato perdido no Aeroporto de Lisboa. Uma garantia dada ao DIÁRIO pela dona do felino, Sandra Freitas, adiantado que se o Jackie não for encontrado até amanhã, viaja para Lisboa para tentar ajudar.
“Vou chamá-lo para ver se ele se aproxima”, refere, salientando ter recebido informações que o gato desapareceu no exterior, na imensa zona de embarque das bagagens pelo que “seriam necessárias centenas de pessoas em busca durante vários dias”.
Na zona foram colocadas armadilhas de captura na tentativa de recuperar o gato que desapareceu no Aeroporto de Lisboa quando aguardava para embarcar no voo da TAP, com destino à Madeira, no passado dia 21 de Dezembro.
Sandra Freitas refere que para a localização do animal é preciso uma pista, pois há milhares de sítios onde se pode esconder. Regista o empenho e esforço do aeroporto de Lisboa para a localização do animal, pois estão a ser desenvolvidas várias acções nesse sentido: divulgar por todos os técnicos operacionais do aeroporto a informação com foto, do animal perdido; perceber quais os pavilhões que estavam abertos na altura do acidente; saber, através de quem manuseou a transportadora para que lado, e em que sentido foi o animal; dar atenção as câmaras de vigilância, em especial ao entardecer e anoitecer, altura em que os felinos são mais capazes de se aproximar de zonas de comida
O Aeroporto de Lisboa fez saber a Sandra Freitas que está em comunicação directa com a SARTEAM - entidade responsável por resgate animal - caso haja algum pequeno sinal ou pista da localização do gato. Dá “uma palavra forte de confiança” à dona, pois acredita que o animal vai ser localizado uma vez que a zona tem muitos funcionários e muitos “esconderijos”. “Se estiverem todos atentos, o Jackie acabará por ser visto por alguém e nessa altura é possível avançar para as operações de resgate”, assegura.